Na minha opinião, no operacional temos "mais do mesmo" em relação a outros trimestres, mudanças mais claras creio que só no 2T22. Lucro líquido foi por conta da variação cambial, desta vez para o lado bom, mas varia a cada trimestre.
Na parte de produtos a fibra continua avançando, no entanto como já sabemos o aperto no cenário macro tem reduzido o ritmo de expansão, o que também se reflete no segmento B2B. Capex já caiu bem, dado que desde janeiro os investimentos em redes já ficam com a V.tal.
Mas como tem muita mudança em EBITDA e OPEX por conta das vendas de ativos ainda não fica muito claro como será a dinâmica de lucro operacional e margem. Inclusive, no closing da V.tal houve um novo ajuste no modelo de negócios que custou pra Oi um...
...percentual menor de participação na V.tal mas por outro lado vai manter o controle da casa do cliente na Oi (equipamentos, atendimento completo) e também melhorar a margem. Ou seja, com mais esses ajustes uma visão mais redonda disso tudo vai ficar lá para o 3T22.
Então em resumo é isso, na minha opinião o resultado do 1T22 não me traz grandes novidades e o foco ainda continua sendo toda a transformação pós closing das vendas de ativos e a iminência da saída da recuperação judicial.
Segue o jogo!
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
#OIBR3 Dia 09/02 às 10:00 ocorrerá o julgamento definitivo do CADE para a venda da Oi Móvel. É um evento dos mais importantes para a empresa então queria deixar um fio rápido aqui com alguns itens.
Segue: 1/n
1) Hoje o CADE tem 6 conselheiros:
GAB-PRESS - Alexandre Cordeiro Macedo -Presidente
GAB1 - Lenisa Rodrigues Prado
GAB2 - Luis Henrique Bertolino Braido - Relator
GAB4 - Paula Farani de Azevedo Silveira
GAB5 - Sérgio Costa Ravagnani
GAB6 - Luiz Augusto Azevedo de Almeida Hoffmann
2) Dos 6 conselheiros, os mais importantes:
- Relator: este precisa necessariamente votar pela aprovação e é o que eu espero que aconteça
- Presidente: é o que tem maior sensibilidade política e tem o poder de desempatar a votação.
Hoje pingou o salário do mês e já tratei de fazer meus aportes, desta vez em #BMOB3, #SQIA3, #NGRD3 e #DESK3. Continuo me guiando pelos mesmos critérios que definem minha estratégia: 1) Fundamentos e horizonte médio de 3 a 5 anos. 2) Meu nicho de conhecimento: Telco e Tech
1/n
3) Empresas majoritariamente focadas no provimento de infraestrutura ou habilitadoras de novos serviços: fornecedoras de pás na corrida do ouro. 4) O ouro em questão é a transformação digital e a conectividade, temas na minha opinião absolutamente críticos nos próximos anos.
#BMOB3 - Recentemente dobrando de tamanho com as aquisições de M4U e Tiaxa, também reequilibrou seu portfolio de produtos, agora bem balanceado entre aplicativos, micro finanças e plataformas. Ainda com caixa robusto para novas aquisições e evoluindo parcerias para além de telcos
#OIBR3 3T21 - Não consegui olhar o release no detalhe ainda mas, de forma resumida, o que eu vejo é uma dinâmica parecida com os tris anteriores:
- Subida do dólar castiga bastante o resultado contábil e o balanço (2T21 fechou a 5,00 e 3T21 fechou 5,43): dívida aumenta mas...
...como os vencimentos são longos, no curto prazo o que temos é mais um ajuste contábil. O que de fato muda essa situação são os desfechos de venda de ativos (resta aprovações finais de CADE e Anatel) e o programa de pagamento de boa parte da dívida.
- No lado operacional os avanços continuam, ou seja, do ponto de vista dos novos produtos/novas receitas, as coisas continuam como esperado, rumo à transformação da empresa.
#LVTC3 WDC Networks - Essa live com o CEO está muito boa, vale a pena cada minuto! Foi tão boa que fiz um fio abaixo com alguns pontos + considerações minhas! Empresa que to gostando muito de ser sócio! @rafaelfreitaso@jocanetoo@henrique_aiex
Fio... 🧵
1) Primeiro recapitulando o modelo de negócios, nas vertentes de Telecom, Corporativo e Solar:
2) TAAS
- Modelo TAAS - Technology as a Service - basicamente é um modelo de locação de equipamentos, semelhante ao modelo de empresas como Vamos e Armac.
- A propriedade do equipamento é sempre da WDC, o que gera segurança contra eventual inadimplência ou ruptura de contrato.
Esses dias li um relatório muito bom do BTG em que ele trouxe números que reforçam a minha tese de que o mercado endereçável de fibra ainda tem muitas oportunidades a todos os players.
Segue o fio...
1) Estima-se no Brasil 70,6 milhões de domicílios. Destes, 38,3 milhões possuem conexão banda larga (de qualquer tecnologia), uma taxa de penetração de 54,3%. Aqui já podemos compreender que "tem muito chão" ainda no Brasil em termos de ocupação de banda larga.
2) A banda larga por fibra optica, além de ser a mais performática em velocidade (principalmente upload) é atualmente a implementação com menor custo. Portanto não há que se pensar em novas expansões que não sejam por fibra.
Olhei superficialmente e considero em linha com a evolução esperada. Lucro de 1,13bi foi em grande parte pela variação cambial, isso não adiciona caixa para a empresa, mas é positivo!
O lucro líquido contábil é importante neste momento não em função do operacional, mas por conta do dólar que permitiu suavizar a dívida. Como está fora do controle da empresa, nos resta monitorar e torcer para uma ajuda vinda do cenário macro para esse dólar estabilizar.
Pensando em fundamento e horizonte maior, o que de fato é relevante é a evolução da fibra, que neste trimestre já superou por completo o cobre em receitas. Isso é uma evidência robusta do turnaround de produto. E o EBITDA de rotina já veio melhor em relação ao 1T21 uma vez que...