Bolsas globais em queda, Brasil com performance superior (em USD) na semana.
Câmbio e juros
O Dólar fechou a semana com queda de -2,06% em relação ao Real, em R$ 5,06/US$. Já a curva DI para o vértice de janeiro/31 apresentou queda de 3 bps na semana, atingindo 11,99%.
O que esperar para a semana?
No internacional, o destaque será os dados de emprego de agosto nos EUA. No Brasil, o destaque será a divulgação do PIB do segundo trimestre. Além disso, a produção industrial, dados fiscais e de mercado de trabalho referentes a julho e o IGP-M.
Fluxo de estrangeiros na Bolsa brasileira
Nessa semana, o saldo acumulado da movimentação dos investidores estrangeiros na Bolsa foi cerca de +R$ 2,9 bilhões.
O investimento em fatores, ou factor investing, é uma estratégia que envolve a escolha de ativos com base em um determinado conjunto de fatores/atributos que existam em comum naqueles ativos.
Segue…
Pense nos diferentes atributos de um alimento como uma analogia.
Assim como separamos os alimentos em atributos como gorduras, carboidratos, proteínas, fibras, etc, o mesmo pensamento também pode ser usado para analisarmos ativos conforme algumas características que possuam.
Apesar de ser uma área das finanças estudada desde os anos 60, ainda vemos o factor investing como pouco explorado no Brasil, e com um vasto potencial pela frente.
Hoje publicamos um guia iniciando a cobertura dos fatores na Bolsa brasileira.
O Dólar fechou a semana com alta de +3,33% em relação ao Real, em R$ 5,15/US$. Já a curva DI para o vértice de janeiro/31 apresentou quera de -0.2 bps na semana, atingindo 12,69%.
O que esperar para semana que vem?
No cenário internacional, os destaques serão os discursos de dirigentes do Fed, decisão de juros da China, inflação ao produtor da Alemanha e prévia de PMIs.
No Brasil, ata do Copom, IPCA-15 e a arrecadação federal.
A Bolsa no Brasil segue atrativa em diferentes métricas.
Siga o fio 🧶
1. O Brasil está barato quando comparamos com sua própria média histórica:
Atualmente, o Preço/Lucro do índice Ibovespa negocia a 6,8x – um desconto de -40% em relação à média histórica dos últimos 15 anos em 11,3x.
2. A bolsa está barata mesmo quando removemos as commodities da conta.
Quando removemos as empresas ligadas aos setores de Materiais e Energia, o P/L vai para 10,6x, que continua abaixo dessa média histórica de 12,0x.
📉 -10% em 3 dias 📉 Isso foi o que o Nasdaq caiu em apenas 3 sessões
O tamanho e rapidez da queda chamam muito a atenção, e muitos investidores se perguntam se a Bolsa americana já marcou fundo?
Alguns motivos que merecem atenção, no curto e médio prazo:
1) Preço: o tamanho do estrago em preços foi grande, principalmente dentro dos índices.
Muitos de vocês já viram esse gráfico, com o % alto de ações no Nasdaq que já caíram mais de 50-70% do pico.
2) Valuation, apesar da bolsa americana ainda não estar “barata”, o ajuste de múltiplos já foi grande, com uma queda do P/E de 22x para próximo de 17-18x, mais próximo das médias históricas.
Dia de reunião do Fed e Copom, um fio sobre o novo paradigma.
Mudança de regime: desde a crise de 2008, quase todos os problemas que o mundo enfrentou foram combatidos da mesma forma: com mais estímulos monetários e fiscais, mais endividamento e mais impressão de moeda.
🧶 1/n
Vivemos em um cenário onde os Bancos Centrais se tornaram os “super-heróis” dos mercados, prontos para salvar a todos quando um vilão se aproximasse.
A pandemia marcou o auge dessa política - mais de US$25 trilhões em estímulos no mundo e expansão do balanço dos BCs em $10tri.
Daqui adiante, porém, os Bancos Centrais podem se tornar mais vilões do que super-heróis, pois terão que deflacionar a economia global, após anos de políticas que visavam retomar a inflação.
Choque de oferta, e por que você tem que se preocupar com isso?
No dia 06 de outubro de 1973, o Egito e a Síria iniciaram um ataque à Israel, durante as celebrações do feriado judaico de Yom Kippur.
1/n… 🧶
Como retaliação ao apoio americano e da Europa ocidental à Israel durante a guerra, que ficou conhecida como “a guerra do Yom Kippur”, os países do Oriente Médio interromperam o fornecimento de petróleo para os EUA e para vários países europeus.
Como consequência, o preço do petróleo subiu de US$3,56/barril em julho de 1973 para US$11,16/barril em 1975, mais do que triplicando de preço em um curto período de tempo.