A divisão proposta no título, que explicitou "homens e mulheres", incomodou alguns constituintes em 1987. Eles preferiam "ser humano".
"... o nome da Comissão quebrou a norma jurídica internacional. Se eu fosse mulher ficaria sentido com a separação que se fez: homem e mulher. Acho que a nossa Comissão ficou juridicamente machucada".
"Devia ser Comissão da Soberania e dos Direitos e Garantias da Pessoa Humana, e não do Homem e da Mulher, o que, para mim, é uma separação múltipla. Que desapareça e prevaleça sempre o respeito que todos devemos ter à pessoa humana"
"Chega a ser preconceituosa!"
O endosso foi proferido pelo constituinte JOAQUIM HAICKEL.
"Alguém me disse que isso é onda, porque é o direito das mulheres; porque as mulheres estão reivindicando"
"separação que em nada enriqueceu a belíssima campanha que as mulheres fazem no sentido de que seus direitos, suas responsabilidades, seus deveres e suas vantagens sejam realmente tratados dentro da isonomia ...".
"Só para completar ... Para complicar ainda mais essa situação, colocaram uma subcomissão do índio, do negro e mais alguma coisa, quer dizer, como se índio e negro não fossem pessoa humana".