Como se não bastassem os ataques à lei de cotas e a outras formas de democratização do ensino superior, querem agora autorizar a cobrança de mensalidade em universidades públicas, aumentando ainda mais as barreiras que impedem que muitos acessem o ensino superior.
Precisamos deixar claro que o caráter regressivo das universidades diminuiu drasticamente. A Lei de Cotas e o SiSU mudaram essa realidade e hoje não são só os alunos de famílias ricas que acessam a universidade pública e esse fio comprova isso:
Porém, temos um problema real de financiamento das nossas universidades, que não conseguiremos sanar apenas com mais recursos públicos. Como já defendi em várias oportunidades, acredito que podemos aprender muito com o modelo Australiano. 👇🏽
Junto com o meu time, estudamos uma proposta adequada à realidade brasileira. Enquanto estuda, o aluno não paga nada! Após se formar, só contribui se ultrapassar um limiar de renda. Está desempregado ou recebe um salário baixo: não contribui! Possui um salário alto: contribui.
Faz sentido que toda a sociedade pague pelos estudos de nossos futuros professores, por exemplo, mas também faz sentido que ex-alunos empregados em setores com altos salários, como o mercado financeiro, retribuam pelo que a educação pública de qualidade lhes trouxe.
Gostou da ideia? Vem comigo e nos ajude a construir esse projeto!
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Vocês sabiam que o uso eficiente dos recursos públicos é essencial no combate às desigualdades? Por isso, junto com @gcompartilhado, @Sen_Alessandro e @rigoni_felipe, apresentamos duas propostas que tratam da avaliação de políticas públicas no âmbito federal. Olha só:
O 1° projeto prevê que os programas com orçamento superior a R$ 100 milhões sejam avaliados anualmente e todas as avaliações deverão investigar as melhores práticas científicas, objetivos do programa, número de pessoas beneficiadas e a qualidade dos resultados.
Junto à Lei de Diretrizes Orçamentárias, o PL prevê uma avaliação dos programas financiados com recursos do orçamento no ano anterior. Está prevista também a criação de um portal para disponibilizar os relatórios de avaliação para que os dados sejam utilizados em pesquisas. 👩💻
Um cidadão fez uma ameaça de violência física contra mim e, como se isso já ñ fosse grave por si só, outro cidadão com meio milhão de seguidores retuitou o post. Essa ñ é a 1ª vez que recebo ameaças, mas é raro pessoas rechaçarem elas em massa e de forma contundente como agora.👇
A ameaça não vai me calar, isso é certo. Mas aproveito a oportunidade para fazer um convite à reflexão, para que não deixemos a intolerância, mesmo a mais sutil ou invisível, tomar conta da política brasileira. Somos melhores do que isso.
A violência política é a razão pela qual milhares de mulheres nem ousam se candidatar pra começar. Escuto isso todos os dias. Ninguém é obrigado a conviver com isso. Tomarei as medidas judiciais cabíveis, mas, de novo, ñ é a justiça sozinha que dará conta de resolver o problema.
O governo mentiu quando disse que não tem dinheiro para um auxílio digno! Apresentei ontem um projeto para um auxílio de R$600 que mostra exatamente de onde virão os recursos: sim, é possível fazer um pente fino nos privilégios dos mais ricos! Segue o fio com as propostas:
- Suspensão de qualquer dedução do IR para pessoas que ganham acima de R$40 mil (com saúde e educação, por ex).
- Redução temporária de várias isenções fiscais
- Pente fino nos penduricalhos de servidores públicos de alto escalão (reembolsos em saúde para deputados, por exemplo)
- Aposentadoria de militares igual à dos demais servidores.
- Tributação temporária de rendimentos acima de R$40 mil por mês. @jairbolsonaro, vamos enfrentar regalias tributárias e privilégios para um #AuxílioJusto?
Dizer que a educação é essencial não significa que as escolas não podem ser fechadas, mas que a garantia do direito à educação dever ser prioridade. Seguindo meu compromisso c/ uma volta segura às aulas, apresentei uma emenda, que foi 100% acatada pela relatora @joicehasselmann👇🏽
- A reabertura das escolas deverá considerar as condições epidemiológicas locais e respeitar protocolos sanitários visando a segurança de todos;
- Será obrigatória a participação da comunidade escolar e de gestores da saúde e assistência na elaboração das diretrizes de retorno;
- O sistema híbrido poderá ser adotado, com alternância de horários e rodízio de turmas, levando em consideração grupos de risco.
É por entender que a educação é essencial que lutei pela vacinação dos profissionais da educação, pela conectividade de alunos e pelo novo Fundeb!
Acabei de ser surpreendida pelo seu post no Instagram. Então você é feminista e, do seu pedestal de sororidade e empoderamento feminino, posta uma charge machista, que reforça os esteriótipos e infantilização contra os quais tanto lutamos, pra chamar atenção nas redes sociais? +
Isso não só é ofensivo e desrespeitoso, como também extremamente triste. Meu trabalho e luta é para que todas as mulheres possam ocupar seu lugar na política, independentemente de pensarem igual a mim ou não. +
Acredito no diálogo e não no deboche, ridicularização e lacração que marcam o ambiente virtual e que, sim, tentam desqualificar e silenciar quem pensa diferente. +
O PL contra as #FakeNews já está em sua 3ª versão na Câmara. Ainda assim, para além das mentiras que estão sendo espalhadas, vejo pessoas criticando o projeto com base nas versões anteriores ou sem nunca terem lido o PL. Por isso, decidi fazer esse fio com algumas explicações. 👇🏼
1-Estamos ouvindo a sociedade e especialistas, e é por isso que existem diferentes versões do PL. O texto atual é fruto de mais de 70 reuniões com representantes da sociedade civil e mais de 600 contribuições feitas durante a consulta pública (que ficou aberta por mais de 1 mês).
2- A última versão protocolada na Câmara por mim e pelo @rigoni_felipe é o PL 3063/2020. Nela, eliminamos os pontos sobre os quais não havia consenso, como a verificação de desinformação, e focamos em transparência e combate a robôs não identificados. Vejam o que o PL propõe: