Albert Einstein em caricatura de 1933. O cientista alemão é representado despindo-se das asas do "pacifismo não-resistente" e empunhando a espada da "preparação" enquanto arregaça as mangas. A obra faz referência à mudança de postura de Einstein após a ascensão de Hitler.
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Einstein era um pacifista de longa data e argumentava que as guerras, compreendidas como fruto da violência inerente ao ser humano, eram um empecilho ao progresso da humanidade. O cientista defendia a criação de um órgão de concertação internacional apto a manter a paz.
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Após a ascensão de Hitler na Alemanha, entretanto, Einstein passou a defender veementemente a necessidade de preparação para intervenção armada, reconhecendo o perigo representado pela ideologia nazista.
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Alarmado com o avanço do nazismo na Europa, Einstein incentivou os belgas a se alistarem nas forças armadas e recomendou aos futuros líderes aliados que se esforçassem para desenvolver armas nucleares antes da Alemanha.
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Acusado de incoerência, Einstein explicou sua posição: "Jamais disse que era um pacifista absoluto, mas sim um pacifista convicto . E embora eu seja um pacifista convicto, há circunstâncias em que acredito que o uso da força é apropriado..."
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" – ou seja, diante de um inimigo incondicionalmente determinado a me destruir e ao meu povo (...) Eu me oponho ao uso da força sob quaisquer circunstâncias, exceto quando confrontado por um inimigo que busca a destruição da vida como um fim em si mesmo."
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Einstein complementou: "Não é, na minha opinião, razoável apegar-se incondicionalmente ao princípio [do pacifismo]. Uma exceção deve necessariamente ser feita se uma potência hostil ameaçar a destruição em massa de um grupo."
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Em 1942, Einstein criticaria veementemente os Estados Unidos por não se esforçarem o suficiente para combater militarmente a Alemanha nazista, enquanto União Soviética e Reino Unido estavam sobrecarregados.
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Uma aposentada chora após o anuncio do confisco da sua poupança, em frente à sede do Banco Central do Brasil. Há 32 anos, em 16 de março de 1990, Fernando Collor de Mello anunciava o confisco de todas as cadernetas de poupança do país com saldo superior a 50 mil cruzeiros.
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Excetuando-se o breve período de crescimento do PIB conhecido como "milagre econômico", a ditadura militar foi marcada pelo descontrole inflacionário, alimentado por altos níveis de endividamento externo e por uma sucessão de planos econômicos mal sucedidos.
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Os choques do petróleo em 1973 e 1979, a crise da dívida externa e a crise da moratória mexicana forçaram o governo a promover sucessivas maxidesvalorizações da moeda para estimular as exportações e captar recursos, dando origem a uma situação de hiperinflação.
Milicianos, policiais e soldados das Forças Armadas da Ucrânia estão espancando, açoitando e atando civis a postes como punição por desobediência ou pequenos delitos. A prática já foi registrada em diversas cidades do país.
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Com o colapso econômico das regiões deflagradas pelo conflito com a Rússia, o abastecimento de alimentos foi comprometido e a circulação de moeda está limitada pelo governo. Muitas pessoas tem saqueado supermercados e casas abandonadas em busca de comida e insumos.
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Para proteger o patrimônio dos empresários, o Exército ucraniano passou a reprimir os saqueadores. Os civis são espancados, despidos da cintura para baixo e atados a postes em meio ao inverno ucraniano.
Nenhum país é alvo de tantos boatos quanto a Coreia do Norte. A campanha de vilificação contra a nação asiática é tão exasperada que assume contornos de caricatura. Um dos boatos mais difundidos assegura que o país reprime brutalmente os religiosos, sobretudo os cristãos.
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O boato foi fartamente replicado pela mídia brasileira, em especial pelos grupos de mídia ligados às igrejas neopentecostais, tais como a Record TV.
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A multimilionária ONG evangélica Open Doors ("Portas Abertas"), fundada pelo anticomunista Anne van der Bijl, chegou a divulgar um estudo, sem quaisquer fontes ou referências, afirmando que "ser descoberto como um cristão é uma sentença de morte na Coreia do Norte".
É um milagre! Em janeiro de 2020, o líder norte-coreano Kim Jong-Un assistiu à celebração do ano-novo lunar em companhia de sua tia, Kim Kyong-Hui — a senhora de óculos na primeira fileira. Segundo a imprensa, Kim Kyong-Hui teria sido executada sete anos antes.
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Em dezembro de 2013, agências de notícias do mundo inteiro espalharam a informação de que Kim Kyong-Hui teria sido assassinada por envenenamento, por ordem de seu sobrinho. Kim Kyong-Hui não é a primeira pessoa a "ressuscitar" na Coreia do Norte.
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O país, alvo preferencial dos boatos mais bizarros inventados pela retórica anticomunista da imprensa ocidental, tornou-se um verdadeiro polo da necromancia avançada, acumulando mais histórias de "ressurreições" do que os quadrinhos da Marvel.
"O problema concebido pelo meu cérebro foi resolvido pelo luminoso céu do Brasil". A frase proferida por Albert Einstein durante sua visita ao Brasil em 1925 fazia referência ao histórico eclipse solar de 29 de maio de 1919.
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Nesse dia, uma equipe internacional de astrônomos chefiada por Andrew Crommelin registrava o fenômeno em Sobral, no interior do Ceará. A cidade fora escolhida por oferecer as condições ideais para observar o eclipse.
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Durante o fenômeno, os astrônomos tiraram uma série de fotografias que permitiram constatar que as estrelas não ocupavam as posições previstas pelas projeções matemáticas, estando ligeiramente deslocadas.
Há 143 anos, em 14 de março de 1879, nascia o cientista alemão Albert Einstein, considerado um dos pilares da física moderna e da mecânica quântica e um dos maiores gênios da história.
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Einstein foi responsável por elaborar o conceito da equivalência massa-energia e descobriu a lei do efeito fotoelétrico. Recebeu o Prêmio Nobel de Física de 1921, por suas contribuições no campo da física teórica.
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Albert Einstein era socialista e grande admirador do revolucionário russo Vladimir Lenin. O cientista explicou sua adesão ao ideário socialista no artigo "Por que o socialismo?", veiculado no 1º número da Monthly Review, em maio de 1949.