Os Conselhos Comunitários de Segurança foram criados para aproximar a comunidade das autoridades. Não são perfeitos, mas são um primeiro passo. Sempre que posso vou às reuniões explicar as causas da crise que vivemos e como sair dela.
Na foto, a reunião do Conselho de Copacabana
Conselho Comunitário da 23a AISP (Leblon, Ipanema, Jardim Botânico, Lagoa, Rocinha, São Conrado, Gávea e Vidigal).
Conselho Comunitário da 31a AISP (Barra da Tijuca, Itanhangá, Joá, Recreio dos Bandeirantes, Barra de Guaratiba, Camorim, Grumari, Vargem Grande e Vargem Pequena)
Conheço o projeto Segurança Presente desde o início. Já falei dele em todo o Brasil. Tive a honra de palestrar no primeiro Seminário Internacional do projeto, em 2018.
Ele é a iniciativa de policiamento mais bem sucedida que conheço, e o modelo a ser adotado na Polícia Municipal
Apoiei e acompanhei a expansão do Segurança Presente a vários novos bairros:
Bandidos e trabalhadores moram no mesmo território em uma favela, mas não formam uma "comunidade".
Isso é uma ideia marxista, transformada em engodo político-eleitoral através da distorção proposital da linguagem.
É também um enorme obstáculo para a implantação de políticas de segurança em favelas.
Através da repetição maciça nos meios de comunicação, a doutrinação do politicamente correto obriga os cidadãos de bem a se verem como “irmãos” dos bandidos.
Todos são "gente lá do morro".
Vítimas e carrascos são considerados membros do mesmo grupo - e o ataque aos criminosos passa a ser visto como ataque à “comunidade”.
É isso que a mídia repete todos os dias.
Foi baseada nessa distorção desvairada que a corte suprema proibiu operações policiais nas favelas.
Precisamos criar um "CINTURÃO TURÍSTICO SEGURO”, cobrindo as áreas turísticas da cidade.
Dentro desse cinturão a taxa de criminalidade será reduzida a ZERO.
Mas isso é possível, Roberto? Claro.
Veja o programa Segurança Presente, que já reduziu os crimes em mais de 90% nas regiões onde foi implantado.
Para criar o CINTURÃO é preciso um pacto entre as instituições: entre a futura Polícia Municipal, as polícias Civil e Militar, a Defensoria, o Ministério Público, o Judiciário e a ALERJ. TODOS TÊM QUE SE COMPROMETER e jogar do mesmo lado: o lado do Rio.
Como lidar com o problema dos moradores de rua? Sem ideologia, e com firmeza, respeito e dignidade.
Vamos separar os oportunistas profissionais e ajudar quem verdadeiramente precisa.
Como?
Primeiro, é importante saber o que não fazer:
Não precisamos contratar mais servidores públicos para isso e nem assinar mais convênios com ONGs criadas sob encomenda para faturar alto com o “acolhimento” de moradores de rua.
Vamos usar a estrutura que já existe na Secretaria de Assistência Social do município para coordenar o trabalho de instituições filantrópicas sérias.
Essas instituições receberão recursos do município, do estado e da união, e serão acompanhadas e fiscalizadas.
Eu defendo o q minha consciência, minha inteligência, meus estudos e minha moral dizem que é correto, justo e benéfico para todos. Não consigo pensar na Amazônia sem antes pensar no lixo da praia de Copacabana. Não consigo pensar nos criminosos presos sem antes pensar nas vítimas
Não consigo aceitar o investimento de bilhões em grandes eventos e ignorar as favelas que crescem sem controle.
Não quero impor a minha vontade, mas tenho horror a entorpecentes e acho que usar drogas não traz nada de bom.
Encontro diariamente com os zumbis do crack pela cidade.
Não quero meus filhos envolvidos ou expostos ao consumo de drogas. É meu direito.
Ou não?
Não aceito que minha cidade seja dominada por traficantes, bicheiros, milicianos, políticos corruptos e radicais.