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🇺🇸 ELEIÇÕES NOS EUA: um resumo do que aconteceu até agora

Trump, Biden, colégio eleitoral, Black Lives Matter, coronavírus, Suprema Corte... O POVO resumiu os pontos mais importantes do que já aconteceu até agora nas eleições presidenciais dos EUA

COMO FOI A ESCOLHA DOS CANDIDATOS

O intricado processo eleitoral dos EUA, realizado neste ano já sob o clima polarizado que o país vive desde 2016, ainda foi sacudido pela pandemia do novo coronavírus, os protestos anti-racismo e a morte de uma das integrantes da Suprema Corte.

Nos EUA, dois partidos monopolizam o cenário eleitoral: o Republicano e o Democrata. Os dois têm se alternado na Presidência e dominado o Congresso Nacional desde a segunda metade do século XIX. Embora existam outros partidos e candidatos independentes.

O processo para escolher o candidato que concorre nas eleições de novembro nos EUA é longo e complexo para os dois partidos. São as primárias, que ocorrem em todos os 50 estados do país e nos territórios, como Porto Rico e Guam.

Neste ano, por Trump já ocupar a Casa Branca, o processo foi mais simples para ele. Já os democratas realizaram todo o processo. No partido existem 3.979 delegados, uma espécie de autoridade regional. São eles que votam para escolher o presidenciável.

CORONAVÍRUS, BLACK LIVES MATTER E A SUPREMA CORTE

Com a chegada do vírus nos EUA, os democratas interromperam as primárias presenciais. Joe Biden entrou em isolamento, enquanto o presidente Donald Trump minimizou a pandemia.

Hoje, os Estados Unidos são o país com o maior número de mortes pela doença, mais de 200 mil, um quinto de todas as mortes ocorridas no mundo. É justamente neste ponto que Trump é pior avaliado pelo eleitorado.

Em meio à pandemia, o policial branco Derek Chauvin pôs o joelho sobre o pescoço de George Floyd, um homem negro de 46 anos, e por mais de 9 minutos o sufocou enquanto era filmado, mesmo George estando rendido no chão.

Trump bateu de frente com o movimento e se apresentou como o único que poderia restabelecer a ordem no país. Biden condenou as depredações e violência, mas demonstraram apoio ao movimento que ficou conhecido por Black Lives Matter.

Em setembro, a juíza progressista Ruth Bader Ginsburg, integrante da Suprema Corte, faleceu aos 87 anos. A morte lançou a discussão: quem deve indicar o nome para suceder a juíza: o atual presidente, em fim de mandato, ou o vencedor das eleições?

Biden defende que seja aquele chancelado pelas urnas na eleição de 3 de novembro. Trump, por outro lado, já apresentou o nome de Amy Coney Barrett, uma juíza federal católica e ultraconservadora, para a vaga.

DISPUTA ELEITORAL ENTRA NA RETA FINAL

Após restar apenas Biden na corrida pela indicação democrata, ele se tornou indicado de fato o partido. Na esteira do movimento Black Lives Matter, convidou Kamala Harris, senadora negra filha de imigrantes, para sua vice-presidência.

Trump relançou a chapa composta por ele e o atual vice, Mike Pence. Tanto o democrata quanto o republicano foram confirmados por seus partidos nas respectivas convenções no mês de agosto.

Iniciada a corrida final pelo cargo, os candidatos precisam conquistar uma maioria de 270 delegados no Colégio Eleitoral, o órgão que escolhe o presidente, já que os nos EUA o voto popular não elege o presidente diretamente.

Na terça-feira, 29 de setembro, Biden e Trump protagonizaram um debate agressivo, principalmente pela atuação de Trump, que interrompeu Biden ao longo de toda a discussão e até discutiu com o moderador.

Na sexta-feira, 2, a Casa Branca afirmou que Trump contraiu o novo coronavírus. Trump estava de viagem marcada para a Flórida, um dos estados-pêndulo e um dos estados com o maior número de delegados no Colégio Eleitoral. Leia a matéria completa no link
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