Nenhum país é alvo de tantos boatos quanto a Coreia do Norte. A campanha de vilificação contra a nação asiática é tão exasperada que assume contornos de caricatura. Um dos boatos mais difundidos assegura que o país reprime brutalmente os religiosos, sobretudo os cristãos.
1/14
O boato foi fartamente replicado pela mídia brasileira, em especial pelos grupos de mídia ligados às igrejas neopentecostais, tais como a Record TV.
2/14
A multimilionária ONG evangélica Open Doors ("Portas Abertas"), fundada pelo anticomunista Anne van der Bijl, chegou a divulgar um estudo, sem quaisquer fontes ou referências, afirmando que "ser descoberto como um cristão é uma sentença de morte na Coreia do Norte".
3/14
A nação asiática estaria prendendo, segundo essa organização, de 50 a 70 mil cristãos todos os anos. A Bíblia seria um livro proibido e a comunidade cristã teria de manter sob absoluto sigilo a sua crença para sobreviver a execuções sumárias.
4/14
O boato não tem qualquer fundamento. A liberdade de crença é assegurada pela Constituição da República Popular da Coreia, que garante não apenas o direito de professar uma religião, como também de constituir associação religiosa, construir templos e celebrar ritos.
5/14
O país possui várias associações, comunidades e igrejas cristãs, incluindo denominações católicas, protestantes e ortodoxas.
6/14
A única universidade particular existente na Coreia do Norte é justamente uma instituição religiosa, mantida por denominações evangélicas estadunidenses e missionários cristãos — a Universidade de Ciência e Tecnologia de Pyongyang.
7/14
A afirmação de que Bíblias são proibidas na Coreia do Norte é igualmente falsa. Bíblias são regularmente impressas pelas editoras estatais, distribuídas pelas igrejas cristãs aos seus fiéis, compõem os acervos das bibliotecas e podem circular livremente.
8/14
Missões evangélicas estrangeiras também visitam o país com frequência. O reverendo estadunidense Franklin Graham, filho do famoso pregador batista Billy Graham e CEO da Samaritan's Purse, esteve no país inúmeras vezes organizando atos e cerimônias religiosas.
9/14
Não há restrições civis ou políticas a fiéis de quaisquer religiões, sendo plenamente facultado aos crentes o direito de filiação partidária e candidatura aos cargos eletivos. A maioria dos norte-coreanos, entretanto, são irreligiosos.
10/14
De cada três norte-coreanos, dois se identificam como ateus ou agnósticos. Dentre os crentes, predominam as filosofias e religiões tradicionais da Ásia.
11/14
A principal religião do país é o chondoísmo, que possui princípios alinhados à filosofia Juche, congregando 3 milhões de adeptos (ou 12% da população coreana). O país também possuí uma comunidade budista significativa (1 milhão de seguidores).
12/14
Em conformidade com o status de Estado laico, a Coreia do Norte limita a prática do proselitismo religioso em áreas públcas. É proibido o uso da religião para obter ganhos financeiros ou para subverter a ordem política.
13/14
A imposição de tradições religiosas sobre o conjunto da sociedade também é vetada — tanto para as crenças tradicionais asiáticas quanto para as demais. Não existem, portanto, feriados religiosos ou celebrações estatais de cunho confessional.
14/14
Mais informações e referências no artigo do CEPS Brasil sobre o cristianismo na Coreia do Norte.
Joe Biden, então vice-presidente dos Estados Unidos, cumprimenta Petro Poroshenko, empresário bilionário que assumiu a presidência da Ucrânia após o golpe de Estado de 2014, que derrubou o governo pró-Rússia de Viktor Yanukovich.
1/24
A participação dos EUA na articulação do Euromaidan é bem documentada. Burocratas da gestão Obama se reuniram com lideranças da oposição ucraniana antes do golpe de 2014, incluindo Joe Biden e o diretor da CIA, John Brennan.
