Carinho inesperado de filho. Dinheiro esquecido na roupa. Cheiro de comida antes de abrir a porta de casa. Sono que vem quando se precisa. Uma solução que surge de repente. Alguém elogiando você, sem saber que você escuta. Alguém elogiando seu filho.
A febre que baixa. Um guichê sem fila. Vaga na porta. Um voo tranquilo. Cigarras. O vento do mar. O mar.
Quando o avião pousa. Quando o pai chega. Quando a dor passa.
Quando rola um beijo. Quando assinam o contrato. Quando o abraço aperta.
Quando o amigo se cura. Quando a foto sai boa. Quando o sono vem.
Quando a mesa é posta para o almoço de família no domingo.
Quando o depósito entra. Quando dá praia. Quando alguém liga.
Razões para pessimismo: a mídia, o ensino, o entretenimento, o jornalismo, a arte, a literatura, os sindicatos e a maioria das carreiras de Estado continuam dominadas pela esquerda.
Razões para otimismo: até 2014 nem sabíamos disso. Apenas 4 anos depois elegíamos um presidente.
É essencial a união de todos aqueles que compreendem o mal que a hegemonia da esquerda no poder faz ao Brasil.
Conservadores, liberais, libertários e todos os que abominam o totalitarismo, a violência, a ignorância econômica e o relativismo moral socialista precisam se unir.
A hora é de esquecer as diferenças e focar naquilo que nos une: o repúdio à pobreza, ao crime violento, à incitação do ódio étnico e à demonização da prosperidade que são o centro da pregação "progressista".
Ao contrário do que dizem "especialistas" e "ativistas" - esses últimos divididos entre ingênuos e espertos - NINGUÉM tem mais interesse na "legalização" das drogas do que os traficantes.
Veja que coincidência: as principais ONGs e ativistas que defendem a "liberação" das drogas são também os principais defensores do afrouxamento da lei penal e da criação de direitos e "benefícios" para criminosos.
Não é coincidência.
Aguardem meu próximo livro. Terá um capítulo inteirinho sobre isso. Não vai ficar pedra sobre pedra.
Me tornei conservador, mas não espero que todos que estão do meu lado o sejam.
Para mim, basta que não sejam de esquerda - e que demonstrem genuíno interesse em livrar o país do autoritarismo, do crime, da pobreza, do populismo e da servidão ideológica.
É isso que está em jogo nas próximas eleições presidenciais.
Esse ano combateremos em uma guerra pesada.
É hora de criar uma rede nacional de polos de resistência e mobilização.
Começamos a fazer isso no Rio. Precisamos fazer o mesmo em outros estados.
Identificar, nutrir e formar lideranças, e municiá-las com as ideias corretas, para que ocupem os espaços na política, no Estado e na sociedade.
O Rio é um local curioso. Certas questões são discutidas como se vivêssemos na Suécia. Um exemplo é o debate sobre os aeroportos do Galeão e Santos Dumont. Há quem defenda que o Galeão deve ter primazia, e que o Santos Dumont deve ser relegado a um papel secundário.
Na prática isso significa que a maioria dos voos deveria usar o Galeão.
A discussão às vezes se torna extremamente técnica. O problema é que ela deixa de fora dois elementos importantes.
Um é o usuário.
O outro é a segurança.
O cliente que paga a passagem deveria ter o direito de escolher de qual aeroporto ele quer viajar. Esse direito é dele, e não de um planejador burocrata.