Primeira ✋>Não tinha voo comercial disponível para o presidenciável Ciro Gomes desembarcar no Recife no domingo (22), mas o PDT fretou. O movimento sinaliza o tamanho do gesto que o partido fará na direção do PSB. Ele vem acompanhado do presidente nacional da sigla, Carlos Lupi.
Ciro Gomes chega à Capital pernambucana pela manhã e a agenda dele e de Lupi, ainda sem detalhes, está aberta ao prefeiturável do PSB, João Campos. O PDT não só integra a aliança do socialista como, é da legenda, a vice da chapa majoritária, Isabella de Roldão.
Em Pernambuco, o PDT encontra-se rachado e o deputado federal Túlio Gadêlha, rifado da corrida municipal, ainda não externou posição neste 2º turno. No último domingo, avisara que iria se posicionar. O parlamentar vai aguardar, agora, o tom a ser adotado por Ciro na Capital.
Uma decisão de Túlio sobre apoiar Marília no Recife ainda pode sair. Deputado diz que vem se movendo pela unidade do campo progressista no País. Por esse motivo, o tom da fala de Ciro deve pesar nessa conta. Se for bélico, Túlio acenará à petista. Detalhes na coluna da @folhape
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Campos x Arraes -> João Campos diz que Marília passou a encarar Eduardo Campos como inimigo, porque ele foi contra projeto pessoal dela de disputar Câmara Federal. Ela devolve: "Eu não tenho inimigos, João Campos, de maneira alguma. Não sou o PSB, que persegue até aliados".
Anti-PT - João Campos segue atacando o PT. Diz que o partido foi à frente do Campo das Princesas "chamar Arraes de caduco, Pinochet de Pernambuco".
Anti-PT - João Campos recorre à tese repisada por Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB: "O PT, entre o Brasil e o PT, sempre vai ficar com o partido".
João Campos vai na tese de confrontar Marília, como aliados já pregavam. "A candidata fala e parece que não foi vereadora. Ela foi secretária de qualificação profissional de Geraldo Julio". E ataca: no discurso, cabe tudo". no debate da @radiojornalpe
João Campos enumera ações no legislativo, diz que discutiu Fundeb, fou membro da Comissão de Educação... Marília reage: "Fui presidente da Frente parlamentar de áreas conurbadas, ninguém é vereador três vezes numa eleição difícil como essa...".
Marília prossegue: "Quem tava lá era eu quando vocês colocaram polícia por cima dos professores..."
Ainda no domingo, dia do 1º turno, socialistas já alertavam, como a coluna cantara a pedra, que a "invertida", como eles definem, que João Campos deu na prima, Marília Arraes, durante o único debate de TV da primeira fase da campanha, fora só uma amostra do que viria.
Detalhes da narrativa de Marília vêm sendo anotados pela campanha do PSB e passarão a ser confrontados. "Ela carrega uma fragilidade, enquanto ator político. Vamos atirar nessa fragilidade, como, por exemplo, ficar falando de sobrenome Campos e Arraes", diz uma fonte em reserva.
A mesma fonte segue: "Com isso, ela passou recibo de que aposta em ser neta de Arraes. É inconcebível que alguém que queira comandar uma cidade como Recife se apoie em um argumento desse".
Ainda sobre a decisão de apoiar Marilia Arraes, Ricardo Teobaldo, presidente do Podemos em PE: "Marília não é esse PT que está aí nas gestões do PSB. Esse PT tirou ela da disputa pelo Governo do Estado (em 2018), quis tirar ela da disputa no Recife".
Há uma intenção de massificar que os membros do PT, que comungam com o PSB, jogam contra a candidatura de Marília Arraes.
Ricardo Teobaldo prossegue: "O que nos resta é votar na continuidade do PSB ou em Marília". Na análise do deputado, "o anti-PSB, hoje, é maior do que o anti-PT".
No day after do 1º turno, o presidente estadual do Podemos, Ricardo Teobaldo, evita culpar os adversários pelo que deu errado na campanha da delegada Patrícia. "Patrícia foi atropelada por ela mesma", pondera à coluna e prossegue: "Aquilo que ela falou tirou ela do 2º turno".
O dirigente faz referência às postagens feitas pela delegada em sua rede social, nas quais, entre outras coisas, ela chama o Recife de "Recífilis".
Mendonça levou o material à TV. Na campanha de Patrícia, isso foi encarado como uma "declaração de guerra". Teobaldo, entretanto, não atribui o ônus ao democrata. "O motivo de ela ter perdido(...)foi que ela falou aquilo e a população ficou contra. Mendonça bateu, todos bateram".
Primeira ✋> Reeleito em 1º turno, com 54,26% dos votos, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, que preside o PL no Estado, se reuniu na tarde desta terça (17), com a candidata à Prefeitura do Recife, Marília Arraes, e formalizou apoio a ela no 2º turno.
Anderson Ferreira, que tem nome cotado para disputar o Governo do Estado em 2022, considera que Recife e Jaboatão "são juntas as locomotivas de desenvolvimento da Região Metropolitana".
No 1º turno, o PL apoiou o candidato do Democratas à Prefeitura do Recife, Mendonça Filho, que declarou neutralidade, nesta segunda (16), no 2º turno, posição que também cabe para sua candidata à vice, Priscila Krause.