Espoletado pela polémica recente sobre direito à informação vs. direito à recompensa pelo trabalho em relação à partilha de artigos sob paywall, vou tentar sintetizar aqui uma proposta para salvar o jornalismo em Portugal.
Começa o fio
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1) Todas as sociedades precisam de acesso a informação de qualidade para funcionar. A informação sobre a Covid durante uma pandemia é um bom exemplo. A informação sobre a extrema-direita também.
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4) O mercado não é capaz de resolver esta contradição. Subscrições, crowdfunding, é tudo insuficiente. Fecham cada vez mais jornais (especialmente locais), precarizam-se trabalhadores.
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1) Cria-se um fundo para distribuir anualmente por grupos/organizações de imprensa
2) Cada grupo faz uma proposta consoante as suas necessidades.
3) As propostas vão a votos
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4) As x propostas mais votadas recebem financiamento total ou parcial.
5) Para se ser elegível seria preciso aceitar um conjunto de condições.
Por pontos:
1) O dinheiro teria de vir de algum lado. O mais simples seria um imposto.
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3) O orçamento participativo de Lisboa é feito numa plataforma online e por SMS. Para tornar algo verdadeiramente inclusivo
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4) Concluído o voto, seriam atribuídas então as bolsas/subsídios em tranches, na condição de fiscalização periódica.
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a) O jornal está a sair com a periodicidade proposta? O site está atualizado?
b) As reportagens respeitam o código deontológico dos jornalistas?
c) Há trabalhadores
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d) Estão a despedir enquanto distribuem dividendos?
e) O conteúdo informativo está por detrás de paywall?
E podíamos ir mais longe! Obrigar a mais representação dos trabalhadores nas decisões
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E quem fiscalizaria? Era preciso ser um
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Há outras possibilidades que se abrem com isto:
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O meu objectivo com isto era abrir a discussão e apresentar novas ideias.
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