Hoje de manhã já confessei à @Idzabela, ao @tomahock, e ao @camandro que até eu próprio estou farto de me ler a escrever sobre os dados que (não) temos sobre a #COVID19PT em Portugal. Mas por mais farto que esteja, e que alguns (muitos?) de vocês estejam, abro uma thread:
O primeiro relatório de situação, com a confirmação de casos em Portugal, foi divulgado no dia 03 de Março de 2020.
A 24 de Março, os relatórios diários passaram a incorporar os os novos casos por concelho, que são divulgados diariamente.
#COVID19PT Fala-se muito na gradual politização da pandemia, de colocar a política - e o jogo político - acima da saúde pública e da ciência. Vão-se dividindo as opiniões, segundo as diversas correntes ideológicas, e as diferenças, dizem, são muitas. 1/n
O Governo, que mostrou clareza e uma postura pragmática e eficaz na primeira fase, dá agora uma imagem de fragilidade, e confusão, com mais excepções que regras, e com regras contraditórias com a mensagem que se quer passar.
A oposição nada mais faz do que reagir às regras e às políticas seguidas. Andei à procura e não encontrei, em nenhum site de nenhum partido, um programa alternativo para esta fase, que é mais crítica que a anterior.
Ainda sobre os infames 7 segundos, que o @expresso divulgou ao mundo (sim, foram eles que enviaram aquilo para fora da redacção e tudo o resto é conversa)
A @SICNoticias anda a passar excertos da entrevista ao primeiro-ministro, e um dos planos deveria fazer-nos todos pensar
Nesse excerto vemos o primeiro-ministro, a cumprimentar os jornalistas, todos sorridentes, como se de um encontro de amigos se tratasse. Ali não há separação, fazem parte todos do mesmo grupo, apesar de alguém não ter recebido o memo sobre o dress code a utilizar.
Aquele ambiente de descontração, risota, e boa disposição - que nada mais nada menos é do que o nacional porreirismo em todo o seu esplendor - explica, em grande parte, o que levou Costa a referir-se como se referiu a alguns médicos.