Ela vai dominar o mundo oferecendo todos os serviços que importam na internet:
1. Streaming de vídeo e música - Prime Video e Music 2. Varejo de tudo - Amazon 3. Marketing com anúncios dentro do próprio varejo online 4. Nuvem - AWS
As ações derreteram, ela parou de ser negociada na bolsa de Nova York e até a Localiza encerrou a parceria que tinha com ela.
Tudo por causa de uma parcelinha de US$ 500 milhões.
Quer saber como ela saiu dessa?
Segue o fio...
Dívidas curtas, que não podem ser cobertas pelo caixa da empresa ou pelo lucro operacional são as principais causas de alerta vermelho em empresas alavancadas.
Alguns negócios, como a locação de veículos, precisam de muito dinheiro pra rodar e ainda mais dinheiro pra crescer.
São os famosos setores de capital intensivo. Bons exemplos além das locadoras, são os setores de transporte ou de energia.
Uma das perguntas que mais ouço depois da combinação com a Unidas é:
Vale a pena comprar a ação de Localiza?
Pra responder essa pergunta, a gente tem que entender um pouco de decisões financeiras de longo prazo, de DCF e de TIR.
Mas é simples e vou te ajudar 🧵
Antes de tudo é preciso saber que uma decisão financeira de longo prazo só compensa se o retorno projetado do investimento for maior que seu custo de oportunidade.
Mas que raios é custo de oportunidade?
Pra ficar bem simples, vou te explicar com um exemplo:
Hoje você pode investir em títulos do tesouro que pagam até 12% ao ano.
Logo, antes de fazer qualquer investimento é só se perguntar se esse investimento vai te pagar mais que 12% ao ano.
O Barão de Mauá é conhecido com um dos grandes empreendedores brasileiros.
Mas além de ferrovias, ele trouxe para o Brasil o que mais tarde viraria um símbolo nacional: o futebol!
O engraçado disso é que ele nem deve ter se dado conta desse feito.
Segue o fio que te explico:
O futebol foi um efeito colateral de uma das empreitadas do Barão, que chegou no país empolgado com as ferrovias que havia conhecido na Inglaterra.
O plano dele era encher o sudeste de trilhos, para escoar as exportações de café, açúcar e algodão pelo porto de Santos.
Na época, a gente já importava horrores da Inglaterra: roupas finas, manteiga, panelas. A nossa eterna sina de mandar matéria prima e comprar manufaturados.
A relação era tão forte, que fomos capa da primeira edição da The Economist.