Acontecerá nesta quarta-feira - 10/05/23 - o julgamento de dois torcedores acusados de supostamente terem segurado a faixa com os dizeres: "MORTE AOS TORTURADORES DE 64" no Fla-Flu de 1 de abril de 2023.
Ambos, detidos no Maracanã, foram obrigados a usarem tornozeleira eletrônica e estão impedidos de entrarem nos estádios em dias de jogos do Flamengo, devendo permanecer em suas casas.
Convocamos mais uma vez os movimentos sociais, partidos, organizações, jornalistas, personalidades e toda sociedade civil que, por caráter, têm repúdio aos anos de chumbo. Lutar não é crime e toda apoio é bem-vindo!
Ousar lutar, ousar vencer! Liberdade aos nossos presos políticos!
Pela liberdade de torcer e protestar politicamente nos estádios!
Fascistas não passarão!
❤️🖤🔥
VIVOS OU MORTOS, SEGUEM IMPUNES OS CRIMINOSOS DE 1964!
Nesta quarta, foram julgados pela justiça brasileira os torcedores acusados de estenderem uma faixa no primeiro jogo da final do Cariocão - FLAxflu -, no Maracanã, com os dizeres: "MORTE AOS TORTURADORES DE 1964"
Obrigados a utilizar monitoramento por tornozeleira eletrônica e se afastar dos estádios até 31/12/2023, os rubro-negros que, há mais de um mês já cumpriam tal decisão imposta pelo JECRIM, compareceram ao tribunal para início dos trabalhos.
Logo após iniciar o julgamento, o promotor do Ministério Público indagou a defesa e aos acusados, se haveria interesse em um novo acordo para encerrar o caso.
AÇÃO DE TORCEDORES DO FLAMENGO AMPLAMENTE DIVULGADA NA MÍDIA E NAS REDES SOCIAIS VIRA CASO DE JUSTIÇA
Torcedores do Flamengo estão sofrendo punições arbitrárias por uma ação realizada durante o primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, no dia 1º abril.
Antes de a bola rolar, uma faixa com a frase "MORTE AOS TORTURADORES DE 64" foi exibida na arquibancada, em referência aos t0rtur@d0res e @ss@ss1n0s que atuaram em nome da ditadura político-empresarial brasileira, levada a cabo pelas Forças Armadas no 1º de abril de 1964.
A faixa viralizou nas redes sociais a partir de uma foto do jornalista Léo Pinheiro, repercutindo na mídia nos dias seguintes.
Não é novidade de que a burguesia odeia os pobres e toda sua cultura. No Brasil, atacaram e proibiram a capoeira e o samba. No futebol, esporte mais popular do planeta, não poderia ser diferente:
CRIADO PELOS POBRES E ROUBADO PELOS RICOS.
No último final de semana, mais uma vez, o BEPE (Batalhão Especializados em Policiamento de Estádios e Eventos) lançou mão de mais uma estratégia, uma espécie de cavalo de troia da repressão, para criminalizar os movimentos de torcidas
organizadas. Mesmo alertado pelas lideranças da Torcida Jovem do Flamengo e da Raça Rubro-Negra, o comando do policiamento, ligado à PMERJ, conseguiu efetivar um confronto de grandes proporções no entorno no clássico deste último domingo.
Os acontecimentos por trás de nossos títulos nunca serão contados pelos grandes veículos burgueses de mídia, com o seu verdadeiro contexto e teor político.
É muito bom festejar, mas não podemos esquecer e reivindicar a grandeza dos momentos antifascistas de nossa rica trajetória. Sejam eles conscientes ou não.
O ano era 1981: sob comando do ditador João Baptista Figueiredo, o Brasil vivia a "abertura lenta, gradual e segura" da democracia. Isso após anos de mortes, torturas, estupros e todos os crimes hediondos praticados pelos militares.
A política fracassada de aliança de Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, com Bolsonaro, numa briga estúpida com a Rede Globo, tem gerado muitas críticas por parte de torcedores (goal.com/br/not%C3%ADci…).
Esta união, que teve por objetivo retirar audiência da TV da família Marinho, envolveu o clube numa empreitada que não vale a pena neste momento.
Há dois motivos para isso:
1 - dado que esta emissora tem tácita aliança com a burguesia deste país e com o capital internacional (nada muito diferente do capital político de Bolsonaro, diga-se, referendado por setores desta mesma elite);
Voltando ao caso de racismo do Ramirez, do Bahia, no qual foi reintegrado ao time e jogará essa rodada como se nada tivesse ocorrido.
A diretoria marketeira do Bahia leva em consideração apenas o laudo encomendado pelos mesmos, ignorando o laudo apresentado por profissionais do INES, numa campanha de difamação e acobertamento, mostrando sua real face.
Seus torcedores acabam se deixando levar pelo que convém. Afinal, o risco de rebaixamento é cada vez mais eminente. Para alguns, princípios são negociáveis aos interesses, mostrando assim sua "luta".