1 Muito tem se comentado sobre a inversão da curva de juros nos EUA, como isso pode preconizar uma recessão e os temores renovados em relação à questão política, potencializando tal cenário.
2 Pra se entender, a inversão da curva de rendimento, ou seja, uma taxa de juros cobrada no curto prazo em nível maior do que no longo prazo determinou em alguns momentos históricos uma perspectiva de recessão futura, aos investidores não preverem um futuro não tão promissor
3 Usualmente, as expectativas dos agentes é de que a continuidade do crescimento econômico e demanda agregada aquecida levem em um certo ponto à maior inflação futura e a resposta a tal pressão de preços virá na forma de uma elevação de juros. Isso manteria a curva 'positiva'
4 Aos bancos, o usual é captar com taxas mais baixas no curto prazo e emprestar com taxas maiores no longo prazo, gerando seu lucro neste spread. Quando observam o futuro com desconfiança, daí vem a tal ‘inversão da curva’.
5 Este movimento levou no passado ao aperto das condições de crédito, pois a maior parte das concessões são de longo prazo e com a menor lucratividade, os agentes tendem a se tornarem mais criteriosos ao ceder novos empréstimos, contribuindo a um contexto recessivo.
Neste momento específico, ainda que parte da curva esteja invertida em relação às taxas de curtíssimo prazo, como as de 2 meses (2,4482% vs 2,3788% 10 anos), tal cenário pode ser considerado anormal até mesmo para uma inversão de curva, sendo importante observar as taxas de 2anos
7 Outro ponto importante a se ressaltar, como bem lembrado por Yellen, ex chairwoman do Fed recentemente, o atual achatamento das curvas de juros tem pouco precedente histórico, assim como a reação da inflação nos EUA ao crescimento do mercado de trabalho...
8 ...daí também a necessidade de se entender tal ocorrido em um contexto econômico inédito e a ‘niponização’ da economia global em andamento. Para nós, economistas, está na hora de darmos um próximo passo na revisão dos modelos econômicos, em meio a um mundo novo.
9 Vivemos em um momento em que o salto tecnológico se converteu em mudanças de cultura e comportamento. O advento do #iPhone como plataforma computacional pessoal, o efeito de empresas como a @Amazon na precificação de bens de consumo, o efeito @Uber na precificação de serviços..
10 ..tudo isso precisa ser levado em conta nos novos modelos macroeconômicos e econométricos e aparentemente, as autoridades monetárias tem falhado em chegar a um consenso de como precificar isso tudo.
11 A era de inflação baixa em nível global está ainda por se firmar, pois é um efeito maior em economias centrais do que emergentes. O problema é que tal efeito também é acompanhado por um crescimento econômico igualmente minguado, daí o exemplo nipônico em voga
12 Aos mercados emergentes, a conta não é tão simples. Nós, por exemplo, apesar da inflação controlada por um período relativamente longo, não experimentamos um período de aquecimento econômico para por à prova o ineditismo de nosso atual cenário
13 Além disso, apesar da #EconomiaDigital estar bastante presente no Brasil, conseguimos sentir seus efeitos nos preços de serviços, porém estamos anos luz de sentir nos preços de bens, ainda que o comparativo de preços esteja amadurecendo bastante por aqui
14 Enfim, o exemplo recente do descalabro fiscal do mandato pré-impeachment é a prova que, ao menos no Brasil, ainda seguimos os preceitos da curva de Phillips e das premissas do tripé macroeconômico, ou seja, pode levar um tempo para abandonarmos nossa ortodoxia
15 Mas isso não significa também que as autoridades econômicas não possam buscar novas soluções para o pífio crescimento local. Recessão Global, não creio. Menor Crescimento, certamente. Emergentes podem se beneficiar? Se depender das pessoas com quem converso nos EUA, SIM!
Em 14 de outubro de 1912, o ex-zelador John Schrank tentou m@tar o ex-presidente Ted Roosevelt enquanto fazia campanha presidencial em Milwaukee. A bala se alojou no peito de Roosevelt após penetrar na caixa de óculos de aço e passar por uma cópia de 50 páginas de espessura do discurso que ele carregava no paletó.
Naquele momento, sendo caçador e anatomista experiente, Roosevelt concluiu corretamente que, como não estava tossindo sangue, a bala não havia atingido seu pulmão e recusou ir ao hospital e, em vez disso, fez um discurso de 90 minutos com sangue pingando de sua camisa.
