1/ Grande parte da confusão da COVID no Brasil é, no fundo, um grande temor que a "segunda onda" da Europa venha para cá. No zerobias.info também há gráficos internacionais da evolução da pandemia, incluíndo os países europeus que considero relevantes.
2/ O site já foi atualizado com os dados internacionais de hoje e os gráficos mostram com clareza que esse novo movimento de subida já está cedendo em muitos países, com exceção da Itália, dentre os países que acompanho.
3/ Como o inverno ainda está chegando no hemisfério norte e as temperaturas mais baixas dos próximos meses são favoráveis a proliferação de doenças respiratórias, ainda há a possibilidade de novos aumentos.
4/ Contudo, a redução nos índices de mortalidade diária, que o gráfico em anexo mostra, já enfraquece o discurso de "pânico generalizado" promovido pela mídia daqui.
Por fim, na minha opinião não há segunda onda, pois é o mesmo vírus e não há reinfecção.
5/ O novo crescimento é resultante do aumento natural da proliferação do vírus nos países que foram mais radicais nas quarentenas, onde a população que não foi exposta está sendo atingida somada às menores temperaturas da chegada do inverno.
6/ A exposição dessa parcela da população, que tinha a ilusão de estar protegida pelas medidas restritivas, iria acontecer mais cedo ou mais tarde.
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1/ Felizmente ganhei muitos seguidores nos últimos dias, sejam todos bem-vindos! Talvez muitos desses novos seguidores não saibam, mas eu possuo um site bem detalhado com literalmente centenas de gráficos sobre a situação dos óbitos no Brasil. É o zerobias.info.
2/ É um dos poucos sites que possui informações detalhadas sobre os óbitos classificados pela data efetiva do óbito, não apenas os óbitos ordenados pela data de digitação, oficialmente chamados de óbitos notificados pelo @minsaude.
3/ Os dados dos óbitos por data efetiva do óbito são disponibilizados semanalmente às quarta-feiras pelo MS numa base chamada SRAG, que possui uma seção exclusiva para ela no site.
1/ Agora a mídia está falando que os "especialistas' estão preocupados com a queda de anticorpos e a "possibilidade de reinfecção" e mais uma vez, na minha opinião, é mais uma tentativa de causar pânico. Vamos responder por partes.
2/ Sobre a questão dos anticorpos, segue um gráfico ilustrativo que mostra a curva da presença dos anticorpos após a exposição ao vírus, também mostra a curva de um exame PCR bem regulado.
3/ É uma curva ilustrativa, há variações na duração da presença de anticorpos e até pessoas que ficam com os anticorpos em circulação por mais tempo.
1/ O Daniel Tausk, que não tem conta no Twitter, faz um trabalho de formiguinha sensacional digitando diariamente os dados de internação do relatório da COVID da cidade de SP, são os dados mais atualizados da cidade. Há um aumento nos números mais recentes.
2/ Aparentemente nos dados de internação da base SRAG há um atraso de alguns dias dependendo da cidade. Os da cidade de SP tem dados até o dia 18/11, mas talvez não seja totalmente completos nos últimos dias, vou comparar com os dados do Daniel para entender melhor.
1/ Começando a investigar as internações da base SRAG de hoje, segue o primeiro gráfico (versão provisória antes de ir para o site), que produzi das internações hospitalares da cidade de SP.
2/ Separei os hospitais que são de administração pública, pela classificação de natureza jurídica do SUS, dos que não são geridos por entidades de governo, que não necessariamente são privados. É uma primeira separação que pode ser revista.
3/ Com isso, notamos um comportamento totalmente diferente dos hospitais não-públicos, que estão com o crescimento do número de internações desde o início de outubro.
Seguem os gráficos dos aumentos das notificações dos principais estados do Brasil divido pelas cidades mais relevantes. Em TODOS eles há um "vale" na data do apagão e um crescimento em seguida. É óbvio que esse aumento tem bastante correlação com o apagão.
Lembrando que o "apagão" corresponde as datas nas quais os sistemas do SUS estiveram paralizados em função do ataque dos hackers e não houve digitação de óbitos, que provavelmente estão sendo compensadas nas datas futuras.
1/ A base SRAG, que registra todos os atendimentos em unidades de saúde relacionadas a síndromes respiratórias, classe de doenças que inclui a COVID, teve uma atualização relevante recentemente.
2/ Agora é possível diferenciar óbitos DE COVID de óbitos COM COVID, onde o paciente tinha diagnóstico de COVID mas a causa do óbito foi outro.
3/ Um colega analisou a base e infelizmente há apenas 877 óbitos nessa nova classificação, de um total de 159.138 óbitos DE COVID presentes na última edição da base, atualizada com os dados até o dia 16/11.