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A criança que viveu por seis anos presa dentro de um armário, enquanto sofria abusos da própria mãe e do padrasto:
ATENCÃO: O conteúdo a seguir retrata violência e abusos. Caso não se sinta confortável ao ler relatos sobre casos reais, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Aos 2 anos de idade, a pequena Lauren foi dada para adoção por seu pai e sua mãe, Barbara Atkinson.
Lauren chegou a ser adotada por um outro casal, Sabrina e Bill Kavanaugh. Porém, 8 meses depois, Barbara e Kenneth Ray Atkinson, que viria a ser padrasto da garota, quiseram-na de volta.
Devido a um detalhe na documentação, os pais adotivos tiveram que devolver a criança. Um ano depois, Lauren começou a morar com a mãe biológica e o padrasto em Athens, no Texas. Foi a partir daí que as torturas tiveram início.
Quando estava com 3 anos, Lauren foi colocada dentro de um armário por sua mãe, que a deixou sem água, sem comida e sem contato com os outros irmãos. A motivação seria que Barbara havia se cansado do choro da filha.
A garota só era retirada de dentro do armário para que Barbara e Bill pudessem abusar sexualmente dela. Na ocasião, ligavam o som em último volume tocando música country e trancavam a porta, para que ninguém ouvisse os gritos da menina.
Os irmãos pequenos chegavam a ouvir os gritos da garota e achavam que os pais estavam batendo na irmã.
Na maioria das vezes, ela tinha partes do corpo queimadas por cigarro. Já em outras, sua mãe lhe dava comida, fazendo-a mastigar, mas não a deixando engolir. Lauren tinha que cuspir de volta.
Nas poucas vezes em que lhe era permitido tomar banho, o padrasto afundava a cabeça da enteada na banheira até que ela começasse a se afogar.
Barbara levava homens e mulheres para casa a fim de estuprarem a filha. Eles amarravam a garota na cama e abusavam dela até que houvesse sangue em todo o lençol.
Quanto mais ela gritava, mais deixava a todos os que estavam presentes no quarto excitados. E seus pais achavam hilariante assistirem a garotinha sendo estuprada.
Lauren recorda que enquanto estava presa dentro de um armário por meses, conseguia ouvir os seus outros irmãos brincando do lado de fora. Quanto a ela, só lhe restava um lugar escuro e cheio de fezes.
Certa vez, uma de suas irmãs tentou passar comida pela porta, mas foi pega e recebeu castigo.
Nem sua irmã mais velha, nem os outros quatro irmãos mais novos sofreram os mesmos abusos sexuais ou torturas que Lauren enfrentou. Segundo a mãe, Lauren era "má" e merecia.
Após 6 anos presa em um armário sofrendo diversos tipo de tortura, a mãe de Lauren chegou a comentar sobre o "segredinho do armário" com um vizinho, que ficou curioso e quis saber mais sobre. Foi quando Barbara o levou até o quarto e abriu o guarda-roupa.
A testemunha ficou assustada quando viu Lauren: a menina estava com o estômago inchado (devido à desnutrição), fraca e pesava menos de 11 quilos (peso de uma criança de dois anos).
Também havia marcas de tortura pelo corpo e queimaduras de cigarro. Suas pernas estavam vermelhas e esfoladas por ficar em contato com a própria urina por muito tempo.
O vizinho denunciou o padrasto e a mãe de Lauren para as autoridades. E quando a polícia conseguiu o mandado e invadiu a casa onde a família Atkinson morava, o cenário foi horrível.
A menina, bem como o local que lhe serviu de cárcere, estavam cheio de fezes e o odor era insuportável. Suas habilidades físicas e cognitivas estavam prejudicadas devido ao seu isolamento e falta de comida. Lauren foi encaminhada imediatamente para o hospital.
Por ter ficado presa em um armário tão pequeno por cerca de 6 anos, ela apresentava uma grave falta de volume de peso e desnutrição. Por isso, precisou passar por um processo de exteriorização do intestino grosso, para eliminação de gases ou fezes.
Os médicos tiveram que trabalhar duro em sua recuperação. Ela foi submetida a várias cirurgias reconstrutivas devido aos constantes abusos sexuais a que foi submetida. Eles também tiveram que alimentá-la com um sistema desenvolvido para as vítimas do Holocausto.
Barbara e Kenneth Atkinson foram condenados a passar o resto da vida na prisão. O caso não pode ser revisto até 2031. Quando Barbara foi presa, ela disse à polícia que amava Lauren "com todo coração". Dias depois, ela disse a um investigador: “Eu não amo Lauren. Eu nunca a quis”
Após se recuperar, Lauren voltou a morar com a antiga família adotiva, Sabrina e Bill Kavanaugh. Em 2005, assistentes sociais convenceram os Kavanaugh a deixarem ela com uma prima mais velha e o marido por um tempo. Lauren foi novamente estuprada, desta vez, pelo marido da prima.
Nos anos seguintes, Lauren começou a frequentar a escola. Porém, quando os atletas do colégio ficaram sabendo de sua história começaram a fazer bullying e assediá-la. A garota também tentou cometer suicídio por diversas vezes.
A mudança só ocorreu quando a levaram para uma escola especial, onde ela conheceu outros sobreviventes de abuso como ela. Foi, então, que soube que não estava sozinha. A adaptação de Lauren pós-trauma foi lenta.
Quando a mãe adotiva ia ajudar Lauren a tomar banho, a garota gritava implorando para que não a afogasse. Lauren também se recorda que não havia passado por situações básicas, como, por exemplo, brincar: era uma criança que não fazia ideia de como se divertir com um brinquedo.
Depois de viver, praticamente, os primeiros anos de vida dentro de um espaço de poucos metros, ela conta que se lembra da primeira vez que pisou na grama: “eu achei que a grama estivesse me mordendo”. Especialistas acreditam que Lauren desenvolveu algum atraso de desenvolvimento.
Em dezembro de 2018, Lauren Kavanaugh - já com 25 anos de idade - foi acusada de abusar sexualmente de uma garota de 14 anos. Lauren chegou até mesmo a morar com a garota e os pais dela. Se for condenada, ela poderá receber cerca de 20 anos de prisão.
As duas mantinham um tipo de “relacionamento” após se conhecerem por meio de uma página no Facebook, atualmente desativada, chamada "The Lauren Kavanaugh Story", para pessoas que apoiavam o caso de Lauren.
No ano de 2018, o próprio Facebook reconheceu conversas de conteúdo sexual entre um adulto e uma menor incapaz de consentir (Lauren e a garota), e por meio disso, as conversas chegaram até a polícia. Lauren está presa em uma cadeia do Condado de Denton, aguardando seu julgamento.
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