Por que estamos misturando as bolas? Se falar em dados estatísticos sobre a violência não é racismo quando apresentam negros como maiores vítimas da violência — essa foi a intenção da racialização de tais dados por sociólogos —, por que seria ao apresentá-los (segue)
como os maiores perpetradores de violência? Não está em jogo o julgamento moral sobre a violência, mas a sua realidade. A violência extermina negros? Sim, mas ela não escolhe cor; a questão é de vulnerabilidade. As periferias continuam ser celeiro de violência comum (segue)
por uma série de fatores (podemos discutir se “raça” é um deles); se negros habitam a periferia em maior quantidade, e justamente pela quantidade que a violência os vítima e “seduz”, não por sua cor. O problema é pressupor um extermínio de jovens negros pela polícia (segue)
quando isso não é verdade. Não eximindo de culpa, evidentemente, os que usam sua posição de poder para manifestar seu racismo, nem nossa cultura de estereotipar o negro como suspeito — que merece uma discussão mais profunda, em minha opinião, do que as teorias abstratas. (segue)
O que a @AnaPaulaVolei fez, me parece, foi apresentar dados numa discussão. Só. O problema é que, como diz Theodore Dalrymple, o sentimentalismo é o motor da violência; e na cultura do “cancelamento” conduzida por gente que quer sinalizar virtude, todos pagam, culpados ou não. 👇🏿
Sem a responsabilização do indivíduo e um fortalecimento das pequenas comunidades e da família — coisas que sociólogos detestam, pois vão contra suas teorias de “mundo melhor” às custas da realidade — esse debate irá sempre patinar, enquanto isso nossos jovens continuam morrendo.
Olha só, dei um Google aqui, rapidinho, sem muita pretensão. Dados do FBI. Podemos começar a conversar por aqui:
ucr.fbi.gov/crime-in-the-u…
ucr.fbi.gov/crime-in-the-u…
