1. EasyFin#9 #AluguelDeAções e #short: qdo entrei no mercado financeiro eu era um estudante de engenharia. Na época, ouvi falar sobre aluguel de ações e achei algo mto abstrato. Como assim, alugar uma ação? Para a operação de aluguel temos 2 pontas: tomadora e doadora.
2. Na ponta doadora, um investidor que possui uma ação aluga para outro na ponta tomadora. É feito um contrato com prazo de devolução e uma taxa de aluguel. Ex: João aluga ações de PETR4 de Pedro, pagando 1% a.a. e se comprometendo a devolver a ação em 1 mes.
3. Para o doador, a vantagem é bem clara: ele irá receber uma remuneração pelo aluguel. Já o tomador poderá vender a ação alugada a mercado. Ex: João alugou a ação PETR4, vendeu a mercado por R$30. Um mês depois ele precisa recomprar a ação para devolver a Pedro.
4. Passado 1 mês, se PETR4 estiver R$25, João recompra a ação e devolve para Pedro. No fim, João comprou a ação por R$25 e vendeu por R$30, o que mudou foi a ordem cronológica (primeiro vendeu e depois comprou). O ex é uma forma de operação "short" (vendido), numa aposta na queda
5. É preciso cuidado nessa operação, podendo levar a um short squeeze. O short squeeze acontece qdo mtos investidores correm para fechar sua posição vendida. Para isso, geram uma grande pressão compradora na ação elevando o preço. Um caso clássico aconteceu em 2008, com a Volks.
6. Na ocasião, existia um volume relevante de ações alugadas da empresa. Em um final de semana, a Porsche revelou que aumentou a posição detida na empresa. Com o aumento, apenas 6% das ações ficaram no free-float (o restante estava nas mãos de acionistas que seguravam as ações) 
7. Com a noticia, vários investidores correram para fechar suas posições shorts. Com as ações em alta, mais investidores buscavam encerrar suas posições e limitar as perdas. Como apenas 6% das ações estavam no float, a demanda compradora foi mto maior. reuters.com/article/us-vol…
