1. Agora que já vim As Bestas, opino que saim com umha sensaçom estranha de ter sido posto na mira de um observador externo, que oferece umha visom madrilena e orientalista do nosso povo num cenário pretensamente representativo do mundo rural galego. 2. Ancorado no estereótipo naturalista do galego rural, primário, ignorante, quase indistinguível da paisagem, dos animais e do clima, achei o filme meio plano, sem profundidade nem contradiçons, embora efetista... e efetivo ao criar e manter tensom e desconforto permanentes.

1 Como vejo que a campanha mediática denunciando um imaginário “genocídio” na Regiom Autónoma de Xinjiang, dentro da mais ampla ofensiva imperialista contra a China, está a ter eco em setores da esquerda ocidental, ponho alguns dados de utilidade para enfrentar a desinformaçom.⬇️ 2. Parto, entre outros dados, dos que, em forma de infografia, difundiu o jornal chinês Global Times, para combater tanta manipulaçom informativa. Vale a pena dar umha olhada. >

Acabei de escuitar o discurso de Xi Jinping nas Naçons Unidas. A sua primeira lembrança de Xi foi para os 70 anos da derrota do fascismo, para a qual o povo chinês contribuiu com quase 35 milhons de vítimas, derrotando o fascismo japonês que ocupava o seu país. > Apelou à memória histórica para que nom se repita, à defesa do multilateralismo e das soluçons pacíficas aos conflitos, manifestando que nengum país é superior a outro em funçom do seu tamanho e reivindicando a pluralidade cultural do planeta. >

O forte estímulo da iniciativa privada na China coloca desafios para a hegemonia do Partido e da classe trabalhadora na transiçom socialista chinesa: Partido Comunista emite diretrizes para fortalecer trabalho da frente unida envolvendo setor privado
outroladodanoticia.com.br/2020/09/17/par… Polo que vim no documento emitido, trata-se, entre outras cousas, de "fortalecer a liderança do partido sobre a economia privada" e "consolidar e desenvolver inabalavelmente a economia pública, incentivando, apoiando e ORIENTANDO INABALAVELMENTE a economia privada".

0. Bem, pois vou falar-vos um bocadinho sobre Aleksander Bogdanov, autor do romance de ficçom científica 'Estrela Vermelha' quem conhecim (lendo-o) só em 2011, e achei umha figura muito interessante por vários motivos. Conto-vos neste pequeno fio. ⬇️ 1. Aleksander Bogdanov foi médico, cientista, educador popular, escritor, filósofo e dirigente revolucionário bolxevique, 3 anos mais novo que Lenine, nascido como ele na periferia do império, concretamente em Hrodna (Bielorrússia). Um velho marxista bielorrusso. >

1. Como anunciei há uns dias, aproveito o mês do seu natalício para divulgar umha figura pouco conhecida da história do movimento revolucionário mundial, apesar do seu papel relevante na transformaçom da República Popular da China no que hoje é. Refiro-me a Deng Xiaoping. Fio! ⬇️ 2. Além de pouco conhecida, a sua figura está envolvida na confusom criada por setores da esquerda ocidental em torno da suposta “restauraçom capitalista chinesa”, que lhe é atribuída. Na verdade, Deng liderou o desafio de abrir umha nova etapa na transiçom socialista chinesa. >

1. Entom, só como esclarecimento para mim e para quem me lê, após as desagradáveis polémicas tuiteiras em que me vim envolvido estes dias: 2. Tento opinar com algum fundamento, embora nem sempre o consiga. Se digo algumha asneira, indicai-ma sem problema, porque é saudável desacreditar um argumento ou pseudoargumento, desde que nom se insulte a pessoa que o apresentou. >

Nom sei bem a técnica para recomendar fios, mas recomendo este entre @chacueco e @euccastro sobre a (ir)reformabilidade de Espanha ou, mais propriamente, do regime espanhol, apartir de umhas declaraçons da líder do BNG que também a mim me tinham chocado. >

https://twitter.com/chacueco/status/1285510189832179722

Sobre o tema, acho necessária flexibilidade para se mover no campo das reformas possíveis -que sempre existe e há que aproveitar- e a clareza do horizonte estratégico. Nos extremos estám as proclamas de máximos e o oportunismo de ficar confinado no ámbito marcado polo inimigo. >

Graças a @fpereiragz e à recomendaçom do Alberto Pombo e da @RoeCeli, vim o filme 'Rede Vespa', a história dos 5 heróis cubanos infiltrados nas organizaçons terroristas da extrema-direita de Miami nos anos 90, história que lembro bem, até porque estivem em Cuba naqueles anos. ⬇️ Como declarou o protagonista real por trás do personagem principal, René González, o filme é a visom de um liberal europeu, com carga anticomunista, de factos históricos ocultos ao grande público, daí a extrema-direita de Miami fazer campanha pola retirada da obra de Netflix. >

Apesar do silenciamento mediático generalizado, o The New York Times reconhece no seu "Coronavirus Vaccine Tracker" que das 145 tentativas no mundo, JÁ EXISTE UMHA VACINA APROVADA, embora só tenha uso restrito a militares ainda. Dito por outras palavras: A CHINA JÁ TEM VACINA! Imaginai a feira que se montaria nos meios se fosse EUA ou outra potência capitalista que a tivesse. Bem, pois a China já tem UMHA. Vai ter mais, mas a primeira está a ser utilizada no seu exército e depois começará a distribuiçom progressiva e aberta a países em desenvolvimento.

