Vladimir Herzog foi morto pela Ditadura. Saiba o que aconteceu:
Herzog foi ao DOI-CODI voluntariamente e nunca mais saiu de lá com vida. A ditadura afirmou que o jornalista cometeu suicídio com "a cinta do macacão" do uniforme dos presos, apesar dos presos não utilizarem cinto.
Mais do que isso, na cena do "suicídio", o corpo de Herzog estava com as pernas arqueadas e tocava no chão. Apesar de improváveis, os "suicídios" sem vão livre eram maioria no DOI-CODI. 8 ocorrências em 17 casos.
É provável que o jornalista não fosse um amante da liberdade. Apesar de ter renunciado a luta armada, o Partido Comunista Brasileiro defendia ideias autoritárias.
Ainda assim, estado não pode ser senhor da vida e da morte dos indivíduos.
A liberdade não atinge apenas os que a amam. Em países livres, a liberdade de expressão é sagrada. Vale para o que gostamos e, sobretudo, para o que não gostamos.
Os períodos autoritários vividos pelo Brasil sempre devem ser lembrados. Seja os dirigidos por Floriano Peixoto,
por Getúlio Vargas ou os generais-presidentes. A única forma de entendermos o quão grave pode ser abrir mão da nossa liberdade.
Como disse Joaquim Nabuco há mais de 150 anos:
“Eduquem-se a si mesmos, no amor da liberdade alheia único meio de não ser a sua própria liberdade uma doação gratuita do Destino, e de adquirirem a consciência do que ela vale, e coragem para defendê-la“.
De púlpitos progressistas a salas de aula e debates políticos, essa é uma afirmação que você ouve em todo lugar hoje.
Mas o que acontece quando examinamos o que Jesus realmente ensinou em comparação com o que o socialismo exige?
Vamos investigar. 🧵
Para responder com justiça, precisamos definir socialismo de forma clara. Muitos definem como “o governo dando coisas de graça” ou “as pessoas fazendo coisas boas pelos outros”.
Bem, se isso fosse socialismo, então F.A. Hayek seria socialista — ele apoiava alguns programas sociais e certamente acreditava em ajudar as pessoas.
Mas isso não é o que socialismo realmente significa.
Socialismo é a concentração do poder econômico nas mãos do governo: planejamento central da economia, propriedade estatal dos meios de produção e redistribuição de riqueza pela força política.
Foi isso que Karl Marx defendeu e o que seus seguidores tentaram aplicar no mundo inteiro.
Agora vamos ver o que Jesus realmente ensinou sobre isso.
A gente tem o melhor “produto” da história da humanidade. A liberdade individual gerou mais prosperidade, reduziu mais sofrimento e liberou mais potencial do que qualquer outra ideia já criada.
Mesmo assim, estamos perdendo pra quem promete “coisa grátis” e entrega escassez e fome. 🧵
Pensa na ironia: no século 19, éramos os revolucionários. Derrubamos reis, acabamos com a escravidão, devolvemos poder ao povo.
Hoje parecemos os chatos defendendo um sistema quebrado, em vez de oferecer algo melhor.
O que aconteceu?
A gente continua perdendo por um motivo simples: defendemos o mundo como ele é, em vez de vender o mundo que a gente quer construir.
Alguém reclama do preço das coisas? A gente responde com uma aula de economia, em vez de mostrar como o Estado impede soluções mais baratas e eficientes de existirem.
É como se o garçom te desse sermão sobre alimentação, quando tudo o que você queria era comer.
Seu professor adora esse argumento. Políticos também.
Mas tem um problema: a Suécia ficou rica antes de tentar o socialismo.
E quando resolveu tentar… deu ruim. 🧵
Todo debate sobre socialismo na faculdade termina do mesmo jeito.
Alguém joga a carta dos países nórdicos:
“Imposto alto, Estado grande… e olha como eles são ricos e felizes!”
Essa virou a carta mais usada pra atacar o livre mercado.
Mas e se toda essa história estiver de ponta-cabeça?
150 anos atrás, a Suécia era miserável — mais pobre que o Congo na época.
A expectativa de vida era metade da média dos países em desenvolvimento.
Famílias misturavam casca de árvore no pão pra não morrer de fome.
Em Estocolmo, 1.400 pessoas dividiam 200 quitinetes.
Como escreveu o autor sueco Vilhelm Moberg:
“De todas as aventuras do povo sueco, nenhuma é mais impressionante do que o fato de ele ter sobrevivido a todas elas.”
Em 1993, a Estônia era um país mais pobre que o Brasil.
30 anos depois, os estonianos são bem mais ricos que os brasileiros - e vivem numa das economias mais inovadoras e digitais da Europa.
O segredo? Liberalismo 👇
Era impossível apostar que, em apenas 30 anos, os estonianos seriam muito mais ricos que os brasileiros.
Afinal, se trata de um país pequeno, sem recursos naturais, e que, só tinha a Rússia como seu parceiro comercial.
A mudança começou em 1991.
Com a dissolução da União Soviética, um novo governo foi eleito.
Sem muita experiência administrativa, os membros do novo governo decidiram usar "Livres para Escolher" de Milton Friedman como um guia de políticas públicas.
Poucas coisas estão distantes do Brasil quanto o livre mercado.
Temos posições lamentáveis no Índice de Liberdade Humana do Fraser Institute, no Índice de Liberdade Econômica da Heritage Foundation, e no Doing Business do Banco Mundial.
Duvida? Estas atitudes comprovam isso👇
No livro "O mistério do capital: por que o capitalismo dá certo nos países desenvolvidos e fracassa no resto do mundo", o economista peruano Hernando De Soto diz:
“As cidades do Terceiro Mundo e dos países anteriormente comunistas estão cheias de empreendedores. Você não consegue andar por um mercado no Oriente Médio, passar por um povoado na América Latina ou pegar um táxi em Moscou sem que alguém tente fazer negócios com você. +