Hoje é dia mundial da luta das mulheres. A Pública conversou com feministas do Brasil e também de 7 dos nossos países vizinhos para entender o que este #diadasmulheres representa. E como é ser mulher em cada um desses lugares.
A Pública ouviu duas ativistas: Amanda Palha, que é travesti, e também a quilombola Luciana Silveira. Luciana explica que as disputas por território está inserida na luta pelos direitos dos corpos das mulheres indígenas, quilombolas e camponesas, por isso Bolsonaro é uma ameaça.+
Já a militante Amanda Palha defende o fim do que entendemos como “família” (e isso vale até para famílias LGBTs!) e uma radicalização na luta contra o sistema capitalista, sem isso não será possível promover mudanças realmente profundas na sociedade.+
Frente à onda de feminicídios no México, as feministas de lá vão para as ruas hoje e prometem parar o país segunda (9). Fernanda Acosta, do coletivo Brujas del Mar: "Violência de gênero se converteu em uma emergência nacional, e o mais triste é que as autoridades não dão atenção"
Vereadora do município de Otavalo, a equatoriana Paolina Vercoutere, como mulher e indígena, vê a importância de um feminismo que englobe todas as lutas. Ela destaca que a participação feminina sempre esteve presente nas vitórias históricas dos indígenas no Equador.
Na Argentina, os movimentos feministas conhecidos por defender o aborto seguro, gratuito e legal estão com ainda mais força nas ruas. “2020 será o ano do aborto legal, não temos dúvida quanto a isso, é irreversível que se torne lei”, diz a jornalista Florencia Alcaraz.
Em meio à revolta popular que já dura 5 meses no Chile, a representante do povo Mapuche Gabriela Curinao explica o papel histórico que as indígenas têm contra o modelo neoliberal: "Silenciosamente, estão todos os dias resistindo para sobreviver, isso não passa na TV."
Vereadora do município de Otavalo, a equatoriana Paolina Vercoutere, como mulher e indígena, vê a importância de um feminismo que englobe todas as lutas. Ela destaca que a participação feminina sempre esteve presente nas vitórias históricas dos indígenas no Equador.
Para Mónica Michelena Díaz, ativista no Uruguai, o momento das mulheres e indígenas é de vigilância para manter os direitos conquistados nos últimos anos. “Somos as que guardamos as memórias das famílias, como foi cruel o genocídio e o desmembramento dos nossos povos.”
Leia tudo sobre o que as feministas de diversos países da América Latina têm a dizer sobre o #8m e as dificuldades que elas enfrentam nos lugares onde vivem: agen.pub/MulheresEmLuta…
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NUBANK E BRASIL PARALELO | Tivemos acesso exclusivo ao comunicado interno do presidente do Nubank sobre o post de Cristina Junqueira que divulgava evento da produtora. Segue o 🧶e veja nossas matérias que investigam as relações da BP com o poder. agen.pub/notanubank
Revelamos que Konrad Scorciapino, um dos diretores da Brasil Paralelo — que também trabalhou no Nubank — criou o 55chan, fórum de discussões online que trazia conteúdo criminoso de pornografia infantil e antissemitismo. agen.pub/bpchan
OUTRAS LIGAÇÕES DA BP | Nossa repórter @amandafaudi se matriculou no curso de licenciatura em História coordenado pelo monarquista Rafael Nogueira e ligado à Brasil Paralelo. O MEC aprovou o curso no governo Bolsonaro. Saiba como são as aulas agen.pub/cursobp
🚨 DESASTRE NO RIO GRANDE DO SUL | Sem experiência, militares e políticos chefiam Defesa Civil em cidades do RS. E, na maior parte dos municípios, o seu orçamento não representa mais do que 0,01% do total e só sobe depois do desastre. 🧶 agen.pub/defesacivilrs
🦺 Por trás dos coletes laranjas prestigiados, está uma estrutura de Defesa Civil precária, com baixo orçamento, falta de quadros qualificados, com o comando de aliados políticos sem nenhuma experiência prévia ou nas mãos de militares, embora seja uma instituição civil.
