Especialistas em rede dizem que não houve nenhuma corte de infraestrutura. Também alertam que não há pânico entre quem monitora internet e tráfego. Seguimos apitando pra confirmar se houve armação nessa “queda”.
Especialistas em direito digital lembram que o presidente levou pau DUAS VEZES nesta semana não tentar passar uma MP que proibia plataformas de agir contra a desinformação. Essa “queda” seria ótima para reunir seguidores.
Esta checagem aqui é MARAVILHOSA e escancara um dos métodos mais clássicos de desinformação: o visual! O gráfico que foi exibido pelo governo federal há pouco saiu de um banco de imagens... Não se baseia em dados reais. Quer coisa mais 2020?
Acrescento aqui a imagem para ficar ainda mais evidente como o governo tentou manipular o povo. Usou um gráfico aleatório da Shutterstock para mostrar uma curva descendente que não tem qualquer ligação com dados da vida real. Repassem essa checagem, por favor.
Os checadores que brilharam aqui foram @SamPancher e @leonardo1opes. Obrigada por vocês estarem aí! Parabéns pela excelente verificação.
Atenção ao movimento que acontece agora nos EUA. Gigantes como Unilever e Coca-Cola suspendem anúncios em redes sociais. Reclamam de hate speech, desinformação e mentira política. É o dinheiro exigindo respostas e ações. Vamos acompanhar. Segue o fio 👇
Vejo o Brasil abraçando uma série de “respostas fáceis para assuntos difíceis”. A desinformação, minha gente, não vai acabar com a aprovação de uma lei. Isso não aconteceu em nenhum país que optou por esse caminho. Estudo isso há 2 anos. Fui à Ásia e peço cuidado. Muito mesmo.
Lembrem-se que não há uma definição clara e justa para “fake news”. Que não existe lei boa sem uma boa definição de escopo. Que quem aplica a lei são os poderosos e que certamente você não tem poder para decidir o que é ou não “fake news”.
Entenda que, se hoje a covid-19 pode tornar o produtor de notícia falsa uma figura muito óbvia, quando esse vírus passar (e ele passará 🙏) a lei continuará e pode não haver um consenso tão grande sobre quem é o produtor de “fake news” da vez.