Por 25 anos o Brasil teve restrições à exportação de lítio.
Agora essa limitação caiu por terra.
Essa é mais uma oportunidade que o país tem pra acelerar sua capacidade de se tornar um dos maiores fornecedores de soluções de energia limpa pro mundo inteiro...
E fazer muito $🧵
Primeiro, vamos entender porque existia a limitação.
Ela vem de um decreto da década de 70, quando a energia nuclear estava só começando no Brasil.
O lítio é usado num volume muito pequeno em reatores.
Naquela época, como ele era ainda mais escasso que hoje, foi considerado um "mineral estratégico". Daí surgiu sua restrição pro comércio exterior.
Com o passar do tempo, o lítio ganhou novos usos e hoje é essencial pra transição energética, em especial, pra fabricação de baterias de veículos elétricos.
O mineral traz interesse a vários países que buscam substitutos ao petróleo pra reduzir suas emissões de gases.
Não à toa, alguns o chamam de "petróleo do futuro" ou "ouro branco".
Segundo a S&P Global, a demanda de lítio deve atingir 2 milhões de toneladas até 2030.
Pra IEA (Agência Internacional de Energia), a demanda deve crescer mais de 40x.
Já pro Ministério de Minas e Energia, a flexibilização pode viabilizar mais de R$ 15 bilhões em investimentos até 2030.
Boa parte desse valor pode ir pro Vale do Jequitinhonha - MG, uma das regiões mais pobres do Brasil, e que concentra a maior parte das reservas do mineral.
Isso deve gerar 7 mil empregos diretos na mineração, além de 84 mil diretores e indiretos ao longo da cadeia produtiva do lítio.
Devem ser gerados R$ 440 milhões pagos em salários por ano ao todo, além de R$ 100 milhões em royalties aos municípios produtores.
Mas, engana-se quem pensa que o Brasil deve ganhar "só" com a extração do mineral.
Existem empresas brasileiras que vem desenvolvendo tecnologia nessa área.
Enquanto o mundo inteiro sofre com o preço da energia e dos combustíveis...
O Brasil tem uma fonte de energia capaz de suprir 70% do consumo de diesel/30% da demanda de eletricidade do país.
Ela vem do agro, mas usamos só 2% de seu potencial.
Uma empresa pretende mudar isso🧶
Como você deve saber, o Brasil tem no agronegócio uma das maiores fontes de dinheiro do país. O setor foi responsável por quase um terço do nosso PIB em 2021.
Mas não é só dinheiro (e comida) que o agro gera. Ele também produz MUITOS resíduos.
E é daí que vem essa fonte de energia.
Os biocombustíveis nada mais são do que combustíveis de origem biológica não fóssil, produzidos a partir de biomassa.
A biomassa, por sua vez, é toda matéria orgânica, vegetal ou animal, usada pra gerar energia.
Se Warren Buffett fosse um torcedor de futebol, ele com certeza diria: "Never bet against Madrid".
Pra se tornar o maior clube do mundo (e chegar até a final dessa Champions League), o Real trilhou uma história que envolve política, inflação e mercado imobiliário.
Segue o 🧶:
Até a década de 30, o futebol espanhol era dominado pelo Athletic Bilbao, clube de uma região chamada “País Basco”. O Real Madrid apenas dividia o protagonismo de segunda força com o Barcelona, clube da região da Catalunha.
Como você já deve ter ouvido por aí, a Catalunha e o País Basco são duas regiões historicamente separatistas que não faziam questão alguma de permanecer como território espanhol.
A Foxconn é a maior fornecedora de componentes eletrônicos do mundo. Você já deve ter ouvido sobre ela por ser a parceira de longa data da Apple na fabricação do iPhone.
A #TUPY3, com a aquisição da MWM, quer se tornar a "Foxconn" dos motores.
Vem saber os detalhes nessa🧶:
Ontem, a Tupy anunciou a aquisição da MWM pela bagatela de R$ 865 mi.
Esse valor é mais do que o dobro do que a empresa pagou na sua compra do ano passado: a Teksid, c/ as plantas de Betim e Aveiro, saiu por ~R$ 420 mi.
Mas por que a MWM é tão importante assim? 👇
Primeiro, vamos desvendar quem é, de fato, a MWM.
A empresa é uma subsidiária da Navistar, que produz os caminhões da marca International - mais conhecida nos EUA.
A Navistar, por sua vez, é uma subsidiária do Traton Group que, por fim, faz parte do Grupo Volkswagen.