Venezuela apresenta ao mundo um processo eleitoral firme, com cuidados tanto em relação ao COVID como em relação à transparência e participação popular.
1. As seções eleitorais são seguras e, por conta da COVID, apenas pessoas que votam naquela seção e apresentam documento com foto podem entrar.
Na entrada da seção (a maioria em escolas), as pessoas ficam em cadeiras com distanciamento social. (+)
2. Quando as pessoas são chamadas a entrar na sala de votação é realizado mais um procedimento de biossegurança com álcool.
Em algumas seções é realizado por militares, outras pela milícia bolivariana e em outras por pessoas do CNE (poder eleitoral). (+)
3. A primeira parte na sala de votação é a apresentação do documento e a biometria.
Apenas a pessoa cadastrada, com a digital cadastrada consegue ativar a urna eletrônica.
Após a confirmação eletrônica, a pessoa é autorizada a seguir sozinha para a cabine de votação.
4. A urna eletrônica é moderna e, até o momento, não teve nenhum informe de mal funcionamento no país.
A pessoa vota tanto na lista do partido de sua preferência (107 partidos) e nominalmente na pessoa de sua preferência (14 mil candidaturas, sendo 90% de oposição).
5. Por segurança, o voto na urna eletrônica gera um comprovante impresso que, após a pessoa conferir se realmente tem o partido e o nome de quem votou, é depositado pela pessoa em uma urna de papel.
Essa urna serve para auditorias e conferências da validade das atas. (+)
6. Os votos são conferidos também com a assinatura e a digital de cada pessoa na lista da seção eleitoral.
Tanto a máquina de biometria, a urna eletrônica, a urna de papel como a lista assinada são auditadas para validação dos votos daquela seção eleitoral. (+)
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Nesse domingo aconteceu a 26ª eleição desde a primeira vitória de Hugo Chávez em 1998.
A Venezuela foi o país das Américas que mais realizou eleições, referendos revogatórios de mandatos e outros referendos nesse período.
Você sabia disso? (+)
Entre essas 26 votações estão os chamados "referendos revogatórios", que são votações no meio do mandato de presidente onde a população avalia se ele tem atendido às expectativas e, caso não tenha e perca o referendo, são convocadas novas eleições.
Chegar na vizinha Venezuela é ver o que poderia ser do Brasil se tivéssemos um governo que leva a sério a pandemia do COVID 19...
Entenda aqui como a Venezuela perdeu 913 vidas na pandemia e o Brasil é o segundo no mundo com mais mortes, ultrapassando 175 mil... (segue o fio)
1. Começando do início: quem chega a esse país, ao dar os primeiros passos é recebido por um agente de saúde com EPI hermeticamente fechado e pulverizando produto desinfetante na sola do sapato de todas as pessoas.
Nenhum vírus é trazido pela sola de viajantes ao país. +
2. No primeiro edifício existe uma câmara de desinfecção que as pessoas entram para medir a temperatura e fazer a desinfecção externa com pulverização sobre as roupas, bagagem de mão e corpo exposto.
O vírus já não chega mais também por contatos externos. +
Biden já está mais de 3 milhões de votos à frente de Trump, no entanto, pela lógica do sistema eleitoral, a vitória ainda é incerta na quantidade de delegados.
O desafio é conquistar 270 votos nos colégios eleitorais e, até o momento, ele tem 224. (olha isso)
Os votos pelo correio estão sendo apurados (que costumam ser de maioria democrata) e Biden já tem a vantagem em alguns estados importantes:
Maine (4), Wisconsin (10), Arizona (11) e Nevada (6)
Confirmando esses estados, faltam apenas 15 votos, e olha só:
Esses 15 votos pendentes poderiam vir qualquer dos 3 estados que estão MUITO DISPUTADOS no momento:
MICHIGAN (16 votos)
GEORGIA (16 votos)
NORTH CAROLINA (15 votos)
Nos três os votos pelo correio têm feito a diferença e estão diminuindo a vantagem de Trump (veja em detalhes)
A contagem segue apertada (com chances de vitória para ambos ainda) faltando apenas 9 estados para o fim da apuração.
Enquanto isso, Trump faz discurso alegando fraude, dizendo que já venceu e que levará o resultado para a Suprema Corte (e tem mais)
Trump tentou de todas as formas fraudar essas eleições: deslegitimou os votos pelo correio (que historicamente são da maioria democrata), estimulou ataques aos comícios democratas, disse que não aceitaria os resultados e até estimulou boca de urna ARMADA nos dias de votação... +
Essas eleições estão batendo o recorde de participação de muitas décadas. A política genocida de Trump na pandemia e sua incompetência na maior crise do século nesse país estimularam um voto anti-Trump em muita gente!
#Desabafo
Todos os dias vem alguém me marcar em posts de gente atacando ou provocando a construção ecossocialista ou o próprio Subverta ou os projetos do Bem Viver.
Na lógica da treta da internet, ficam pedindo uma resposta minha, então vim quebrar o silêncio. (segue o fio)
A crise de práxis da esquerda é algo que atinge pesado e de modo geral.
Falta de enraizamento, lógica predatória, falta de ações concretas, falta de capacidade de diálogo, falta de um programa construído "à quente", foco excessivo institucional e tantas outras coisas... +
Vencer esse processo requer uma profunda capacidade de autocrítica sincera, disposição para romper com péssimos hábitos e coragem pra fazer O QUE PRECISA SER FEITO, considerando sempre o senso de urgência da soma de todas as crises e do desastre ambiental planetário. +