Nos próximos tweets, explico o óbvio: porque não devemos aceitar como normal algo que pode nos fazer mal.
Imagine que ele prescreve um remédio para reduzir extrassístoles de alguém que teve infarto. O primeiro exame em vigência da terapia mostra “zero extrassístoles”. Aumenta a confiança do médico.
Mas algo inesperado acontece
O médico, muito confiante, pois havia feito exatamente o que o livro da época havia mandado, pensa: “puxa, que pena que OUTRA coisa aconteceu e acabou levando o paciente à morte”.
Por que isso não é, necessariamente, verdadeiro?
Pois é. É o problema de se enxergar as coisas com confiança demais e sem rigidez metodológica.
Quantas terapias já foram postas à prova e falharam, mas continuam sendo defendidas?