Thread by @FabioTalhari

Amigos, se fossem colocados todos os economistas do mundo em um paredão, e sob mira de fuzis dissessem "Entrem em acordo, senão morrem!", acho que morreriam todos... a análise econômica valorativa tem viés ideológico. As 3 principais correntes estão na imagem.

Por conta da aplicação dessas orientações, e considerando a presença do Estado, maior ou menor, como fator de diferenciação, podemos alinhavar 5 situações. O Brasil NUNCA avançou do keynesianismo para uma experiência liberal, e o está tentando agora.

Mas todos economistas concordam que é preciso crescer, e para isso é necessário PRODUÇÃO. Os fatores de produção são 3, e cada um tem uma remuneração específica. O fato TERRA (espaço), contudo, costuma ser fixo, muito difícil de se alterar, nos curto e médio prazos.

Por se fixo, o fato Terra não é considerado no gráfico da produção, que é uma função matemática, Q=f(K,L), onde K é CAPITAL e L é TRABALHO: a produção é resultante da combinação de CAPITAL e TRABALHO, como se vê dos gráficos abaixo, sendo K no eixo vertical e L no horizontal.

Portanto, não é só o trabalho que produz, é NECESSÁRIO capital. E este vem de 3 fontes, como no quadro. O Brasil SEMPRE operou na dependência do CAPITAL PÚBLICO. Com isso, aqui surgiu uma forma nociva de oligopólio, o "capitalismo de compadrio", entre agentes públicos e privados.

No "capitalismo de compadrio", os agentes públicos dominam o suprimento de capital e, com isso, "enfiam a picareta" no fluxo. Somente crescem as empresas que têm acesso a esse capital público, de baixo custo, a juros subsidiados - quadro que se manteve com juros altos no Brasil.

Isso "trava" o crescimento. Em uma Economia próspera e ágil, a principal fonte de capital é PRIVADA, e não é na renda fixa, sobre títulos de dívida do Governo, mas principalmente nas Bolsas, no Mercado de Capitais, que é de onde as empresas devem retirar seu financiamento.

Ao baixar os juros básicos no Brasil, o Banco Central, em sintonia com o Ministério da Economia, faz com que os detentores de capital saiam da renda fixa e entrem no mercado de capitais, bem como reduzem o custo do dinheiro (juros) no mercado financeiro. Favorecem o fluxo de $$$!

Claro que perder o controle do suprimento de capital é uma ideia que desagrada muito aos políticos. Daí figuras como o"1º ministro" chiam para valer!