O APAGÃO NO AMAPÁ É SÉRIO! E É CONSEQUÊNCIA DA PRIVATIZAÇÃO DA ENERGIA. SABE PORQUÊ?
O apagão em 13 das 16 cidades do estado do Amapá que chegou ao seu quarto dia começou depois de um incêndio, que atingiu a subestação da empresa espanhola Isolux +1
contratada pela União e que atende ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Isso mesmo! Uma empresa terceirizada.
A Companhia de Eletricidade do Amapá, uma estatal estadual que é a responsável pela distribuição de energia, vem sofrendo ataques articulados por Davi Alcolumbre +1
para a sua privatização. Tentar culpar a companhia por um apagão que se inicia com um sinistro em instalações de uma terceirizada privada é uma mentira que quem quer entregar patrimônio público para interesses privados. +1
A Eletronorte, que é uma empresa pública do sistema Eletrobras e não faz a distribuição de energia para o Amapá, se somou aos esforços para garantir o retorno do fornecimento com sua expertise.
É importante firmeza para resolver o problema que é sério e que afeta +1
milhares de famílias. Mas, não podemos deixar que a hipocrisia tome conta desse momento que pede soluções imediatas e apoio também as trabalhadoras e trabalhadores do setor elétrico.
Toda a nossa solidariedade ao povo amapaense. #Equipe
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*Governo e Congresso atacam servidores e reduzem auxílio aos estados e municípios*
Senado e Câmara atendem a Paulo Guedes, diminuem recursos para o combate à pandemia e atacam servidores. PSOL votou contra!
Segue o fio
Em 14/04/2020, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei Complementar n° 149, de 2019, com apoio de todos os partidos, que previa:
1.Suspensão das dívidas de estados e municípios com bancos públicos em 2020;
2.Auxílio financeiro a estados e municípios estimados em R$ 83,7 bilhões, segundo estimativa do próprio Ministério da Economia.
Não me engano com a direita liberal que se fantasia de centro. Eles se vestem de keynesianos até o fim do ano pois acreditam não existir outra solução no momento. No entanto, já preparam o caminho pra seguir espoliando o Estado e aplicando o seu programa-desmonte no pós-pandemia.
A PEC 10 é parte desse esforço. Sinalizam ao sistema financeiro que a ampliação do protagonismo estatal estará restrita a esse período. Por isso, desmembrar orçamentos se torna relevante. Assim, indicam que vão conter alterações estruturais: a revogação da EC 95, por exemplo.
E o discurso pós-pandemia está pronto e já está sendo ensaiado. Dizem, ainda envergonhados, e depois dirão descaradamente: “o endividamento aumentou muito e não há outra solução a não ser vender as estatais, privatizar e diminuir os rendimentos de servidores públicos.”
Canalizar parte importante dos recursos do fundo eleitoral para o SUS nesse momento é claro que tem o meu apoio. Aliás, o PSOL sempre defendeu campanhas sem controle do grande capital, porém modestas. Mas o que querem ultraliberais, com a sua hipocrisia covarde, é outra coisa:
1. Gerar cortina de fumaça pra que não sejam responsabilizados pela política de desmonte do estado nas suas garantias sociais que fragiliza o SUS para responder a desafios como o que estamos enfrentando nesse momento.
2. Eles querem mais um atraso civilizatório com o retorno do financiamento empresarial das campanhas eleitorais. Desse jeito, os bancos, o grande capital, podem ter o controle total de captura dos espaços institucionais para que os seus interesses sejam preservados.