Planetoides
Sempre ouvimos falar sobre planetas mas não tanto a respeito dos planetoides, apesar de termos um velho conhecido que é um. Segue o fio que falaremos melhor a respeito. #ExtensaoRemotaUFMG #AstroThreadBr
Primeiro vamos as definições: a palavra planeta, nada tem a ver com plano, como algumas pessoas erroneamente insistem em dizer.
Sua origem é do grego πλανήτης [planεːtεːs] que significa viajante, porque eram os objetos no céu que mudavam de posição, diferente das estrelas que não mudavam.
Inicialmente, o Sol e a Lua também eram considerados planetas, até o século 17 que constataram que o Sol era uma estrela e a Lua um satélite natural.
Para ser considerado um planeta existem pré-requisitos a serem cumpridos, é necessário para catalogar os corpos celestes por tipos.
Em 24 de agosto de 2006 a União Astronômica Internacional teve uma assembleia e aprovou uma resolução dizendo que um planeta é um corpo celeste que está em órbita ao redor do Sol, +
tem forma determinada pelo equilíbrio hidrostático (arredondada) resultante do fato de que sua força de gravidade supera as forças de coesão dos materiais que a constituem e é um objeto de dimensão predominante entre os objetos que se encontram em órbitas vizinhas.
Com isso, temos oito planetas no Sistema Solar: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, nessa ordem da órbita mais interna à mais externa.
Plutão perde o status de planeta que lhe havia sido atribuído por ocasião de sua descoberta como resultado de uma errônea avaliação de suas reais dimensões.
Mas afinal, o que é um planetoide? Bom, basicamente é um objeto astronômico que possui uma órbita ao redor do Sol mas não pode ser classificado como planeta, nem como cometa.
Acredita-se que existam mais de 100 planetoides, ou planetas anões, por aí, e aqui citaremos 5. Começando pelo querido Plutão (gigante em nossos corações)
Plutão foi nomeado em homenagem ao deus romano dos mortos e das riquezas, foi descoberto em 1930 por Clyde Tombaugh, numa órbita além da de Netuno e a princípio foi definido como planeta. Seguindo os critérios para ser um planeta, ele orbitava o Sol.
Quanto ao tamanho, por ser um objeto brilhante, publicações respeitadas da década de 60 estimavam que o planetoide seria do mesmo tamanho da Terra mas com menor massa e densidade.
Quando descobriram Caronte, satélite de Plutão em 1978, as coisas começaram a mudar. O estudo do movimento de Caronte ao redor de Plutão permitiu determinar que sua massa é apenas dois milésimos da massa da Terra e que a lua tinha metade do tamanho do até então planeta.
Plutão tem outros quatro satélites, Nix e Hydra, descobertos em 2005, além de Cérbero e Estige, que foram descobertos em 2012.
Com 2274km de diâmetro, ele é maior que asteroides mas bem menor que a Lua, que, por sua vez, tem o diâmetro de 3476km. Com essas considerações veio o questionamento se Plutão podia ser chamado de planeta.
Essa discussão teve início em seguida, com altos e baixos de intensidade (ver Boletim da Sociedade Astronômica Brasileira, vol. 18, pp. 39-42, 1999).
Afinal, chamar Plutão de planeta não causava danos a ninguém e, continuar a chamá-lo de planeta evitava semear confusão entre os estudantes e professores de todo o mundo de maneira desnecessária. Sim, iam deixar ser chamado de planeta pra evitar fadiga.
A NASA eviou a missão New Horizons para ajudar a entender os mundos na fronteira do Sistema Solar, fazendo o primeiro reconhecimento do planeta anão Plutão e aventurando-se mais profundamente no distante e misterioso Cinturão de Kuiper - uma relíquia da formação do sistema solar.
Quando Horizons foi lançada em 19 de janeiro de 2006, Plutão ainda era um planeta, e quando chegou em 14 de julho de 2015, ele não era mais.
Ceres foi nomeado em homenagem a deusa romana da colheita. Descoberto em 1801 pelo astrônomo Giuseppe Piazzi, foi o primeiro objeto descoberto do Cinturão de Asteroides – região entre as órbitas de Marte e Júpiter.
Até 2006, quando foi enquadrado na categoria de planeta anão, Ceres era considerado um asteroide. O Hubble mostrou que ele é parecido com alguns planetas, como Marte e Terra.
Humea possui o formato mais distinto deles, sendo nomeado em homenagem a deusa havaiana do nascimento e da fertilidade, enquanto os outros são referências à mitologia romana.
