O gov. Bolsonaro, eleito com a promessa de combater a corrupção, editou hoje (24) um decreto que altera a Lei de Acesso à Informação, permitindo que funcionários comissionados DAS101.6 e superior possam tornar docs e dados públicos sigilosos por 25 anos. in.gov.br/materia/-/asse…
Agora, podem classificar docs como ultrassecretos (25 anos de sigilo), os dirigentes máximos de autarquias, fundações, empresas públicas e de economia mista. Assim, o pres. da Petrobras, por ex, pode barrar o acesso aos dados da empresa sem autorização do presidente.
Antes, no decreto de 2012, editado por Dilma Rousseff, somente os altos cargos, como presidente, vice, ministros, comandantes das F.A. e chefes diplomáticos. Além, a partir de hoje, os funcionários DAS 101.5, podem tornar secretos (15 anos de sigilo) quando autorizados.
Dessa forma, praticamente põe-se fim a Lei de Acesso à Informação, um importante instrumento de transparência, que permite que qualquer cidadão e empresa possam requerer dados da adm. pública.
Agora, sob a justificativa de se tratar de uma informação "estratégica" e, portanto, mereça ser classificada como "ultrassecreta", dirigentes de estatais podem pôr cortinas nas suas janelas de vidro, escondendo movimentações financeiras, contratos e compras.
O Brasil anistiou todos os crimes acontecidos no período de sua ditadura. Nenhuma pessoa, física ou jurídica, de esquerda ou direita, jamais foi condenada neste país - nem o Estado. Hoje o Estado, dominado pela extrema-direita, comemora a prisão de Cesare Battisti.
Caso retorne ao Brasil e seja extraditado para a Itália, Battisti servirá como um trouféu internacional do gov. de extrema-direita do pres. Bolsonaro, o mesmo que, no Congresso Nacional, saudou o notório torturador da ditadura e terrorista de Estado, o cel. Brilhante Ustra.
Cesare Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália pelos assassinatos de quatro pessoas, realizados entre 1977 e 1979. Ele era membro da organização Proletários Armados Pelo Comunismo, na época dos crimes. Em 81, ele foge da prisão e se refugia na França.
O presidente do Irã, Hassan Rouhani, está neste sábado visitando a Turquia, um membro da OTAN e um histórico aliado do maior inimigo de seu país, os Estados Unidos. Os turcos, por sua vez, se afastam cada vez mais de Washington. (1/n) Foto: @IrnaEnglish
As causas do afastamento: o apoio maciço dos americanos aos curdos que lutam contra os EI na fronteira turca com a Síria. O povo curdo, o maior sem Estado do mundo, corresponde a aprox. 20% da população da Turquia e reivindica a criação e o reconhecimento de seu território. (2/n)
O gov. central de Astana sempre reprimiu movimentos separatistas curdos, em especial o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que resistiu. Um conflito que dura 4 décadas e já matou mais de 40 mil pessoas.