Sou um cético fascinado com os fenômenos aéreos não identificados (FANI), o 'rebranding' dos OVNI. Não sei o que são, mas acho que já tá na hora de se estudar o fenômeno a sério. No #cordel, o resumo deste artigo da Scientific American sobre o tema. scientificamerican.com/article/scient…
O artigo discute o aumento recente de interesse governamental nos EUA em estudar fenômenos aéreos não identificados (FANIs, antes chamados de OVNIs). A Agência de Inteligência Nacional dos EUA lançou um relatório não classificado sobre FANIs para o Congresso em 12 de janeiro.
Futuros relatórios serão apresentados anualmente. Além disso, a NASA criou uma equipe de estudo de 16 membros para melhorar o entendimento científico sobre os FANIs. Há também uma ampla variedade de esforços privados de pesquisa.
Porém, vale dizer que se esses esforços não produzirem resultados significativos, essa "era nova" poderá ser lembrada como uma tentativa fracassada de reengajamento sério com os FANIs. E não é fácil quebrar a barreira do preconceito para obter financiamento para tais pesquisas.
Avi Loeb, um astrofísico da Harvard e chefe do Projeto Galileo, afirma que é preciso ter vídeos de alta resolução para avançar na compreensão dos FANIs. O Projeto Galileo foi lançado em julho de 2021 e vem coletando dados científicos de alta qualidade com uma estação astronômica.
A estação foi construída e instalada por eles temporariamente no telhado do Observatório de Harvard e depois movida para outro local. Ela pode capturar vídeo contínuo do céu em diferentes bandas de luz e áudio ambiente. projects.iq.harvard.edu/galileo/home
O objetivo é analisar os dados com inteligência artificial antes de torná-los disponíveis para a comunidade científica e público. Eles planejam construir mais três cópias desse sistema e precisam de vários milhões de dólares para obter 100 sistemas semelhantes.
Loeb acredita que os dados dos FANIs serão de qualidade variada, com a maioria deles relacionados a fenômenos terrestres naturais ou humanos. Mas a única maneira de avançar na compreensão dos FANIs seria através da coleta de dados de alta qualidade com instrumentos precisos.
O texto ainda menciona dois grupos que estão liderando esforços para estudar FANIs: a UAPx, uma organização sem fins lucrativos baseada na Flórida e a Enigma Labs, uma empresa privada em Nova York que está desenvolvendo uma plataforma móvel para crowdsourcing relatos de FANIS.
A UAPx (UAP é a sigla em inglês para FANI) tem uma equipe composta por físicos, engenheiros e outros especialistas, que usa equipamentos sensíveis para coletar dados. uapexpedition.org
O app da Enigma Labs oferece uma base de dados de mais de 270 mil registros e permite aos usuários registrar, enviar e avaliar novos avistamentos. O objetivo seria educar o público sobre o que não são FANIs, destacando casos de identidade equivocada. enigmalabs.io
O artigo ainda comenta a importância dos assim chamados “delatores” sobre casos de FANIs que antes tiveram que assinar cláusulas de sigilo que agora estão sendo liberadas para as comissões que estão investigando o fenômeno.
Por fim, o artigo comenta a importância de se deslocar o investimento da investigação sobre o tema da mão dos militares (que pouco descobriram sobre o tema, e se descobriram, pouco revelaram) para o cuidado dos cientistas.
Pessoalmente, não sei o que são FANIs e nem sei onde vai dar essa onda de pesquisa mais recente sobre o tema. Mas não tenho dúvida de que a investigação sobre eles estará em melhores mãos se for cuidada por profissionais, o cientistas, do que deixada a cargo de milicos.
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Sobre a tragédia evitável do advogado criminalista que morreu pelo disparo de sua própria arma causado por um aparelho de ressonância magnética, me pergunto: por quê?
Consta que Leandro Mathias de Novaes recebeu e assinou o termo de que informava sobre os riscos do magnetismo.👇🏼
Consta também que ele retirou a munição extra que levava(um pente com trinta balas – e eu também me pergunto pra que ele portava tudo isso de munição) e entregou para a equipe responsável.
Mas, por alguma razão, Leandro decidiu não retirar e entregar sua pistola carregada. 👇🏼
Ao se aproximar do aparelho para falar com sua mãe, que era quem fazia o procedimento, a arma, que estava oculta, foi atraída pelo campo magnético da máquina e bateu no aparelho, onde ficou aderida, mas não sem antes disparar e ferir o advogado, que faleceu 19 dias depois. 👇🏼
Já foi aprovado prescrever MDMA e psilocibina na Austrália!
Essa novidade pegou desprevenida a comunidade psicodélica mundial. A Austrália será o primeiro lugar do mundo em que a prescrição terapêutica destes dois psicodélicos será legal.
Em uma decisão inovadora e fora do radar para os estudiosos, a Therapeutic Goods Administration (TGA), o equivalente australiano da ANVISA, autorizará a prescrição do psicodélicos psilocibina e do entactógeno MDMA para fins terapêuticos, por psiquiatras. tga.gov.au/news/media-rel…
A partir de 1º de julho de 2023, medicamentos que contêm as duas substâncias poderão ser prescritos por psiquiatras autorizados. As prescrições terão que sere direcionadas especificamente para o tratamento de dois transtornos mentais.
A galera tá dizendo por aí que a convocação do Daniel Alves pelo Tite promoveu mais comoção no Brasil do que a prisão dele na Espanha por estupro. Não é verdade, pelo menos se tomarmos por base as buscas no Google. Se quiser conferir no link, é esse aqui: trends.google.com/trends/explore…
O primeiro pico é em 7 de novembro, quando ele foi convocado, o pico mais alto é relativo à prisão. Os resultados não mudam muito se você usar a busca por 'Daniel Alves - jogador de Futebol'
CLARO que isso NÃO quer prova que o brasileiro não seja machista e que não haja passação de pano para estupro.
SIM, vivemos em um país machista e frequentemente a vítima é culpabilizada. A cultura do estupro EXISTE.
O lindo texto “Eu precisava chorar outra vez”, da querida @gmadalosso traz uma importante discussão à baila: qual é a hora certa de parar de tomar o antidepressivo?
Não existe uma resposta certa, mas é importante saber que assim como os antidepressivo podem, se bem usados e no momento certo, salvar vidas, há também que se discutir sobre o momento certo de retirá-los. O texto da Giovana é bom por nem fetichizar nem estigmatizar os remédios.
Se o “campo de força emocional” que os antidepressivos promovem pode resgatar alguém das profundezas infernais da depressão, depois de muito tempo de uso (que deve ser, segundo a prática psiquiátrica, de no mínimo 6 meses a 1 ano sem sintomas) ele pode começar a cobrar seu preço.