Repare como esse negócio de "conselho" é péssimo pra discussão sobre SAF.
O "conselho" do Cruzeiro aceitou venda a SAF em 90%, depois o negócio deu ruim.
O "conselho" do Botafogo era contra a SAF, mas foram "conselheiros" que desenharam um acordo até então muito interessante.
No Vasco os "conselheiros" estão dando declarações anti-SAF, mas na verdade os "conselheiros" eleitos em 2020 foram fundamentais para aprovar o empréstimo que deve proporcionar a aprovação da SAF.
No Bahia os "conselheiros" eleitos criaram uma comissão para amadurecer o debate.
Esse sujeito indefinido "conselheiros" não diz absolutamente nada. Cada clube tem uma estrutura diferente e dentro de cada "conselho" muitos interesses e entendimentos vão se apresentar. Isso vale pra quem é reticente sobre SAFs ou pra quem tá tendo crise de ansiedade por SAF.
Acho que uma galera não captou bem o que eu quis dizer...
Tentar resumir: não adianta atacar o tal "conselho" se ele não é uma pessoa ou um grupo definido. Não adianta xingar "os conselheiros" se você não define as muitas posições dentro das pessoas com esse título.
"Conselho" é um conjunto de individuos, por vezes eleitos, por vezes nomeado, por vezes vitalicios... Sendo que nenhum clube tem um conselho igual ao outro, nem em processo de eleição, nem em perfil de composição, nem em forma de funcionamento.
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Depende. Se a torcida se impuser, contestar o "caráter absoluto" da propriedade, intervir através do clube ou de outras organizações, aí eu considero a assertiva válida. Até lá, filosoficamente falando, é Textor o dono.
Mas tá aí algo bem interessante pra "comunidade do futebol" no Brasil começar a levar a sério: as experiências de torcedores ao redor do mundo. Me dedico ao estudo disso e dá a sensação de que, antes de aceitar esses movimentos, boa parte das pessoas por aqui vai rechaçá-los.
Acho muito mais provável que tentem desmoralizar, ridicularizar, diminuir ou mandar comprar ação; do que realmente entendam que esses momentos de torcedores são legítimos e só atendem a um fenômeno global: torcedores reivindicam propriedade de e clubes, mesmo empresas.
Confesso que pretendia fazer, mas tô com dificuldade de acompanhar tanta SAF surgindo tão rápido.
Vocês podem criticar associações pelo fator "política" e pela intempestividade das decisões dos dirigentes.
Mas vão ter que reconhecer que é isso que tá acontecendo com as SAF.
Não são só "dirigentes amadores" (nem tão amadores, em sua maioria são empresários bem sucedidos em seus respectivos ramos, mas tudo bem). Agora são os mesmos dirigentes que vocês tanto questionam, mas acompanhados de muitos "profissionais" que manjam bem pouco de futebol.
Vejo muito mais pressa do que projeto. Tudo é "quem chegar primeiro vai se aproveitar". Todo mundo quer seu o primeiro em uma corrida por... pelo que? Um possível investidor? Qual? Como? Quanto? Quantos? Pra onde?