Em 1866 d. Pedro II recebeu uma carta da Junta de Emancipação Francesa, o instando a libertar os escravos no Brasil. Alguns acreditam que só depois dessa carta é que o imperador se envolveu na causa #DomPedroII #abolicao #historia #cultura
No seu memorando ao primeiro-ministro, d. Pedro II o aconselhava a pensar no futuro da escravidão no Brasil “para que não nos suceda o mesmo que a respeito do tráfico de africanos”, quando ele teve que ser definitivamente extinto
Mais do que acabar com a mão de obra escrava, era necessário pensar num sistema paulatino para isso, qualquer outra ação poderia causar uma ruptura social como o exemplo
Durante a década
Dois anos depois, em 8 de março de 1885 insistiu na abertura da Assembleia que se tornava
Se d. Pedro via como desastroso para a existência da monarquia, e até mesmo da paz interna no Brasil, acabar de uma vez com a escravidão, por outro lado pensava freneticamente no assunto como mostram diversas anotações realizadas por ele
É o caso das notas de 1884 em que o monarca estudou matematicamente a questão da extinção gradual do cativeiro por aumento do Fundo de Emancipação de Escravos. Esse fundo havia sido criado pelo art. 3º da Lei 2.040 de 28 de
E continuava suas elucubrações:
"O tráfico cessou em 1853, e, portanto, os importados até este ano tem,
D. Pedro previa que pelo fundo de emancipação dos escravos, pelas taxas do imposto que compunham o fundo, e
"A emancipação por lei, sem indenização, dos que tenham ou completarem 60 anos, pode-se dizer que dará só por si o resultado da emancipação do último escravo daqui a 60 anos, menos 13 ou
Em junho de 1884, na época das anotações acima, o monarca chamou o liberal Manuel Pinto de
Em julho, foi apresentado um projeto de lei que previa ao aumento do Fundo de Emancipação e o fim da escravidão para os maiores de 60 anos. As discussões que se seguiram na Câmara foram intensas e acusou-se d. Pedro II de se imiscuir no assunto. Os deputados se