Para encerrar o assunto, compartilho trecho da nota da Editora Globo sobre o vídeo compartilhado pela PM e aproveito para expor a metodologia da apuração.
"A reportagem atacada pela PM usa dados oficiais da própria corporação para mostrar o aumento do consumo de munição. (+)
"A reportagem atacada pela PM usa dados oficiais da própria corporação para mostrar o aumento do consumo de munição. (+)
A matéria foi feita com base nos “mapas de munição”, produzidos quinzenalmente por cada batalhão para contabilizar a quantidade de projéteis descartada após uso e em depósito. Foram analisados os “mapas de munição” de julho, setembro e novembro. (+)
No mapa da segunda quinzena de novembro, produzido no início de dezembro, consta que havia 810 projéteis de fuzil calibre 556 e 2.449 projéteis de fuzil calibre 762 em processo de eliminação, por uso “em serviço”. (+)
Já no referente à primeira quinzena, consta que havia 715 projéteis de fuzil calibre 556 e 2.264 de calibre 762 em processo de eliminação por uso “em serviço”. Só as munições que constam como usadas “em serviço” foram consideradas. (+)
Os projéteis “inservíveis” — munição vencida, por exemplo — não entraram na conta. A quantidade de novembro, quando comparada à registrada nas duas quinzenas de julho, é três vezes maior. E, quando comparada à registrada em setembro, é 75% maior".
A PM foi procurada antes da publicação e alegou que o crescimento no número de munição descartada aconteceu porque “o material é reunido durante vários meses e encaminhado num único montante” para a eliminação. A resposta, claro, foi registrada na reportagem.
Abaixo, os mapas de munição do 15º BPM citados na reportagem. 
No mais, agradeço as manifestações de apoio — muitas de referências que tenho na profissão. Obrigado mesmo.
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