A explicação para esse formato é que o planetoide possui uma das rotações mais rápidas do Sistema Solar, completando cada volta em seu eixo a cada 4 horas, isso é 1/6 do tempo que a Terra conclui um dia.
Já a translação é bem mais devagar, leva 285 anos terrestres para completar uma órbita ao redor do Sol.
Descoberto em 2005, foi inicialmente batizado com o codinome não-oficial de “Coelho da Páscoa”. Reconhecido como planetoide em 2008, foi batizado Makemake, nome da deusa da fertilidade Rapanui – nativos polinésios da Ilha de Páscia do Oceano Pacífico, pertencente ao Chile.
A alusão à abundância é porque os astrônomos encontraram sinais de nitrogênio, etano e metano congelado na superfície do planeta. Sua órbita ao redor do Sol demora 310 anos para completar.
Éris foi considerado brevemente o décimo planeta do Sistema Solar quando avistado em 2004, sua descoberta sendo apenas confirmada em 2005.
O grande responsável por desencadear o debate que rebaixou Plutão, foi batizado como Éris, deusa grega da discórdia.
Inicialmente pensaram que Éris era maior que Plutão, mas segundo dados mais recentes, o planeta anão pode ser um pouco menor que Plutão.
Acredita-se que a sua temperatura varia entre -212 °C e -241 °C e sua órbita ao redor do Sol leva 557 anos.
As constelações indígenas se diferem das constelações das sociedades ocidentais em três principais aspectos,
Segue a thread pra saber mais:
a primeira diferença é que as principais constelações dos povos antigos eram denominadas zodiacais, em que interceptavam o caminho imaginário que chamamos de eclíptica por onde, aparentemente, passa o Sol e próximo de onde encontramos a Lua e os planetas.
Entretanto as principais constelações indígenas estão localizadas na Via Láctea, a faixa esbranquiçada que atravessa o céu, onde as estrelas e as nebulosas aparecem em mais quantidades e facilmente visíveis à noite.
Você sabe quem foi a primeira mulher negra a ir para o espaço? O nome dela é Mae Jemison e ela trouxe essa conquista para a comunidade feminina negra a menos de 30 anos atrás.
Natural do Alabama, EUA, Mae Carol Jemison nasceu em 17 de outubro de 1956. Ainda na sua infância, mudou-se para Chicago onde concluiu o ensino básico na Morgan Park High School com excelente desempenho, garantindo uma bolsa para Stanford University.
Você já ouviu falar da Missão Ártemis, o novo programa de viagem espacial tripulado da NASA? Em junho deste ano foi decidido quem ficaria encarregado pelo maior projeto da agência e, pela primeira vez na história, uma mulher foi nomeada: Kathy Lueders.
Kathy é da área de projetos e finanças, graduou-se em Administração de Finanças na University of New Mexico e especializou-se em Engenharia Industrial na New Mexico State University.
Uma galáxia muito distante chamou a atenção dos astrônomos: ela tem características semelhantes às da Via-Láctea, o que não era esperado para objetos tão afastados.
Hoje vamos falar mais sobre essa descoberta, segue o fio! #ExtensaoRemotaUFMG #NósUFMG
Cientistas observaram a galáxia SPT0418-47, que está distante da Terra por 12 bilhões de anos-luz, ou seja, aproximadamente 1,4 bilhões de anos após o surgimento do universo.
O ano-luz é uma medida utilizada para mensurar distâncias astronômicas. Um ano-luz é a distância que um feixe de luz percorre durante um ano, que é de aproximadamente 9,5 trilhões de quilômetros. Logo, a luz detectada pelos cientistas foi emitida há 12 bilhões de anos atrás.
A Lua é o mais brilhante e o maior astro do céu noturno. A Lua causa as marés, deixa o clima da Terra mais estável e torna o planeta mais habitável para nós ao regular as oscilações do seu eixo de rotação.
A quinta maior Lua do Sistema Solar, a nossa Lua se formou há milhões de anos durante a formação planetária quando um provável objeto do tamanho de Marte e a Terra se colidiram.
A Messier 42, mais conhecida como Nebulosa de Órion, é a segunda nebulosa mais próxima da Terra, está a uma distância de apenas 1.565 anos-luz, perdendo apenas para a Nebulosa da Hélice, que está a cerca de 695 anos-luz de nós.
A M42 é o local de nascimento de estrelas mais observado pelos astrônomos e astrofísicos devido a sua proximidade e por possuir uma fácil localização.