150 MIL
O vírus driblou os cientistas que se propuseram a fazer as primeiras pesquisas para saber o tamanho real da epidemia, a taxa de infecção da população, os inquéritos sorológicos, aquelas estudos por amostra.
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1/A gente sabe que são pelo menos 150 mil os mortos, marca de horror pela qual passamos hoje. No mais, sabe-se pouco do tamanho real da epidemia. São mais de 5 milhões de casos oficialmente confirmados. Mas quantos seriam os infectados? 30 milhões? 40 milhões? 50?
2/Os pesquisadores tentam corrigir o problema. Saem alguns resultados novos, primeiras experiências de novas estimativas, mas apenas por cidades. Pode ser que até 66% das pessoas de Manaus tenham sido contaminadas; pode ser 22% em São Paulo, indica estudo do grupo de Ester Sabino
3/ Mais importante, a gente não sabe estimar quando se chega à tal imunidade coletiva, se é que se chega e sabe-se lá o que se quer dizer com "imunidade" (quão forte é, se dura, se acontece com todo mundo que já foi infectado, em que medida etc).
4/Está lá na Folha um texto meio comprido tentando resumir as explicações de cientistas brasileiros para o problema, um troço muito enrolado, que tentei traduzir pra gente. Comprido, mas dá para ler em pouco mais de dez minutos.
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Saiu meu livro sobre a calamidade, “Três Pragas do Vírus: Política Internacional, Dívida e Desemprego na Pandemia”. E-book já na Amazon; no papel em setembro.
A parte 1 vai de Romeu e Julieta à ruína das relações internacionais para pensar a invasão do vírus.
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1/Como foi possível um mundo de tanta técnica e ciência ser incapaz até de usar técnicas medievais de controle da doença? É um texto sobre a história nada natural das pestes e sobre o que o conflito internacional tem a ver com epidemia, crise climática, imposto justo e Big Techs
2/A parte 1 começa assim: " Morte em Veneza e a política internacional do vírus"
"Romeu e Julieta não morreram de um amor impossível. Morreram por causa da peste. Um dano colateral, por assim dizer...
Os Bolsonaro dão medalha para pistoleiro da milícia. Pegam dinheiro do Queiroz, gerente da boca de rachadinha da família e agregado da milícia. São amigões de neonazista ladrão, o Bannon. Fazem política com presidiários do centrão, o que é estelionato eleitoral.
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1/O rei não está nu, está coberto de sujeira. Isso tudo já é velho e sabido, assim como é óbvia a normalização contínua de Bolsonaro e sequelas, pelas elites em particular. Mais importante agora é definir nossa espécie de colaboracionismo e o efeito que isso tem na vida do país.
2/Como o rebaixamento sórdido e autoritário dos padrões de convivência política e social altera a cultura e as instituições de modo duradouro? Que elementos circunstanciais e estruturais de uma sociedade permitem a convivência “normal” com algo como os Bolsonaro e o bolsonarismo?
Tolerância às drogas: a dose rotineira não causa o mesmo efeito que costumava fazer. No caso das barbaridades políticas e socioeconômicas, a gente tem chamado isso de "normalização".
Não fez efeito maior o mensalão da Michelle.
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1/A família presidencial recebia dinheiro furtado da Assembleia do Rio, por meio de um agregado da milícia, se não ele mesmo miliciano, o Queiroz, compadre de um pistoleiro, Adriano, condecorado pelos Bolsonaro. É velho, sabido, mas não convém se acomodar a isso.
2/Os generais nem mais disfarçam que essa história de "projeto nacional" é cascata. Esses que estão no governo são incapazes de repetir mesmo a arenga intelectualmente pobrinha de seus antecessores, aquelas conversas de geopolítica, poder nacional e desenvolvimento.
Cerca de 100 mil pessoas serão testadas para o corona. Será possível saber o tamanho da epidemia, sua velocidade, planejar o combate à doença, a compra de materiais, isolamentos e a saída do isolamento. É muito importante, é ciência para pensar a crise. www1.folha.uol.com.br/equilibrioesau…
1/Escrevi também a coluna sobre o corona: porque há subnotificação e, ainda pior para entender a evoluçao da doença, subnotificação crescente. Por ora, os dados mais úteis são os de morte, dizem epidemiologistas. www1.folha.uol.com.br/colunas/vinici…
2/Parte da baciada de textos da semana, tem Maia mais uma vez criticando a incompetência, de resto mesquinha e cruel, do governo: www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/0…
Banco Central dos EUA vai financiar governo, empresa, casa, carro e até o cartão de crédito. Na prática, Fed vai imprimir dinheiro para emprestar sem limite, a juro praticamente zero, na tentativa de evitar quebradeira da epidemia. E o Brasilzinho? www1.folha.uol.com.br/colunas/vinici…
1/O Fed vai imprimir dinheiro para emprestar sem limite. A juro zero ou praticamente zero. Por vezes, com prazo de carência de quatro anos.
Depois disso, resta apenas imprimir dinheiro para doá-lo diretamente.
2/O Fed age para evitar o que pode ser a pior crise americana desde a Segunda Guerra. Faz algo de muito importante e dá a ideia de que existe governo, rumo, alguém no comando, alguém que saiba o que está fazendo.
Brasil ainda está tão pobre quanto em 2009. O PIB per capita ainda é 7,4% menor que o de 2013, ano interior ao do início da crise. A última meia dúzia de anos é a pior em crescimento do PIB per capita desde que se tem registro, desde 1901.
Vide sequência www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/0…
1/A última meia dúzia de anos é a pior em termos de crescimento do PIB per capita desde que se tem registro ou cálculo oficial de PIB, desde 1901
PIB per capita: simplesmente a divisão do valor do PIB, da produção ou da renda da economia em um ano, pela população, claro.
2/Pibinho de Temer cresceu 1,3% na média do biênio 2017-2018.
Pibinho de Bolsonaro foi de 1,1% em 2019. As novas estimativas sugerem crescimento de 1,6% em 2020. Na média do biênio 2019-2020, o Pibinho do Bolsonaro ficaria do tamanho do Pibinho do Temer. www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/0…