Isso não garantiu a vitória contra Woodrow Wilson (Teddy não esperava vencer), porém, reforçou a sua imagem icônica, que o acompanha até hoje, não de um mero burocrata político, mas de uma pessoa real, ainda que embebida em uma imagem quase heróica. Em resumo, mesmo sendo um político de carreira, não carregava a pecha de “falsidade” que a classe carrega!
Olhem esse primário. Observem os fundamentos da economia brasileira neste momento, em termos de emprego, atividade econômica e fiscal.
Acreditamos q a perspectiva do mercado e a reação aos indicadores beira o ridículo. Tem inflação? SIM, mas não para uma explosão da Selic...
A inflação continua a mesma da qual alertamos lá atrás, a qual inclusive Bancos Centrais internacionais fingem não existir, mas por imposição da realidade, estão sendo obrigados a repensar tal posição irresponsável em nome de um MMT. Agora colocar um fiscal ainda indeterminado...
...na conta dessa inflação é nitidamente a curva EXIGINDO mais prêmio do BC (Não precificando, exigindo) por conta dos ruídos emitidos pela classe política; ruídos estes ainda sem precificação de tamanho. É como se, de repente, o mercado descobrisse que o fiscal é problemático..
Try to normalize absurdities; to rewrite the past according to your own agenda; to destroy 'normality'; to live in a constant state of indignation; to compare freedom to violence, and speech to violence; to praise the collective thought above the individual one; anti-science.
Combine that with a creation of a new racism; a new social hierarchy, based on past sufferings; childhood indoctrination programmes into predetermined classes (or castes); turn unconformity into something reprehensible, when it doesn't follow grupal norms; turn merit into a crime
Create methods for keeping citizens peaceful, which includes constant consumption of numbing drugs.
This is the Orwellian/Huxleylian world, but some people will say "you're just overreacting, it's just a new World"
And I say: "I know, a Brave New World, like in 1984"
Olá abiguinho, hoje vamos fala de #Karma कर्म palavra do sânscrito que quer dizer ação (e reação) e explica dois eventos importantes e recentes na Economia Global:
A Falta de Caminhoneiros no Reino Unido
A Falta de Carvão na China
Durante os eventos q precederam o #Brexit, escrevi um artigo q mostrava desde o início embrionário da União Europeia até a perspectiva de saída do Reino Unido do bloco q vários motivos citados como primordiais eram essencialmente xenófobos e pior, errados bit.ly/2IYZJKV
Entre os motivos alegados, era que, além de “roubar” empregos britânicos, dada a política de fronteiras abertas, os recursos enviados à UE seriam alocados para o Sistema Nacional de Saúde (NHS).
Tanto era mentira q os recursos iriam para o NHS, como foi provado logo após a...
Sempre achei aquela estátua horrorosa.
Porém, me relembrou minha saudosa prof. de história Maria Lucia, a qual nunca furtou seus alunos da realidade dos Bandeirantes, desde a importância, até os atos horrorosamente questionáveis. “É sempre necessário contemporizar”, dizia.
Foi minha professora de 1985 até minha formatura em 1990. Notadamente de esquerda, nunca “converteu” ninguém em aula. Sempre mostrou uma visão parcimoniosa da história e dizia que seu papel era educar, pois como fez com a religião de seus filhos, a escolha política viria…
…no futuro e com a maturidade.
“É sempre necessário contemporizar”.
Sua frase, de uma historiadora, professora, de esquerda, nunca me saiu da cabeça, pois é exatamente o contrário dq as pessoas q queimam estátuas estão fazendo.
Interessante como no Brasil, ao se falar de “dinheiro”, em especial do mercado financeiro, afloram-se os instintos de preconceito da maior estirpe (tipo “usa sapatênis”) e como se o apoio a Bolsonaro fosse escolha de primeiro turno. É típico de quem vê de fora, pois no...
...primeiro turno, na enorme maioria das reuniões para tratar de política antes do primeiro turno com dezenas de instituições, o “candidato do mercado” era claramente Alckmin, seguido de Meirelles e enfim, Amoedo. O mercado, de santo, não tem nada, mas o preconceito em tratar...
...como uma entidade que fala a mesma língua, tem as mesmas atitudes e é cheio de “malvadão capitalista que não pensa no pobre” é o alicerce deste reducionismo. O mercado é um dos lugares onde eu conheci o maior número possível de pessoas diferentes na minha vida, por isso, eu...