Seguem os gráficos dos aumentos das notificações dos principais estados do Brasil divido pelas cidades mais relevantes. Em TODOS eles há um "vale" na data do apagão e um crescimento em seguida. É óbvio que esse aumento tem bastante correlação com o apagão.
Lembrando que o "apagão" corresponde as datas nas quais os sistemas do SUS estiveram paralizados em função do ataque dos hackers e não houve digitação de óbitos, que provavelmente estão sendo compensadas nas datas futuras.
Acabei não colocando o de SP.
Só entenderemos com mais certeza esses aumentos com a liberação da próxima base SRAG, prevista para amanhã.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
1/ Começando a investigar as internações da base SRAG de hoje, segue o primeiro gráfico (versão provisória antes de ir para o site), que produzi das internações hospitalares da cidade de SP.
2/ Separei os hospitais que são de administração pública, pela classificação de natureza jurídica do SUS, dos que não são geridos por entidades de governo, que não necessariamente são privados. É uma primeira separação que pode ser revista.
3/ Com isso, notamos um comportamento totalmente diferente dos hospitais não-públicos, que estão com o crescimento do número de internações desde o início de outubro.
1/ A base SRAG, que registra todos os atendimentos em unidades de saúde relacionadas a síndromes respiratórias, classe de doenças que inclui a COVID, teve uma atualização relevante recentemente.
2/ Agora é possível diferenciar óbitos DE COVID de óbitos COM COVID, onde o paciente tinha diagnóstico de COVID mas a causa do óbito foi outro.
3/ Um colega analisou a base e infelizmente há apenas 877 óbitos nessa nova classificação, de um total de 159.138 óbitos DE COVID presentes na última edição da base, atualizada com os dados até o dia 16/11.
1/ Finalmente pude analisar com calma os dados da base SRAG do dia 16/10, a única fonte de informação oficial da COVID com óbitos pela data efetiva do óbito do paciente, não da data quando o óbito foi contabilizado, que são os dados divulgados diariamente pela mídia.
2/ Pelas informações da última edição semanal da SRAG, apenas há crescimento no Amazonas, Santa Catarina e em Roraima. Tanto no AM quanto em SC, é possível que tenha sido um pico, já que há sinais de nova queda, mais fortes no AM.
3/ Em RR seria um crescimento pequeno, mas sem sinais de queda.
1/ O infectologista David Uip afirmou que São Paulo não está diante de uma possível segunda onda de Covid-19.
2/ Na avaliação do médico — que integra o Centro de Contigência do Coronavírus —, o aumento de novos casos significaria, na verdade, um agravamento da primeira onda que atingiu o estado.
3/ “Minha opinião, falando como David Uip e não em nome do centro de contingência, é que não há uma segunda onda em São Paulo, e sim uma continuidade da primeira onda. Nosso número de infectados nunca foi um número que chegou perto ao de outros países, e depois caiu.
Site atualizado. A instabilidade continua. Aparentemente a instabilidade é maior nos números das capitais. São Paulo e Curitiba particularmente com muita oscilação. Ainda tentando entender o cenário pós-hackers. zerobias.info
Na esperança da base SRAG de amanhã fornecer uma visão mais clara do cenário atual.
Não fiz nenhuma análise da situação atual no site, mas já coloquei comentários do que já considero diferente e merece ser estudado com mais detalhe.
1/ No post anterior, vimos que o IFR, a taxa de mortalidade da COVID entre os que foram infectados seria de 0.57%. Esse valor é compatível com as medidas draconianas que estão sendo feitas no Brasil e no resto do mundo?
2/ A taxa de mortalidade é o principal indicador do grau de severidade de uma pandemia por diversos órgãos de saúde do mundo, inclusive o CDC norte-americano.
3/ O grau de severidade de uma pandemia (Pandemic Severity Index) segue a mesma filosofia da classificação de furacões, onde a Categoria 1 é a mais leve e a 5 a mais grave.