1/ É triste ver políticos populistas decretarem medidas descabidas para "proteção" da COVID, como tais medidas não possuíssem efeitos colaterais, não só econômicos, mas em vidas mesmo. E ainda insuflam que agem em nome da ciência. Não posso ficar calado.
2/ O CDC dos EUA, que seria algo entre a Anvisa e o MS de lá, possui um índice de severidade de pandemias que regula a proporção das medidas de contenção a serem tomadas chamado Pandemic Severity Assessment Framework (PSAF).
3/ Quando a COVID atingiu em cheio a Europa e os EUA em março e abril, os estudos (errados!) da época previam que a COVID seria comparável à gripe espanhola de 1918, uma pandemia de grau máximo, e os governos tomaram medidas proporcionais a uma ameaça dessa magnitude.
4/ Com o passar do tempo está muito claro que o risco da COVID nem chega perto da gripe espanhola, mas os governos continuam a tomar medidas indicadas apenas para pandemias da maior gravidade possível, onde acabam gerando malefícios desproporcionais ao risco da doença.
5/ Um remédio só é prescrito quando os seus benefícios superam os seus riscos e efeitos colaterais. Aparentemente esse princípio básico da medicina é totalmente ignorado pelos governos nas suas medidas restritivas desproporcionais.
6/ A própria metodologia do CDC prevê que se faça uma avaliação inicial e posteriormente uma revisão da pandemia, quando já houver maior conhecimento da doença. Infelizmente o CDC nem fez a avaliação inicial, tampouco a revisão.
7/ Na literatura mundial, só achei um estudo brasileiro de avaliação inicial, feito em abril, que naturalmente seguiu o tom catastrófico dos meses iniciais da pandemia. scielo.br/scielo.php?scr…
8/ No site do CDC há um guia simplificado para a avaliação no link: wwwnc.cdc.gov/eid/article/19…. Não fiz uma análise rigorosa (que deveria ter sido feita por algum órgão competente faz tempo), mas acho bem difícil que a COVID tenha grau maior que "moderado" na escala.
9/ Enquanto isso, os governos seguem promovendo novos lockdowns alegando estarem embasados na ciência! É muita cara de pau e hipocrisia!
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1/ Os coronalovers estão mostrando o gráfico abaixo (o que está em inglês) publicado pelo @BNODesk entre outros, e afirmando que estamos na semana mais mortal da COVID. Essa informação é verdadeira, mas, como sempre, falta contexto.
2/ O gráfico até dá algumas pistas, mas o dos continentes do zerobias.info é mais esclarecedor.
3/ O aumento no total de óbitos no mundo, pelo que o gráfico de continentes evidencia, claramente é causado pelo crescimento na Europa. O outro gráfico até tem essa informação, reconheço, mas de forma menos explícita.
1/ Grande parte da confusão da COVID no Brasil é, no fundo, um grande temor que a "segunda onda" da Europa venha para cá. No zerobias.info também há gráficos internacionais da evolução da pandemia, incluíndo os países europeus que considero relevantes.
2/ O site já foi atualizado com os dados internacionais de hoje e os gráficos mostram com clareza que esse novo movimento de subida já está cedendo em muitos países, com exceção da Itália, dentre os países que acompanho.
3/ Como o inverno ainda está chegando no hemisfério norte e as temperaturas mais baixas dos próximos meses são favoráveis a proliferação de doenças respiratórias, ainda há a possibilidade de novos aumentos.
1/ Felizmente ganhei muitos seguidores nos últimos dias, sejam todos bem-vindos! Talvez muitos desses novos seguidores não saibam, mas eu possuo um site bem detalhado com literalmente centenas de gráficos sobre a situação dos óbitos no Brasil. É o zerobias.info.
2/ É um dos poucos sites que possui informações detalhadas sobre os óbitos classificados pela data efetiva do óbito, não apenas os óbitos ordenados pela data de digitação, oficialmente chamados de óbitos notificados pelo @minsaude.
3/ Os dados dos óbitos por data efetiva do óbito são disponibilizados semanalmente às quarta-feiras pelo MS numa base chamada SRAG, que possui uma seção exclusiva para ela no site.
1/ Agora a mídia está falando que os "especialistas' estão preocupados com a queda de anticorpos e a "possibilidade de reinfecção" e mais uma vez, na minha opinião, é mais uma tentativa de causar pânico. Vamos responder por partes.
2/ Sobre a questão dos anticorpos, segue um gráfico ilustrativo que mostra a curva da presença dos anticorpos após a exposição ao vírus, também mostra a curva de um exame PCR bem regulado.
3/ É uma curva ilustrativa, há variações na duração da presença de anticorpos e até pessoas que ficam com os anticorpos em circulação por mais tempo.
1/ O Daniel Tausk, que não tem conta no Twitter, faz um trabalho de formiguinha sensacional digitando diariamente os dados de internação do relatório da COVID da cidade de SP, são os dados mais atualizados da cidade. Há um aumento nos números mais recentes.
2/ Aparentemente nos dados de internação da base SRAG há um atraso de alguns dias dependendo da cidade. Os da cidade de SP tem dados até o dia 18/11, mas talvez não seja totalmente completos nos últimos dias, vou comparar com os dados do Daniel para entender melhor.
1/ Começando a investigar as internações da base SRAG de hoje, segue o primeiro gráfico (versão provisória antes de ir para o site), que produzi das internações hospitalares da cidade de SP.
2/ Separei os hospitais que são de administração pública, pela classificação de natureza jurídica do SUS, dos que não são geridos por entidades de governo, que não necessariamente são privados. É uma primeira separação que pode ser revista.
3/ Com isso, notamos um comportamento totalmente diferente dos hospitais não-públicos, que estão com o crescimento do número de internações desde o início de outubro.