SOBRE VW NA F1 - O FIO
Mais uma vez se ficou em polvorosa sobre a saida da Honda da #F1 e o nome da VW apareceu como possível substituta como fornecedora. Bora seguir o fio desse rolo...
Se fala na entrada da montadora alemã na categoria desde a década de 90, quando foi estruturado formalmente o departamento de competições. Inicialmente, se falou na Audi, uma das marcas do grupo (+)
A Audi trabalhou em um projeto na categoria. Um motor V10 foi feito e um protótipo. Mas foi escolhido investir no Gr.C, o Audi R8R, que disputou as 24 horas de Le Mans de 99 (+)
Ferdinand Piech, presidente do grupo, era apaixonado por corridas e ajudou a desenvolver o Porsche 917. Mesmo assunto, a resistência foi grande e o investimento ficou somente na Audi
Em 2002, uma nova janela se abriu: Bernd Pischetsrieder assumiu o comando do grupo. Foi sob sua batuta que a BMW voltou à F1. Louco por velocidade (foi dono de uma McLaren F1), negociou mas não foi à frente.
Muito se falou e um namoro inicial também houve em 2008, mas a crise barrou. Se falou novamente quando do novo regulamento em 2014, mas mais uma vez, a VW negou.
Sempre que se fala, o próprio grupo diz que pode entrar com qualquer marca de seu portfolio : VW, Porsche, Audi, Seat, Skoda, Bentley, Bugatti e Lamborghini
Muita gente ficou em polvorosa quando a marca alemã apareceu no site da Toro Rosso. Só que era basicamente um acordo para que a equipe usasse os caminhões da montadora
Em 2017, nova esperança: a FIA fez uma chamada para discutir novas configurações para a F1. A intenção era introduzir uma nova arquitetura junto com o novo regulamento em 2021. VW, Porsche e Lamborghini participaram das conversas
Antes disso, a Porsche tentou fazer a aquisição do grupo Volkse acabou levando o Contravento. Hoje, a Porsche é a maior acionista individual do grupo VW, mas é controlada por este.
Nesta esteira,a Porsche chegou a trabalhar em um protótipo de V6 dentro das regras que vinham sendo discutidas. Mas com a decisão da manutenção da atual configuração, os alemães desistiram. E focaram na F-E
Outro fator impeditivo foi o escândalo de falsificação das emissões de diesel. Descobriu-se que a Porsche e a VW tinham alterado os motores para conseguirem passar pelos controles dos EUA. A situação foi para a justiça.
O grupo já gastou cerca de US$ 10 bilhões e estima gastar um total de US$ 30 bilhões. Ainda pode haver mudanças, pois ainda se discute multas e despesas.
A nova esperança despontou da fala do CEO da VW, Herbert Diess algumas semanas atrás. Em seu perfil no LinkedIn, o dirigente considerou a F1 mais desafiadora do que a F-E e defendeu a adoção da gasolina sintética pelo automobilismo.
Essa fala vem em um momento em que a VW faz um investimento pesado em veículos elétricos e um considerável corte de custos. Lembrando que o estado da Baixa Saxônia (região alemã onde a empresa foi fundada) é um dos principais acionistas e os sindicatos também tem forte influência
Sem contar que as atuais regras não são atrativas para novos entrantes, por conta das restrições técnicas (arquitetura e testes) Em tese, novo motor só viria em 2026 e as regras devem vir até o fim de 2023 para dar tempo de todos se prepararem.
Para que a Porsche ou qualquer outra entre na F1, somente se o projeto já estivesse em curso ou comprar alguma estrutura pronta. A Honda montou uma estrutura em Milton Keynes (Inglaterra), próxima à Red Bull, com foco mais em manutenção do que desenvolvimento, conduzido no Japao
Nada impediria que alguém compre a estrutura e assuma. Não é louco pensar que a Red Bull assumisse a operação da Honda e tocasse por algum tempo, já que os motores ficarão congelados a partir de 23. Por que não bater na Ilmor e fazer o processo? ( Como foi com a Renault em 16)
É muito cedo para se falar algo. Pode ter conversa? Pode. Mas agora trata-se de pura especulação.
