Análise Pós Jogo #005 – Flamengo x Junior Barranquilla (21/10/2020).
Classificação antecipada. Time titular poupado. Vitória sem sustos. Time com padrão tático. Nem parecia última rodada da fase de grupos. Dessa vez não tivemos os sufocos dos anos anteriores.
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O time veio com 9 alterações em relação à equipe que havia batido o Corinthians na partida anterior, mas manteve o 4-2-3-1.
Vitinho seguiu jogando pela faixa central do meio-campo com liberdade para armar as jogadas e Bruno Henrique pela esquerda.
O Junior Barranquilla veio jogando da forma que tínhamos antecipado no mapa da mina, em um 4-2-3-1, com Teo Gutiérrez na armação das jogadas, chegando na área e Borja na referência do ataque.
E foi assim que o Flamengo chegou ao 2º Gol, mas dessa vez aproveitando a velocidade de Bruno Henrique.
BH não tomou conhecimento da marcação, e deu o tapa em direção à linha de fundo, movimento que ele não tem feito com frequência nesta temporada.
Destaque para Lincoln, que inicia a jogada com um excelente domínio seguido de passe, e chega na área para finalizar com frieza.
O jovem da base tem aproveita as oportunidades que tem recebido, após meses de cobranças.
O 1T terminou com amplo domínio rubro-negro, tendo criado 3 grandes oportunidades de gol, com 4 finalizações no gol e 1 trave, além dos 66% de posse de bola.
O Junior por sua vez não obrigou Cesar a fazer nenhuma defesa difícil.
Com o domínio do jogo e o placar bem encaminhado, Dome tirou Arão e Vitinho (pensando no jogo do próximo domingo) e colocou João Gomes e Lázaro.
Muito importante dar minutos para os garotos que são grandes promessas da base.
A boa atuação de João Gomes foi destacada pelo perfil do @SofaScoreBR, em função das boas estatísticas nos 45’ que ficou em campo.
Aos 23’ do 2T, Thuller sentiu, e em um raro momento de desatenção na partida durante a sua substituição, o Junior chegou ao gol em jogada de Teo Gutiérrez.
Já tínhamos destacado no mapa da mina a atenção que deveríamos ter com este jogador.
Mesmo sofrendo o gol, o time do Flamengo não se desesperou e continuou aproveitando a posse de bola e buscando os espaços.
O time teve a bola em 75% do tempo na segunda etapa, tendo sofrido apenas 2 chutes no gol.
Aos 30’ o time chegou ao gol novamente em jogada de escanteio (mais um ponto para Guerrero).
Cobrança de Matheuzinho, e cabeçada de Bruno Henrique.
Com o domínio da partida e o placar com boa vantagem, o time rodou a bola esperando o tempo passar.
Foram ao todo 560/632 passes certos (89% de precisão) para o time do Flamengo, contra apenas 190/259 passes certos (73% de precisão) para o Junior. Esta diferença evidencia bem o que foi a partida.
Ainda deu tempo para a entrada de Ramon no lugar de Lincoln aos 35’, atuando novamente como ponta esquerda na linha de 3 atrás do centro-avante.
Com a alteração, Bruno Henrique passou a jogar como referência no ataque.
O jogo terminou e o Flamenguista ficou com uma sensação estranha. Não teve perrengue, não teve preocupação com o resultado da outra partida do grupo, não teve pedido pro jogo acabar. O Flamengo terminou como líder do grupo e 3º no geral, com 15/18 pontos disputados.
O destaque fica para o padrão de jogo, que se manteve, mesmo entrando com o time reserva. Isso mostra a importância do tão criticado “rodízio”, e mostra também que mesmo sem tempo para treinar o time tem evoluído. “Great times are coming”.
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Análise Pós Jogo #004 – Corinthians x Flamengo (18/10/2020).
5 x 1. Quem olha para o placar pode se assustar com a grande diferença no marcador, mas aqueles que conhecem as fragilidades dos times podem dizer que o que aconteceu no jogo era previsível.
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O Flamengo veio em seu habitual 4-2-3-1, dessa vez com Vitinho jogando por trás do Pedro (conforme sugerimos aqui no mapa da mina).
O time marcava no 4-4-2, com Vitinho e Pedro fechando as linhas de passe dos zagueiros.
O Corinthians também veio no 4-2-3-1 (normalmente utilizado por Mancini em seus times), mas variando para o 4-1-4-1, pela característica de Camacho de ser mais meia que volante.
Análise Pós Jogo #003 –Flamengo x RB Bragantino (15/10/2020).
Jogos diferente precisam ser analisados de forma diferente. Todo jogo tem um contexto, e ele não pode ser ignorado. Desta vez o entorno chamou mais a atenção do que a partida em si.
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O Flamengo veio de uma partida 48 horas antes contra o Goiás.
O momento de ápice do cansaço é 48 horas após o jogo.
Essa foi a 5ª partida em um período de 11 dias.
A título de comparação, o Atlético MG fez 5 partidas nos últimos 18 dias.
(O Dr. Tanure, chefe do DM do Flamengo, explicou esse ponto extremamente bem nesse vídeo. Falou também das avaliações para poupar jogadores. Mesmo com base científica, alguns querem comentar com base no achismo).