As relações entre esses dois países vem se deteriorando desde o Governo Obama, pioraram muito com Trump e atingiram o nível crítico com Biden, o que dá mostras de que não se trata de uma política de governo, mas uma direção de estado por parte dos EUA contra a CHINA. \1
Inicialmente, por razões estritamente econômicas, como o desequilíbrio da balança comercial entre ambos os países, a desvalorização artificial do Yuan, acusações de espionagem etc., a China se preparou para o pior temendo um bloqueio nos pontos estratégicos de suas rotas \2
comerciais, das quais depende fortemente, já que a economia do país é, essencialmente, exportadora. A resposta americana veio, mas por outro lado, com a guerra na Ucrânia, onde os EUA através da OTAN, buscou enfraquecer o aliado chinês, a Rússia, que elaborava uma estratégia \3
alternativa para furar o possível bloqueio americano nos mares, com a Nova Rota da Seda e o arco de portos para o transporte intermodal das cargas. Não vejo outra razão para que se apoie tanto a Ucrânia contra a Rússia a não ser atingir, indiretamente, a força da China. \4
Por isso um encontro entre Joe Biden e Xi Jinping é de extrema importância e que tenham ficado apenas três horas de conversação, algo alvissareiro. #Chna#EUA#G20 \5
Quando leio sobre o #ForoDeSaoPaulo já sei que vem bobagem... Escute: se vc mora em um condomínio, cheio de gente boçal, idiotas que dão um tablet pros filhos sem ter relação como pai, mulheres fúteis que se medem pela harmonização facial e fofoqueiras com falta de amante, /1
tua decisão será não participar mais de reuniões deixando que essa gente tome decisões que irão afetar tua vida? Cara... se dar mal com vizinhos é pior do que com parentes. Por essas e outras que FHC, o melhor presidente do Brasil após a ditadura participou do tal foro, /2
imagine deixar tudo isso nas mãos de governos que, sob a máscara de motivações ideológicas estão, na verdade, querendo bloquear importantes medidas econômicas. Não participar do tal foro é um erro atroz em política externa e participar não significa concordar com ninguém, /2
Diz um prof da FAAP "dois silêncios ensurdecedores ecoam de uma leitura detalhada do discurso de Lula: não há nele referência alguma à questão racial ampla em mudanças climáticas", do qual se deduz então que no Sul do Brasil não haveria impacto ambiental?? /1
E continua "nem a demanda por transferência de tecnologia dos países ricos para os pobres de modo a reduzir as emissões de poluentes", que mal sabe que a tecnologia já é de amplo conhecimento, o problema é outro, vontade política e economia de escala. A Terra gira e o velho /2
discurso terceiro-mundista ainda corre solto enganando incautos e estudantes deslumbrados com o monopólio da incultura em nossas universidades, mesmo nas privadas, do que se deduz que a privatização na educação por si só não traz diversidade de pensamento. /3
Talvez não haja maior perdedor nesta guerra do que um país chamado #Índia. É bastante simples entender a relação desastrosa que põe a Índia no final da fila: a Rússia é o principal “patrono” da Índia enquanto fornecedor de armas; a China atual é o principal “patrono” da Rússia\1
enquanto compradora do seu principal item de exportação e que lhe garante sua sobrevivência econômica em meio às sanções; e a China é o principal inimigo, rival geopolítico, com quem a Índia disputa influência regional e territórios, além de traçarem alianças inimigas. Agora \2
faça o cálculo e imagine uma Índia cercada por bases chinesas em Mianmar, Paquistão, Sri Lanka etc. Urge que o país desenvolva sua energia e tecnologia nuclear, bem como uma linha de crédito que fuja do eixo Pequim-Moscou. Quem acha, ingenuamente, que por estar longe do \3
Lembrei d'A Revolta de Atlas, Atlas Shrugged, no título original. Nesse romance de Ayn Rand, um grupo de empresários decide se revoltar contra o "sistema" que os oprime, uma paródia do que seria o espírito liberal contra o estatismo. É um dos poucos livros que conheço e aí \1
reside seu mérito de colocar o empresariado como protagonista, já que tantas vemos só a "classe operária", os espoliados, oprimidos nessa condição. Ocorre que nenhuma dessas dicotomias é próxima da realidade, onde os indivíduos opinam diferentemente sobre vários pontos podendo \2
haver (por que não?) confluência de interesses entre empregado e empregador em determinados tópicos como, p.ex., a reforma tributária. Mas dificilmente um romance que enveredasse por um debate racional teria tanto apelo sem o drama, sem romantismo do herói e, sobretudo, sem um \3
O grande perdedor, com exceção da própria Rússia, é a Alemanha, por uma série de razões que ultrapassa a da própria dependência energética. Esta dependência, crise e sofrimento de sua população em breve foi sedimentado por décadas, quando toda política externa alemã se resumia \1
seus interesses mercantis, “o que é bom e o que é ruim para nossas exportações”. Óbvio que pautar toda política externa e desenvolvimento econômico nas armas e segurança nacional é um equívoco, mas ignorá-la por completa também é. Se a França foi no caminho oposto ao da \2
Alemanha e agora colhe os frutos de sua política orientada pelo seu estado e para a defesa, as fragilidades da Alemanha foram escancaradas e todo seu papel de liderança na União Europeia se mostra um tigre de papel, um origami geopolítico. O que nós temos no exército alemão? \3
A economia russa vai sangrar, não apenas pelas sanções impostas e a fuga de dólares ou euros do país, mas como o país é muito corrupto, boa parte dos ativos dos oligarcas está investido no exterior. Toda e qualquer movimentação financeira deles será vista como ilegal. \1
Mas isso não para aí, a necessidade de importação de itens tecnológicos, inclusive para manutenção de seu armamento será dificultada, restando às suas forças armadas remenda-las. Outro detalhe é o setor de combustíveis que tende a definhar com a evolução das sanções contra as \2
exportações de gás e petróleo russos. Não se trata mais meramente de dissuadir a máquina de guerra russa, mas de punir todo o país, o que durará muito mais do que Putin, tendo seus efeitos sentidos por décadas, mesmo depois do mandatário ter sido colocado a dois metros de \3