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A conversa de Verstappen e Aston Martin. Até agora, rádio Paddock funcionando. Mas tem sentido (+)
Desde quando veio, a Aston tem o projeto de um dos carros ser conduzido por campeões. Vettel foi o primeiro, depois veio Alonso. Do atual plantel, tirando Hamilton, quem sobra no caso de uma saída de Alonso? (+)
Além disso,há a carta Honda. Verstappen foi quem venceu em 19 após todo o processo doloroso de recuperação japonês e existe simbiose e gratidão entre as partes. (+)
Depois da Red Bull deixar muita gente espantada com sua velocidade de reta, algumas conversas começaram a aparecer sobre o DRS. O sempre bom @ScarbsTech resolveu explicar como funciona. Segue o fio com a tradução lascada feita por este aqui e com a autorização do autor 🧵 (1)
Para criar pressão aerodinâmica, você precisa de um aerofólio com um grande ângulo de ataque. Criando alta pressão acima e baixa pressão abaixo. Mas, com um único elemento de asa, o fluxo de ar de baixa pressão do lado de baixo tende a se separar da asa, reduzindo o apoio (2)
As equipes dividem o aerofólio em dois, criando uma brecha. Um pouco do ar de alta pressão passa pela brecha e ajuda a manter o fluxo de ar junto. A posição da brecha, junto com o vento, irá impactar em quanto o ângulo da asa pode ser alto. Aqui pode se ajustar a asa (3)
Saiu agora a classificação oficial da FIA para o #SaudiArabianGP e uma observação. Neste momento, o Sargeant não estaria classificado por não respeitar a regra dos 107% da pole. Claro que os comissários permitirão que alinha pois sabem que foi um caso extremo (Item 39.3).
(1/2)
A última vez que a regra dos 107% foi aplicada ao pé da letra no GP da Australia de 2012, quando Pedro de La Rosa e Narain Karthikeyan não cumpriram a marca e não alinharam. A equipe entrou com recurso, mas não foi aprovado. (+)
De acordo com a regra atual, se o piloto não cumprir a marca dos 107%, os comissários analisarão o caso. Mas se o piloto marcou um tempo considerado razoavel nos treinos livres ou dependendo da circunstância que impediu de cumprir a marca, a participação é autorizada.
Verstappen por enquanto em P15. Se tiver que trocar alguma coisa como motor ou cambio (que já foi trocado)...é P20 ou largar do box. O carro já vai para o parque fechado. #f1#Formula1#SaudiArabianGP
E dependendo, ainda pode tem a possibilidade da Red Bull pedir a quebra do período em que as equipes tem que obrigatoriamente que ficar fora dos boxes. O regulamento prevê esta possibilidade, permitindo algumas quebras, desde que autorizado pela FIA.
Dependendo, se for por peça igual, pode manter a posição. Porém, há o risco.
#OTD 46 anos atrás, nos deixava um dos maiores pilotos brasileiros de sua geração. José Carlos Pace, o "Moco". Andou de um tudo por aqui e foi para a Inglaterra inspirado pelos irmãos Fittpaldi. Na Europa, andou de F3, F2, #F1 e Prototipos pela @ScuderiaFerrari . +
A estreia na F1 foi com a Williams em 72 e marcou pontos logo no primeiro ano, em um March bem cansado. Depois foi para a Surtees, onde ficou até a metade de 74, quando foi para Brabham. (+)
Em 75, teve Carlos Reutemann como companheiro e venceu seu único GP, justamente em casa.Foi sua melhor temporada na categoria (6o lugar)
As decisões dos caminhos de duas potências esportivas italianas estão na mão deste homem: John Elkaan
Ele é o comandante da Exor, empresa que trata dos interesses da família Agnelli, que foi dona de meia Itália na segunda parte do Século XX, de acordo com a estratégia "Terra, Céu e Ar". Nesse bolo entrava a onipresente Fiat.
Ao longo dos anos, as situações mudaram. Mas seguiram sob controle da familia a Juventus de Turim (desde 1923). A Ferrari entrou no cardápio com o acordo com a Fiat na década de 60 até a assunção de 90% do controle acionário da fábrica com a morte de Enzo Ferrari (+)