Thread by @RafaelPolidoro2

O fio em português para não imunologistas pq tem gente me perguntando no inbox:
94% de proteção pode ser menos da metade. Segue o fio:

A vacina tem um componente específico (gene/mRNA/proteína/partícula do SARS-CoV2) e um componente inflamatório (adjuvante). +

https://twitter.com/RafaelPolidoro2/status/1328409687524511744

O adjuvante causa inflamação forte, um susto imune. No primeiro mês após as duas doses das vacinas em questão, você tem a influência do efeito do adjuvante alto. Esse efeito causa seu corpo entrar em um estado anti-inflamatório de reparação do susto que foi tomar a vacina. +

Se esse efeito adjuvante aumenta o limiar necessário para o vírus causar sintomas em você, você fica protegido graças ao adjuvante. E nenhum componente do SARS-CoV2 contou nada... a proteção ao SARS-CoV2 pode ser 0.
Chutando que sejam 50%, e o adjuvante 40% na proteção +

No mês dois, que ainda não foi liberado pela Pfizer nem pela moderna, a vacina vai funcionar uns 70%. No mês três, cai para o valor específico, uns 50%. Daí a mídia vai chorar que a vacina não tem efeito duradouro. +

o que não é verdade. O efeito sempre foi o mesmo, mas o controle sendo NADA, ao invés do mesmo adjuvante em uma vacina contra outra coisa sem ser SARS-CoV2, facilita muito para uma vacina funcionar, pois vc soma o efeito específico + o efeito do adjuvante.
Os testes no Brasil +

são feitos com outra vacina como controle, então a "eficácia" é bem menor. E por isso a ASTRANECA abril trials agora nos EUA tb, pra poder liberar daqui um mês uns dados de 90% de proteção. N liberaram nada do Brasil q recebeu meningococo de controle... +

Se o efeito do adjuvante for tão alto a ponto de ter 40% de proteção inespecífica, a gente vai ter que ficar tomando essas vacinas a cada 3 meses pra manter o efeito em 90%.... e já aviso de antemão (pois faço parte de um desses testes clínicos nos EUA), DÓI PRA CAR****