O garoto brasileiro que teve seus órgãos removidos enquanto estava vivo:
AVISO: O conteúdo a seguir pode conter gatilhos de homicídio. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Paulo Versoni Pavesi era filho de Rosângela e Paulo Pavesi, irmão de Adriana. Paulinho, como carinhosamente era chamado por seus familiares, era um bom filho, estudioso e um menino de bom coração. Morava no bairro São Benedito, em Poços de Caldas (MG).
Em 19 de abril de 2000, ele estava brincando com amigos na área da piscina do prédio de onde morava, quando resolveu mostrá-los que conseguia se pendurar na grade de proteção, mas como suas mãos estavam molhadas por ter nadado na piscina, perdeu o equilíbrio ao se inclinar.
Paulinho caiu de uma altura de dez metros e atingiu uma cabine de concreto, local em que os porteiros trabalhavam. Mesmo com o impacto da queda, ele permanecia consciente e chorava por causa da dor.
Quando Rosângela, sua mãe, chegou no local, ele continuou a chorar, e quando ela percebeu que havia um corte com sangramento na cabeça de seu filho, foi imediatamente ao hospital que ficava na esquina com a vizinha, pois seu marido estava viajando.
O hospital em questão, era o Pedro Sanches, vinculado ao SUS. Paulinho chegou com ferimentos em seu rosto, com inchaço nos olhos e ao dar entrada, os médicos passaram uma série de exames.
Com o resultado, puderam descobrir que ele teve traumatismo craniano e com a tomografia, identificaram coágulos no seu cérebro e acharam necessário fazer uma intervenção cirúrgica para retirar. Paulo chegou no hospital a tempo para acompanhar o estado de saúde de seu filho.
A cirurgia durou cerca de três horas e segundo um dos médicos que falou com seu pai, o filho ficaria bem, mas teria risco de ficar com algumas sequelas, como convulsões, mas que poderiam ser controladas através de medicamentos.
Os médicos não informaram sobre previsão dele receber alta e, por isso, Paulinho continuava em coma induzido na UTI. No entanto, na manhã do dia seguinte, a situação mudou.
O mesmo médico chamou o pai mais uma vez para falar do estado do garoto, mas que, dessa vez, ele havia apresentado uma piora durante a madrugada, como aumento de febre e que o mesmo não respondia a qualquer estímulo.
Após ter voltado para casa para conversar com parentes sobre a situação do filho, um neurologista do hospital ligou para Pavesi afim de conversar com o mesmo e sua esposa. Quando chegaram no local, receberam a notícia de que Paulinho faleceu.
O médico Sérgio Gaspar foi quem decretou a morte encefálica, mas para a comprovação do resultado, requereu mais exames para obter o diagnóstico. O que, com o tempo, a Polícia Federal concluiu, através de um inquérito, que o exame foi feito de forma irregular.
Como os pais não sabiam disso e confiaram nos médicos, autorizaram a doação, pois era uma criança saudável. Com a aprovação, os médicos transferiram de hospital e retiraram os seus órgãos enquanto ainda estava vivo, sem esperar que morresse ou que saísse certificado de óbito.
Para retirar os órgãos, era necessário chamar a central de transplantes da cidade de Poço de Caldas, a MG Transplante, mas a central que os médicos encaminharam o garoto era clandestina e chamava-se MG Sul Transplante.
A MG Sul Transplante estava registrada como ONG e tinha nome similar ao do órgão estadual responsável pelo procedimento.
O exame de angiografia que foi feito no Hospital Pedro Sanches, e apresentado por eles na Justiça, mostrava que havia circulação de sangue no cérebro de Paulinho. O que evidenciou que o mesmo não teve morte encefálica como o diagnóstico apontava.
Segundo o livro "Tráfico De Órgãos No Brasil: O que a máfia não quer que você saiba", escrito por Paulo, os médicos interromperam o tratamento propositalmente e tentaram ferir a jugular e a artéria carótida de Paulinho.
Pavesi desconfiou do esquema que fizeram por ter recebido contas hospitalares que totalizavam no valor de R$ 11 mil e, após pesquisar, descobriu que, como a operação de retirada de órgãos é feita com recursos do SUS por um órgão estadual, o valor cobrado era incoerente.
Álvaro Ianhez, médico nefrologista, foi apontado como um dos fundadores da ONG MG Sul Transplantes e foi um dos que atendeu o garoto. Sérgio Gaspar contou com a ajuda de mais dois médicos para a retirada de órgãos: Celso Scafi e Cláudio Fernandes.
Paulo quis acionar a ONU, mas não foi efetivo, pois só é possível quando não se tem mais decisão para recorrer, já que as instâncias recursais não foram esgotadas para o processo transitar em julgado.
Em 2008, pediu e conseguiu asilo humanitário na Itália por ter sofrido ameaças de morte. E, em 2014, a polícia determinou prender três dos sete médicos envolvidos.
Fernandes e Scafi foram presos e sentenciados em 17 e 18 anos, respectivamente, pelo crime, enquanto Gaspar ficou foragido por quase um mês, se entregando após ambos terem sido soltos e ficou preso do dia 11 ao dia 13 de Março.
Em 2016, a sentença foi anulada e o processo teve que retornar a Poço de Caldas para que pudesse acontecer um novo julgamento em primeira instância. Eles esperam o julgamento em liberdade.
Pavesi tem um canal no YouTube para detalhar sobre o caso e fez uma live intitulada "O fim do caso Paulinho Pavesi", anunciando que iria fazer greve de fome até que o caso fosse resolvido.
Vários internautas se mobilizaram e subiram a hashtag #SomosTodosPavesi no Twitter, e alguns famosos gravaram vídeos para demonstrar apoio ao pai.
Em um momento da live, ele disse: "Sete pessoas se juntaram para matar uma criança de 10 anos de idade. Uma criança que foi sedada, uma criança que não teve direito de se defender. Eles tiraram os órgãos dessa criança viva, que é meu filho, e venderam esses órgãos".
Os condenados por retirar os órgãos de Paulinho não serão julgados, visto que a pena por remoção de órgãos (lei 9.434/97, § 4 do art. 14) foi anulada para serem julgados por homicídio doloso (art. 121). Até o momento da divulgação dessa thread, o crime continua impune.
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