Uma coisa é certa: Putin deve ter tido orgasmos múltiplos quando a OTAN começou a flertar com a Ucrânia — era o pretexto que ele aguardava há anos! Basta ler dois ou três livros do Dugin para confirmar isso.
https://twitter.com/yurivs_reserva/status/1498487811724517376
Enfim, Olavo tinha razão quando citava Hugo Von Hofmannsthal: "Nada está na realidade política de um país que não esteja antes na sua literatura". #Putin #Rússia #Ucrânia #guerra #eurasianismo #Dugin #Duguin
Em "Contra o Ocidente: Rússia contra-ataca", Dugin diz coisas muito razoáveis e fofas sobre o conservadorismo – cuja meta é conservar o "constante", o que é eterno em todos os tempos (passado, presente e futuro) – e, em seguida, uma vez aplicado o KY, mete isto no nosso rabo: 
Qdo Dugin diz "narod" [povo], ele se refere ao povo tomado em sua dimensão étnica, que não corresponde à racial, mas ao homem que tem raízes fincadas na terra e na cultura. Em seguida, diz que o "indivíduo" não existe, que é uma invenção liberal! Já dá para imaginar o resultado.
O resultado? Se alguém critica alguma iniciativa tomada em nome do Império Russo, que seria o lar do 'narod', é porque está sendo... um indivíduo inconveniente que pensa por si mesmo e contra sua própria "família", contra a Mãezinha Rússia. É apenas um "nômade do asfalto".
E a Ucrânia? Dugin responde:
E, finalmente, os objetivos do eurasianismo (segundo Dugin):
No terceiro tweet desta thread, Dugin fala sobre o "valor da guerra", o que lembra o conto "Paradoxista", do Dostoiévski, no qual um sujeito pacato e afável fala exatamente sobre o valor e as vantagens da guerra. (Usei uma abordagem análoga no meu conto "O machista feminista".)
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