O volante fazia todas as coberturas necessárias e permitia que o esquema de funcionasse sem o time se bagunçar.
O mesmo acontece quando o ataque sai pela direita. Era preciso estar atento sempre. Afinal, uma virada de jogo poderia ser fatal.
Vitinho recebe, segura, resiste a Egídio e Dodi, gira e atrai Hudson, que larga sua posição e gera um efeito dominó que estoura do outro lado.
A marcação-pressão e a pressão pós-perda do Flamengo simplesmente desapareceram. Talvez por uma questão física, talvez por não ser a principal característica de Pedro, também por mérito do Fluminense…
Se um elemento falha, o ciclo do jogo rubro-negro se desfaz.
De qualquer maneira, Gerson e Everton Ribeiro não entraram bem e não conseguiram mudar o rumo do jogo.
Um lance que não tem nada de acaso e mostra a extensão da caixa de ferramentas do time, além de muito talento individual.
Segundo, nenhum time é perfeito, muito menos esse Flamengo. Às vezes, ainda oscila. É normal.
Os times ficaram três meses sem chutar uma bola. A readaptação não é simples. Os jogos sem torcida também influenciam. Cada fator pode pesar mais para uns do que para outros. Às vezes a gente esquece, mas todos ali são humanos.
Hora de parar de especulação e jogar bola. Todos esperam um grande jogo e não há nada que indique o contrário!