Thread by @rodrigoferrarib

O Brasil, por anos, utilizou as ruas como processo de formação de atletas. Com a mudança dos tempos, campos foram desaparecendo e a insegurança fez com que as crianças ficassem trancafiadas em casa. Demoramos para entender que havíamos perdido o nosso diferencial.
(Segue)

As valências físicas ( força, agilidade, equilíbrio, flexibilidade, coordenação, velocidade e resistência), antes desenvolvidas pulando muro, subindo em árvore, jogando futebol no paralelepípedo, não tinham mais a "grande professora".
(Segue)

Chegava a hora de nos capacitarmos para trazer as ruas para dentro das quadras e campos. O prof. Dr. João Batista Freire mostrou que podíamos através das brincadeiras de rua, ensinar o futebol e desenvolver as já citadas valências.
(Segue)

Outros países tbm perceberam isso, mas para nosso azar, bem antes do Brasil. Centros de desenvolvimentos de futebol foram criados em alguns países Europeus. Entenderam que já que não tinham o talento lapidado pelas ruas, tinham que desenvolvê-lo em "laboratórios".
(Segue)

Com essa equivalência de catalisador de talentos, a paridade culmina. Não existe mais bobo na bola e quem imagina que venceremos somente no peso da camisa, esqueça. Nesse novo momento teremos que continuar nos capacitando e qualificando nossos treinos.
(Segue)

Além de trazer a rua p/ os trabalhos formativos, temos q trazer o caos, onde o repertório de respostas rápidas e corretas se desenvolva. A tomada de decisão diferencia 1 bom atleta d 1 craque e parece que começamos a entender isso. Q os Deuses do futebol quebre nossos paradigmas.