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Ou é bom, ou é ruim.
Ou é feliz, ou é triste.
Ou um time tem talento acima da média ou é coletivamente forte. Dualismo.
Já pararam para pensar que o craque precisa receber um bom passe do time para decidir na cara do gol?
O dualismo é uma forma incompleta de olhar para o jogo.
O PSG jamais chegaria na final se fosse bola nas costas do Neymar. Existe um sistema, tão coletivo e bom quanto o do Bayern, para que ele apareça.
O Ney depende do PSG assim como o PSG depende dele.
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Nossa visão dualista já vem e fala que ele é craque. Como a lógica afeta o sentimento, é irresistível criticar o Arsenal por dispensá-lo...
Um panda morre na China toda vez que alguém fala que o "sistema tático está tirando a liberdade dos jogadores".
Não existe sistema tático sem existir o talento do jogador. Um é causado e "reformado" pelo outro.
O problema não é a tática, é nosso olhar cartesiano.
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TODO JOGO de futebol é PURAMENTE tático, técnico, físico e emocional.
Tática é a ferramenta para entender como os espaços em campo são ocupados. Técnica é a ferramenta para entender o movimento dos jogadores.
Ferramenta. Não molde.
A gente só precisa parar de olhar ela como algo do contra. Ou separado do talento, o que tá totalmente errado.
Um grande exemplo é o Messi.
O Messi do Barcelona é diferente do da Argentina porque o contexto muda. As relações mudam.
Até a gente ver como aquele time era rico em ideia de jogo, dinâmica e o craque que foi o Dunga!
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Resultado? Competição em massa, estresse, acúmulo de dinheiro sem propósito e duas guerras em menos de vinte anos.
E vai ser difícil a gente olhar a relação entre elas...na maioria das vezes, não temos tempo e queremos apenas relaxar!
Errado não tá!
Neymar não vai decidir sozinho. Ele vai precisar do coletivo do PSG, assim como o Bayern precisa do Lewa e do Muller pra vencer.
Porque, no fim, coletivo e individual se misturam.