Quem perde e quem ganha? Perde quanto? Como estamos financiando a formação de cientistas quando o país mais precisa deles e delas?
Entenda nessa #AstroThreadBR
Eu e o @ReinaldoRamosd6 analisamos as mudanças, e publicamos artigo com a @SBPCnet.
Principais conclusões mais abaixo.
abori.com.br/educacao/novas…
Tradicionalmente, programas contam com cotas permanentes, ou seja, bolsas que passam pra outra pessoa quando alguém termina o mestrado ou doutorado.
A CAPES anuncia que passamos de 80 para 84 mil bolsas. Mas são *14 mil* empréstimos (eram cerca de 3 mil antes). Ou seja, quando eles acabarem, o número de bolsas permanentes cairá de 77 para 69 mil, um corte de mais de 10%.
As portarias efetivamente tiram verbas de programas pequenos e passam para programas grandes. Uma concentração de investimentos.
Todo novo programa tem nota mínima, e precisa subir degraus aos poucos. As portarias prejudicam os programas mais jovens.
Ao cortar de quem tem pouco, impedimos o crescimento da pós-graduação no país, e dificultando a formação da próxima geração de cientistas.