Nom esqueçamos a atual extrema-direita ascendente em todo o mundo responde à periódica retoma das tendências extremistas presentes no liberalismo desde a nascença. Eugenésia, campos de extermínio, segregaçom racial... nada disso foi inventado polo nazismo. > O Império británico exterminou diversos povos na Austrália, os Estados Unidos estreárom a sua independência exterminando milhons de índios, a eugenésia liberal estendeu-se no primeiro quartel do século XX polos bem-pensantes EUA, Reino Unido, Suécia... >

Sugerido polo amigo e camarada @BrunoLTeixeiro lim agora um artigo do Henrique Monteagudo , resposta ao amigo @MaragotoEduardo sobre o tal do "binormativismo"… e devo dizer que Monteagudo tem razom em várias cousas. nosdiario.gal/opinion/henriq… O eufemismo “galego internacional” é um nome idealizado por alguns reintegracionistas para falar de realidades diferentes, de naçom pra naçom. Adotar umha certa oficializaçom do português na Galiza obrigaria a decidir qual, ou quais, porque de facto nom há “norma internacional”.

Eu sei, a esquerda ocidental costuma ser muito exigente, especialmente com os outros, mas basta conferir a resposta chinesa à pandemia com a de qualquer grande Estado capitalista para compreender que a China defende a saúde do seu povo e colabora com outros menos desenvolvidos. > Convém lembrar a gratuidade total dos tratamentos relacionados com a Covid-19 à sua populaçom e comparar isso com a hecatombe da populaçom pobre ianque; ou a magnífica resposta coletiva chinesa, planificada e pola base, em cada bairro, a cada novo surto. >

Vejo por aqui polémicas sobre o ativismo digital sem correspondência na rua e quero dizer que a militáncia real é imprescindível. Quem, como eu, mantivo militáncia durante décadas e agora nom a tem, deve dar um reconhecimento a cada militante de todo partidário revolucionário. > Certamente, para além da linha correta ou incorreta de organizaçons que aspiram a ser revolucionárias, existe também muito ativismo compulsivo e umha idealizaçom do voluntarismo, o que constitui o outro lado da vida contemplativa. >

1. Nom pretendo fazer casus belli do assunto, mas acho isso de chamar 'flocos de milho' às pipocas é meio problemático. Explico um pouco. > 2. Em Portugal e no Brasil chamam flocos de milho a isto.

1/7 Umha pequena reflexom com pergunta final a partir da sucessom de estátuas de velhos escravistas e colonizadores europeus destruídas e retiradas nos Estados Unidos da América (especialmente Colom).⬇️ 2/7 No seu dia já dixem que a Monarquia católica nom era "Espanha", sendo esta um Estado-naçom cuja construçom se verificou só num processo a partir do século XIX, sobre as ruínas daquele império, com resultado meio falhado, como vemos hoje. >

Tenho-me manifestado alto e claro contra as correntes pseudocientíficas, descoloniais e outras ervas idealistas do tipo. Também denuncio o ar de superioridade de boa parte da esquerda ocidental, hipercrítica com as experiências socialistas periféricas, que chama "autoritárias". > Nom duvido que qualquer experiência histórica tenha muito a ser criticado, mas no ocidente devíamos ter calma e lembrar que nem se sabe quando figemos a última revoluçom, para andar a dar liçons a chineses, vietnamitas ou cubanos. >

Acabei de ver um vídeo interessante sobre cinco preconceitos muito estendidos sobre a #China, todos eles falsos. Vale a pena comentá-los, combatendo assi a desinformaçom interesseira do imperialismo contra um país EM DESENVOLVIMENTO, atençom, ainda NOM PLENAMENTE DESENVOLVIDO! ⬇️ Porém, antes de comentar os 5 preconceitos, advirto um que o próprio vídeo em questom difunde, ao atribuir à República Popular da China a etiqueta de “sistema de governo autoritário”(??!), sem explicar em que consiste tal cousa. Mais isso fica para outra ocasiom. >

Acabo de escuitar, numha palestra hoje mesmo, o professor Grosfoguel afirmar, literalmente e entre outras cousas, que:
- Deng Xiaoping deu um golpe de estado e ASSASSINOU MILHONS de chineses. (?!)
> - As empresas chinesas nom contratam trabalhadores no terceiro mundo, porque leva ESCRAVOS CHINESES que cobram “CÊNTIMOS POR DIA”. (??!!)
- Tem políticas GENOCIDAS contra o Tibete e contra o povo iugur. (???!!!)
>

Lembrades a notícia há 2 dias sobre os importantes avanços da vacina privada ianque da empresa 'Moderna'? ERA MENTIRA: umha grande operaçom especulativa na Bolsa, na expetativa dos lucros das vendas iminentes. Até que os cientistas revelárom onte a fraude. As já açons caírom. > Aqui a FAKE NEWS que serviu para disparar a farmacêutica privada ianque na bolsa. > istoe.com.br/vacina-experim…

Acho que Julio Anguita representa bem os problemas da esquerda espanhola para se afirmar como tal sem abafar os direitos doutros povos incorporados à força ao seu projeto nacional. O diálogo entre iguais com essa esquerda é tam importante como a firme defesa da nossa soberania. > De pouco serve negar a existência de Espanha, como fam alguns relevantes independentistas, ou reduzir as diferenças a um irresolúvel conflito étnico, em lugar de propor umha articulaçom política diferente, a partir do mútuo reconhecimento da soberania nacional de cada povo. >