Vladimir Herzog foi morto pela Ditadura. Saiba o que aconteceu:
Herzog foi ao DOI-CODI voluntariamente e nunca mais saiu de lá com vida. A ditadura afirmou que o jornalista cometeu suicídio com "a cinta do macacão" do uniforme dos presos, apesar dos presos não utilizarem cinto.
Mais do que isso, na cena do "suicídio", o corpo de Herzog estava com as pernas arqueadas e tocava no chão. Apesar de improváveis, os "suicídios" sem vão livre eram maioria no DOI-CODI. 8 ocorrências em 17 casos.
É provável que o jornalista não fosse um amante da liberdade. Apesar de ter renunciado a luta armada, o Partido Comunista Brasileiro defendia ideias autoritárias.
Ainda assim, estado não pode ser senhor da vida e da morte dos indivíduos.
A liberdade não atinge apenas os que a amam. Em países livres, a liberdade de expressão é sagrada. Vale para o que gostamos e, sobretudo, para o que não gostamos.
Os períodos autoritários vividos pelo Brasil sempre devem ser lembrados. Seja os dirigidos por Floriano Peixoto,
por Getúlio Vargas ou os generais-presidentes. A única forma de entendermos o quão grave pode ser abrir mão da nossa liberdade.
Como disse Joaquim Nabuco há mais de 150 anos:
“Eduquem-se a si mesmos, no amor da liberdade alheia único meio de não ser a sua própria liberdade uma doação gratuita do Destino, e de adquirirem a consciência do que ela vale, e coragem para defendê-la“.
Em 1993, a Estônia era um país mais pobre que o Brasil.
30 anos depois, os estonianos são bem mais ricos que os brasileiros - e vivem numa das economias mais inovadoras e digitais da Europa.
O segredo? Liberalismo 👇
Era impossível apostar que, em apenas 30 anos, os estonianos seriam muito mais ricos que os brasileiros.
Afinal, se trata de um país pequeno, sem recursos naturais, e que, só tinha a Rússia como seu parceiro comercial.
A mudança começou em 1991.
Com a dissolução da União Soviética, um novo governo foi eleito.
Sem muita experiência administrativa, os membros do novo governo decidiram usar "Livres para Escolher" de Milton Friedman como um guia de políticas públicas.
Poucas coisas estão distantes do Brasil quanto o livre mercado.
Temos posições lamentáveis no Índice de Liberdade Humana do Fraser Institute, no Índice de Liberdade Econômica da Heritage Foundation, e no Doing Business do Banco Mundial.
Duvida? Estas atitudes comprovam isso👇
No livro "O mistério do capital: por que o capitalismo dá certo nos países desenvolvidos e fracassa no resto do mundo", o economista peruano Hernando De Soto diz:
“As cidades do Terceiro Mundo e dos países anteriormente comunistas estão cheias de empreendedores. Você não consegue andar por um mercado no Oriente Médio, passar por um povoado na América Latina ou pegar um táxi em Moscou sem que alguém tente fazer negócios com você. +
E não apenas Marx, mas também Friedrich Engels, Domenico Losurdo, Vladimir Lenin e muitos outros.
Porque você precisa conhecer os inimigos da liberdade se quiser fugir dos jargões.
Seja liberal porque você estudou, pesquisou e concluiu que a liberdade é o melhor caminho. Apenas esse conhecimento poderá tornar seus debates frutíferos.
Principalmente na Universidade, que deve ser um espaço de debate! E só há debate quando visões diferentes são apresentadas.
Como liberais nós defendemos o direito de qualquer um não ser liberal, afinal, não é sobre a nossa liberdade, mas sobre amar e defender a liberdade alheia.
Mas se você quer falar mal do liberalismo com propriedade, aqui vão 5 bons livros para você iniciar seus estudos:
1) A Moralidade do Capitalismo
Você acredita que o capitalismo tirou bilhões da miséria, reduziu o número de guerras, e é socialmente justo? Não?! Então, esse livro editado por Tom G. Palmer será um bom desafio.