PRECARIZAÇÃO | A situação não é isolada no RS: uma pesquisa em 2021 revelou que 59% dos órgãos municipais de Defesa Civil têm apenas 1 ou 2 servidores na equipe, 72% não têm orçamento próprio, 30% não têm computador e 67% não têm um veículo próprio.
🚨 NUNCA MAIS | O golpe militar completou 60 anos. Neste especial, a Pública investigou fatos e histórias que revelam como ainda há muito que apurar sobre os anos nos quais a aliança militar e civil nos tirou a democracia. Segue o fio. 🧶 apublica.org/tag/ditadura60/
☠️ DITADURAS E BUTANTAN | Documentos inéditos revelam a relação entre a ditadura brasileira e chilena com o renomado centro científico – Instituto Butantan. Investigação da Pública aponta que o instituto produziu toxinas para Pinochet envenenar opositores. agen.pub/veneno
🏹 MEMÓRIA INDÍGENA | Após 21 anos, a Comissão de Anistia julga o primeiro caso de reparação coletiva a povos indígenas. Serão analisados 2 casos: os Guarani-Kaiowá (MS) e os Krenak (MG). A Pública entrevistou o autor do requerimento de anistia. agen.pub/anistiakrenak
☠️ Instituto Butantan produziu veneno para ditadura chilena assassinar opositores. Investigação de 6 meses da Pública revelou que veneno produzido no Butantan pode ter relação com a morte de Pablo Neruda. Entenda essa história .🧶 agen.pub/veneno
🦷 A análise forense de um dente pode recontar a História. Em 2023, laboratórios anunciaram que vestígios de toxina botulínica foram encontrados no molar de Pablo Neruda, reforçando uma antiga tese de que o escritor e político chileno pode ter sido assassinado pela ditadura.
🗣️ Especialista que investiga morte do escritor diz que exportação desses produtos pelo Brasil pode ter relação com possível assassinato de Neruda. “É uma pista importante”, avalia. “Creio que as informações sobre o Brasil deveriam ser apresentadas pelos advogados de defesa.”
💬 ENTREVISTA. Educação é “voltada para o Exército” e “terrivelmente racista”, diz Nurit Peled-Elhanan, da Universidade Hebraica de Jerusalém. A professora israelense pesquisa como palestinos são retratados em livros didáticos. Segue o fio. 🧶 agen.pub/nurit
A professora universitária, pacifista e ativista dos direitos humanos Nurit Peled-Elhanan é uma das mais proeminentes vozes críticas de Israel. Ela é professora de educação, linguagem e semiótica social na Universidade Hebraica de Jerusalém e na David Yellin Academic College.
Nurit pesquisa o discurso da educação israelense, tendo publicado diversos livros sobre o assunto, entre eles, “Ideologia e Propaganda na Educação – A Palestina nos Livros Didáticos Israelenses”.
🚨 EXCLUSIVO. Documentos indicam que aliança da Folha com a ditadura foi mais forte do que jornal admite. Mais de 40 pessoas, entre jornalistas, militantes, ex-agentes e empresários, deram depoimentos sobre a Folha na repressão. 🧶 https://t.co/eDjBSf3IbBagen.pub/empresasditadu… twitter.com/i/web/status/1…
Os documentos e testemunhos foram obtidos pelo Caaf, grupo da Unifesp que realiza pesquisa sobre empresas ligadas à ditadura militar no Brasil, e analisados com exclusividade pela Agência Pública.
Segundo a pesquisa, o grupo Folha teria emprestado carros de distribuição de jornais para que agentes da repressão os usassem para disfarçar operações do regime nas ruas e que teriam resultado em prisões, assassinatos e desaparecimento de militantes da esquerda armada.