The rich, the poor and the middle class. I prepared a course on the history of inequality in Latin America. This thread is about one part of it, the literature about specific groups (classes). 1/11
The rich. The top incomes literature changed the landscape of long term inequality research. It complements, with data on the rich, what surveys and general administrative data identify at the middle and the bottom of distributions. 2/11
Pedro @phgfsouza produced the longest and most complete top income series in Latin America, covering Brazil from 1926 to 2015, using tax data. This work received two prizes and deserves reading doi.org/10.1016/j.rssm… 3/11
Tides of inequality. Essentially, @phgfsouza has a political theory of inequality dynamics. The concentration at the rich ebbs and flows according to the political regime: it rises fast in dictatorial periods and declines slowly during democracy. 4/11
Argentina, 1932-2004, was the first long term top income series for Latin America. Prepared by Alvaredo, it set the path for much of the following work in the region. piketty.pse.ens.fr/files/Atkinson… 5/11
It takes two to tango. Take a look at these curves. Top incomes in Brazil and Argentina once danced together, as shown by Pedro @phgfsouza and Alvaredo. But at a point they split. One chose tango and the other, samba. The challenge is to explain what happened. 6/11
The Poor. As the title says, @LdelaEscosura ‘s, Inequality and Poverty in Latin America… is about inequality and poverty and identified that poverty reduction was mostly due to growth, not to inequality reduction core.ac.uk/download/pdf/2… 7/11
The Middle. The Rise of the Middle Class. Using social tables María Gómez-León @Maria0zmg shows that limited growth and a rigid hierarchy prevented the emergence of a middle class during the nineteenth century in Brazil. doi.org/10.1093/ereh/h…
I may be stretching a little here, but I believe the top 10% of the distribution can give us a view of the middle class in Latin American countries. The truth is that I have come across very little about the long term history of middle classes. 8/11
Using survey data, Claudia Sanhueza @clausanhueza and Ricardo Mayer study the upper middle-class and the rich in Chile, 1957-2007 (top 10%). What strikes me is the rapid concentration of income in the middle class during the Chilean dictatorship. scielo.conicyt.cl/pdf/ede/v38n1/… 9/11
Ok, mea culpa: this is part of a course. I found it hard to cover the fairly extensive literature about the region so I chose texts I consider landmarks or entrance points to the debate. Their reviews of specific literature is very complete. 10/11
I better stop here, this thread became too long. As soon as I can I will prepare one about the ‘general inequality’ part of the course. I hope this was useful. 11/11
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Você tem que separar tempo para ver isso daqui.
É mais importante do que qualquer live que você verá hoje.
É sobre concentração da riqueza global.
É muito impressionante.
Você vai se cansar. Seu dedo vai doer no final.
Veja. mkorostoff.github.io/1-pixel-wealth/
2. A desigualdade faz uma economia funcionar mal. Mas é também uma questão moral.
Eu insisto: veja isto, é muito impressionante. É desse grau de desigualdade que se está falando.
Veja e responda para si as seguintes perguntas:
3. Responda para si, não precisa voltar aqui.
a) O que pode ser feito para a sociedade com todo esse dinheiro?
b) O que a sociedade ganha com tamanha acumulação?
c) Alguém precisa de toda essa riqueza para quê?
1. Imposto sobre patrimônio
Não provocará fuga massiva de capitais do Brasil.
Muito mais provável é que a riqueza permaneça no Brasil, porque é vantajoso para quem tem patrimônio.
Entenda e veja os dados: …
2... Existem leis, barreiras à remessa ao exterior e barreiras à emigração, além da composição do patrimônio que dificultam saída da riqueza. O Brasil pode e deve melhorar sua tributação de patrimônio.
Porque é um tributo mais eficiente do que tributar consumo e produção.
3... Não pode haver fuga de imóveis e capital físico em geral. Não dá para mandar sua casa para o exterior. Nem a fazenda. Nem o apartamento. Nem o caminhão. Nem a empresa. Metade da riqueza do Brasil é imóvel e cerca de 2/3 não consegue migrar internacionalmente.
1. Economia da ditadura revisitada
O desempenho econômico da ditadura foi ruim. Não foi o que a propaganda diz que foi.
"Milagre Econômico da Ditadura" não é um bom termo. Mais correto é "Crescimento Pró-ricos da Ditadura"
Explico...
2. A ditadura deixou o povo brasileiro para trás. Priorizou os ricos. Entre 1960 e 1970, 82% de todo o crescimento da renda ficou com apenas 10% dos empregadores e trabalhadores. E isso medindo com os Censos, que subestimam a concentração no topo.
3. O povo ficou para trás na ditadura. A economia funcionou bem para os ricos. Eles cresceram bastante. Mas o resto, não: perdas para ~30%, isso mesmo, recessão. ~40% não ganharam de modo relevante = estagnação.
*o crescimento da base é um artefato do método, está superestimado
1. Proteger empresas
Há uma forma pragmática de subsidiar salários neste momento. Isto é muito importante para proteger microempresas e combater a pandemia. Manter salários é fundamental para garantir isolamento. Manter emprego, para a recuperação da recessão...
2. Um mecanismo tem que reduzir o custo de manutenção do emprego e aumentar o custo de demissão.
Reduzir a contribuição previdenciária patronal sob condicionalidade faz isso. A contribuição é dispensada se o emprego for mantido. Se demitir em X meses, paga de volta o reduzido...
3. Outras propostas de subsidiar salários não são ruins. Mas ela são bem mais difíceis de implementar. E não criam custos adicionais para demitir...
1. O custo econômico da epidemia.
Pode ser muito maior do que parece.
Com hospitais saturados, gente que não morre hoje morrerá ou ficará em estado grave.
Empresários, cientistas, líderes políticos, muitos estão em grupos de risco.
É muito difícil recuperar essas perdas. ...
Para além da justiça e da civilidade, combater epidemia rapidamente é o melhor investimento a fazer, mesmo gerando recessão para isso. A aritmética é simples...
3. Perder para sempre 1% de suas lideranças em várias as áreas custa muito mais caro que perder temporariamente 2% do PIB de um ano. Diferença entre estoques e fluxos, economia básica.
1. Isolamento e economia
Tempo é chave quando há uma nova ameaça.
Não é para chorar agora sobre o tempo já perdido. É para planejar e agir.
Quanto mais rápido e completo for o isolamento, melhor para a saúde e a economia.
Mas o isolamento tem benefícios e custos muito altos...
2. O custo econômico será alto. Quanto mais rápido for o controle da epidemia, menor o custo. Isolamento forte + higiene ampla é o maior investimento.
Todos querem acabar o isolamento o quanto antes. Quanto mais isolar, mais rápido ele acaba...
3. Medidas econômicas de assistência, emprego e combate à recessão são parte fundamental da estratégia de isolamento. Elas são um investimento. Se pagam no médio prazo. De novo: elas são um investimento, se pagam no médio prazo, evitam uma recessão acumulada por anos...