2/24
Victoria Nuland, subsecretária do Departamento de Estado, assegurou que o governo estadunidense gastou 5 bilhões de dólares para financiar o Euromaidan e a CIA financiou, treinou e armou organizações paramilitares neonazistas incorporadas à Guarda Nacional.
As Forças Armadas da Rússia ganharam uma ajuda improvável e inesperada na condução das campanhas militares: mercenários caça-likes brasileiros que se ofereceram para lutar a favor daUcrânia.
1/6
Os brasileiros integram a Legião Internacional de Defesa do Território — grupo de mercenários pagos pelo governo ucraniano para auxiliar suas forças regulares e regimentos neonazistas nas operações de guerra.
2/6
O problema é que os rapazes são um tanto exibicionistas e narcisistas. Passam mais tempo postando selfies exibindo armas acompanhadas de legendas com frases de Peaky Blinders e versos da Bíblia do que participando de operações.
Uma aposentada chora após o anuncio do confisco da sua poupança, em frente à sede do Banco Central do Brasil. Há 32 anos, em 16 de março de 1990, Fernando Collor de Mello anunciava o confisco de todas as cadernetas de poupança do país com saldo superior a 50 mil cruzeiros.
1/23
Excetuando-se o breve período de crescimento do PIB conhecido como "milagre econômico", a ditadura militar foi marcada pelo descontrole inflacionário, alimentado por altos níveis de endividamento externo e por uma sucessão de planos econômicos mal sucedidos.
2/23
Os choques do petróleo em 1973 e 1979, a crise da dívida externa e a crise da moratória mexicana forçaram o governo a promover sucessivas maxidesvalorizações da moeda para estimular as exportações e captar recursos, dando origem a uma situação de hiperinflação.
Milicianos, policiais e soldados das Forças Armadas da Ucrânia estão espancando, açoitando e atando civis a postes como punição por desobediência ou pequenos delitos. A prática já foi registrada em diversas cidades do país.
1/4
Com o colapso econômico das regiões deflagradas pelo conflito com a Rússia, o abastecimento de alimentos foi comprometido e a circulação de moeda está limitada pelo governo. Muitas pessoas tem saqueado supermercados e casas abandonadas em busca de comida e insumos.
2/4
Para proteger o patrimônio dos empresários, o Exército ucraniano passou a reprimir os saqueadores. Os civis são espancados, despidos da cintura para baixo e atados a postes em meio ao inverno ucraniano.
É um milagre! Em janeiro de 2020, o líder norte-coreano Kim Jong-Un assistiu à celebração do ano-novo lunar em companhia de sua tia, Kim Kyong-Hui — a senhora de óculos na primeira fileira. Segundo a imprensa, Kim Kyong-Hui teria sido executada sete anos antes.
1/18
Em dezembro de 2013, agências de notícias do mundo inteiro espalharam a informação de que Kim Kyong-Hui teria sido assassinada por envenenamento, por ordem de seu sobrinho. Kim Kyong-Hui não é a primeira pessoa a "ressuscitar" na Coreia do Norte.
2/18
O país, alvo preferencial dos boatos mais bizarros inventados pela retórica anticomunista da imprensa ocidental, tornou-se um verdadeiro polo da necromancia avançada, acumulando mais histórias de "ressurreições" do que os quadrinhos da Marvel.
"O problema concebido pelo meu cérebro foi resolvido pelo luminoso céu do Brasil". A frase proferida por Albert Einstein durante sua visita ao Brasil em 1925 fazia referência ao histórico eclipse solar de 29 de maio de 1919.
1/21
Nesse dia, uma equipe internacional de astrônomos chefiada por Andrew Crommelin registrava o fenômeno em Sobral, no interior do Ceará. A cidade fora escolhida por oferecer as condições ideais para observar o eclipse.
2/21
Durante o fenômeno, os astrônomos tiraram uma série de fotografias que permitiram constatar que as estrelas não ocupavam as posições previstas pelas projeções matemáticas, estando ligeiramente deslocadas.