4 anos da morte de Marielle e Anderson, #4anosSemRespostas. A arma do crime nunca foi encontrada, mas através do rastreamento da munição foi possível saber quem deu os tiros. E se não pudéssemos saber de onde vieram as munições? É isso que está pra acontecer! Entenda🧶
Ainda não se sabe quem mandou matar Marielle e Anderson, ainda não há #JustiçaPorMarielleEAnderson.. A investigação já passou por 5 delegados e nenhum deles concluiu o inquérito. A submetralhadora HK MP5 utilizada no crime nunca foi encontrada.
Apesar da arma que matou Marielle e Anderson não ter sido encontrada até hoje, com rastreio da munição descobriu-se que a bala era de um lote vendido para a Polícia Federal, em 2006. As munições foram desviadas e pararam nas mãos de Ronnie Lessa, ex-PM acusado pelo assassinato.
Munições do mesmo lote que matou Marielle e Anderson foram achadas numa chacina em São Paulo e numa disputa entre traficantes em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, ambos em 2015. cnnbrasil.com.br/nacional/munic…
A marcação de munições ajuda a solucionar crimes pelo Brasil. Mas o #PLdaBalaSolta (projeto de lei 3.723/2019) pode afrouxar essa marcação. A quem interessa dificultar ainda mais a resolução de crimes no Brasil? ponte.org/so-22-das-muni…
O Brasil é um país onde a taxa de resolução de crimes é de 40%, e onde um crime de repercussão mundial, como o de Marielle, continua #4anosSemRespostas. Com o #PLdaBalaSolta, investigações ficarão ainda mais difíceis. Que mensagem isso passa para os brasileiros?
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Sabia que a maioria das Polícias do país não tem controle eficaz de seu estoque de armas e munições? Esse arsenal, com armas mais potentes, de calibre restrito, tem pouco ou nenhum controle. Isso facilita desvios e depois estas armas são usadas contra a população. Siga o #fio ⬇️
Quase a totalidade (85%) das das instituições policiais não tem um bom sistema de controle de armas em seus paióis, como mostra o levantamento do @MPF_PB. Apenas 5 estados têm controle eletrônico de munição nas polícias. oglobo.globo.com/politica/orgao…
Sem sistemas eficientes de controle fica fácil para agentes corruptos lucrarem desviando armas e munições. Em agosto, PMs e civis foram presos em PE sob a suspeita desvio de mais de 300 armas. Não havia monitoramento na sala onde elas estavam armazenadas. jc.ne10.uol.com.br/pernambuco/202…
Quem está por trás do assalto em #Araçatuba, que deixou 3 mortos e 4 feridos? Hoje é mais difícil saber, já que insumos usados nas bombas, armas e munições são mais difíceis de ser rastreadas desde a revogação de portarias de fiscalização, em 2020 #Fio do @blangeani do @isoudapaz
As bombas usadas pelos assaltantes em #Araçatuba são parecidas com as usadas por grupos terroristas. Os explosivos são conhecidos como IED - Improvised Explosive Device, em português "artefato explosivo improvisado” (+)
Em março de 2020 foi publicada nova regulamentação prevendo que vários insumos usados nos explosivos em #Araçatuba, como emulsão, espoleta e cordéis detonantes, tivessem marcação em QR Code e dispositivos que permitissem identificação (+)
O MPF foi à justiça contra a falta de transparência na Intervenção Federal no Rio, em 2018. Foi o ano com mais tiroteios na história do Fogo Cruzado - quase 10 mil. A Vila Kennedy, “laboratório da Intervenção” foi o bairro campeão de tiros. Segue o fio 👇 noticias.uol.com.br/cotidiano/ulti…
Segundo o procurador @julioaraujo_, autor da ação, houve "omissão quanto ao dever de transparência e prestação de contas em relação a fatos ocorridos durante a intervenção federal na segurança pública na Baixada Fluminense". noticias.uol.com.br/cotidiano/ulti…#FogoCruzadoRJ
No período de intervenção, o Fogo Cruzado registrou 2.069 tiroteios na Baixada Fluminense, o que equivale a 24% do total registrado no Grande Rio (8.613). 411 (20%) dos tiroteios tiveram a presença de agentes de segurança. Os tiroteios deixaram 726 baleados - 477 deles morreram.