1/ O governo anunciou ontem uma nova alternativa para o tratamento precoce, baseada em estudos feitos de acordo com os critérios mais rígidos de evidências da doutrina médica, com respaldo em outras publicações internacionais.
2/ Infelizmente já está sendo politizada e detonada pelos que nem leram os artigos. É fato que tivemos artigos "científicos" sobre tratamentos para HCQ que beiram a irresponsabilidade, para ser educado.
3/ Há motivos para ser cético, a politização distorce para os dois lados, mas não para detonar sem ao menos dar a oportunidade de comprovar. Pelo menos leiam os artigos antes de detonarem e apresentem argumentos técnicos que façam sentido!
4/ Por sorte tenho acesso a pessoas que realmente entendem do assunto e que estão interessadas em resolver o problema independente de política, vou ler tudo e discutir com elas antes de emitir a minha opinião.
5/ Antes que comparem com as vacinas, é uma questão bem diferente. São estudos com remédios conhecidos há muito tempo, o que diminui a chance de efeitos colaterais inesperados e que já há estudos publicados.
6/ Algumas vacinas fizeram estudos com uma amostragem ridiculamente baixa para um químico pouco conhecido cuja finalidade seria o uso maciço na população, que precisaria de muito mais evidências para mostrar-se seguro.
7/ Antes que falem da vacina desenvolvida em 2002 para o primeiro surto de SARS, que seria algo já conhecido e comprovado, essa vacina só estaria sendo testada em humanos agora. Ou seja, não é um fármaco conhecido e com efeitos colaterais previsíveis.
8/ Soma-se ao fato, que o @marcosdutra sempre lembra, que muitas vacinas tem o efeito colateral de provocar doenças autoimunes que só são detectadas anos depois.
9/ Mais uma vez, é uma questão de risco X benefícios em todos os casos, seja no tratamento precoce com drogas conhecidas e com vacinas novas.
10/ Os riscos do uso "off label" de uma droga conhecida há anos, caso se prove eficaz, versus uma vacina nova, que seria usada num número muito maior de pessoas, cujas consequências são muito mais incertas justamente por tratar-se de algo novo.
11/ Lembrando que na equação do custo/benefício da vacina entra a mortalidade muito baixa da COVID entre os jovens, o que torna a exigência de um risco da vacina muito baixo.
12/ No caso dos idosos, também entra no cálculo o fato que a vacina potencialmente pode ser menos eficaz para essa faixa etária, de novo influenciando no balanço entre risco e benefício.
13/ Deixando claro que não sou contra vacinas, mas é razoável que haja um grau de exigência maior para um composto novo e cuja intenção seja o uso em massa, seja de perfis com baixo risco na COVID, e nos grupos de risco, onde a vacina é potencialmente ineficaz.
14/ Por enquanto, pelos fatos que temos a mão, mantenho a minha aposta no tratamento precoce.
15/ Nada me impede de mudar de opinião, caso novas evidências surjam, em qualquer direção. O objetivo é tentar ajudar para resolver a questão, sem torcida!
1/ Quanto à vacinação da COVID: Não sou contra vacinas, mas toda substância inserida no nosso organismo apresenta riscos e escolher um remédio/vacina sempre é uma questão dos benefícios superarem os riscos.
No caso da COVID, dois parâmetros são importantes.
2/ A taxa de contaminação e a fatalidade da doença. Depois da imunidade coletiva, está muito claro que a taxa de transmissão da COVID vai ser muito baixa.
3/ Isso sem falar nas distorções do PCR, que é o principal parâmetro usado nas apurações da taxa de contaminação, que pode estar revelando inúmeros falso positivos.
A fatalidade da doença é ordens de grandeza menor entre os mais jovens, mas é mais grave para os mais idosos.
1/ Pesquisadores nos EUA liderados pela ganhadora do Nobel de química em 2020, Jennifer Doudna, usaram a tecnologia CRISPR para desenvolver um teste rápido, portátil, preciso e de baixo custo, que pode detectar o coronavírus (Sars-CoV2) em cinco minutos. sciencemag.org/news/2020/10/n…
2/ Seria uma excelente alternativa ao PCR, justamente por não possuir a polêmica etapa de amplificação que está sendo questionada no momento, pois pode estar sendo regulada com muita potência e estar gerando muitos casos falso-positivos.
3/ Também teria melhor sensibilidade com baixas concentrações do vírus, outra limitação do RT-PCR.